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Pai levou filho menor para o Egipto

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Um cidadão egípcio veio até Braga passar férias na casa da ex-mulher. Regressou no passado dia 18 e levou o filho sem o consentimento da mãe, Raquel Silva, que quer o menor de volta. Mas até agora tem esbarrado nos muros que a separam do "amor da sua vida".


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Recordações do pequeno Gabriel mantêm Raquel na luta pelo seu regresso​

Raquel Silva está disposta a tudo para reaver o pequeno Gabriel El Hawash Silva, de quatro anos de idade. Propõe-se, inclusive, a fazer greve de fome, junto das autoridades competentes. "O meu filho no Egipto não fica", garantiu Raquel Silva, que se sente impotente face às inúmeras tentativas, todas sem resposta ou quando existem são vagas. Procura ajuda para conseguir trazer o filho de regresso a casa.

"Nós casámos em 2007, mas depois não aguentei ficar lá porque o país não tem as mesmas condições que Portugal para o meu filho crescer bem e feliz", disse a lisboeta a residir em Braga. O casamento desfez-se e regressou a Braga. "Nunca pensei que ele fosse capaz de fazer uma coisa destas. Ele tem problemas psicológicos e nunca encarou bem o divórcio", revelou Raquel Silva, que teme pelas condições básicas de vida do pequeno Gabriel, pois o menor não fala árabe e o pai não sabe a língua de Camões.

Raquel Silva conseguiu chegar à fala com a avó egípcia do Gabriel, mas esta disse não saber de nada, e do irmão do pai, ouviu ameaças de morte. "Disseram-me que se eu fosse lá que mal saísse do aeroporto pegavam em mim e faziam-me desaparecer", afirmou Raquel Silva que já avançou, para o Tribunal de Braga, com um Pedido Parental, até porque o menino, apesar de ter nascido no Egipto, tem nacionalidade portuguesa.

"Estou agora à espera de ver o que o Ministério Público vai fazer e as embaixadas também, pois se houver gente com poder, a polícia de lá mexe-se", afirmou a mãe de Gabriel, que tem andando num "ping-pong" burocrático entre SEF, PJ e Embaixadas.

Jornal de Notícias
 
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