Congressista atingida num tiroteio nos EUA

A congressista democrata norte-americana Gabrielle Giffords, do estado do Arizona, foi hoje, sábado, atingida num tiroteio registado em Tucson, num evento público. As primeiras informações relatavam a sua morte, mas a notícia já foi desmentida.

De acordo com a agência Associated Press, uma pessoa morreu e 12 ficaram feridas no tiroteio, incluindo elementos do gabinete da congressista.

O jornal New York Times dá conta que a congressista, de 40 anos, foi atingida na cabeça e transportada para uma unidade hospitalar em Tucson, desconhecendo-se o seu estado de saúde.

Ainda de acordo com o jornal, o tiroteio aconteceu num supermercado em Tuscon, onde a congressista participava num evento público com a população local.

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Autoridades analisam pacote suspeito dirigido ao gabinete de Gabrielle Giffords

As autoridades norte-americanas estão a analisar um pacote suspeito enviado para o gabinete da parlamentar democrata Gabrielle Giffords, gravemente ferida a tiro num tiroteio que fez seis mortos no Arizona, anunciou a cadeia de televisão Fox News.

O pacote, dirigido à parlamentar antes do tiroteio, estava dissimulado como uma caixa de café, segundo a cadeia, que não revelou mais pormenores.

Gabrielle Giffords, 40 anos, está hospitalizada em estado grave.

O tiroteio, que ocorreu durante uma manifestação política, provocou uma onda de choque no país.

O presidente norte-americano Barack Obama, numa intervenção em directo na televisão, denunciou a situação como "uma tragédia para todo o país".

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Suspeito de matar seis pessoas a tiro é um "jovem atormentado"

Jared Lee Loughner, 22 anos, suspeito de matar seis pessoas a tiro, nos Estado Unidos da América, deixou mensagem no Facebook a pedir desculpa antes do ataque e vídeos no Youtube que mostram "um jovem atormentado".

Quem conhece Jared diz que apresenta problemas psicológicos. "Ele tem um passado traumático e é uma pessoa instável", afirma a xerife Clarence Dupnik, horas depois do tiroteio em que é suspeito de matar seis pessoas e ferir gravemente a congressista democrata Gabrielle Giffords.

Segundo o jornal New York Daily News, foi descoberto, na casa de Jared Loughner, um santuário com um crânio em cima de uma panela cheia de laranjas. Além do santuário, existe, ainda, uma fila de velas cerimoniais e um saco de terra.

Os investigadores concentram-se, agora, no paradeiro de Jared nas redes sociais.

Uma hora antes do tiroteio ter acontecido, Jared deixou uma mensagem de despedida enigmática no seu perfil do Myspace: "Adeus amigos. Queridos amigos ... por favor, não fiquem zangados comigo".

Num vídeo colocado no YouTube, no dia 15 de Dezembro, o alegado autor do massacre difundia a sua visão particular do terrorismo. "Se eu tiver que definir o terrorismo, um terrorista seria aquele que usa o terror, especialmente como uma arma política".

Já noutro vídeo, Jared fala sobre a política e o governo norte-americano. "Não posso confiar no actual governo dos EUA, porque esta administração está a controlar as mentes e a fazer uma lavagem cerebral, através do controlo da gramática".

O seu discurso termina com uma forte aversão à moeda dos EUA. "Eu não vou pagar a minha dívida com uma moeda que não é feita com ouro e prata".

Os seus interesses literários, expostos no perfil do Myspace, também, confirmam a complexa personalidade de Loughner.
Desde livros como "Alice no país das maravilhas" até "As Viagens de Gulliver" passando pelo Manifesto Comunista e "Mein Kampf".

O estranho carácter de Jared já tinha sido detectado pelos seus professores que avisaram a família do jovem de que este precisava de acompanhamento psicológico, diz o "The New York Times".

Os professores dizem, ainda, que Loughner, às vezes, parecia estar sob a influência de drogas.

Um ex colega de Loughner descreveu-o como sendo "um jovem atormentado e emocionalmente instável".

Jared Loughner é acusado pelas autoridades federais de cinco crimes, entre os quais homicídio e tentativa de homicídio. No entanto, desde que a polícia iniciou o interrogatório, Jared Lee Loughner manteve o silêncio.

Documentos judiciais divulgados, ontem, domingo, mostram que os investigadores encontraram um envelope, num cofre da casa onde Loughner vivia com os pais, que dizia "planeei tudo antecipadamente".

Segundo a versão inicial das autoridades, Loughner baleou na cabeça a congressista Gabrielle Giffords, durante um comício na cidade de Tucson, com uma pistola nove milímetros, semi-automática.

Em seguida, Loughner continuou a disparar à queima-roupa sobre os participantes no congresso, provocando seis mortos e ferindo 14 pessoas. "Foi um inferno", confessou uma testemunha.

Após o ataque, Jared foi detido por duas pessoas até que a polícia o prendeu.

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Congressista democrata Gabrielle Giffords já respira sem ajuda

A congressista democrata norte-americana Gabrielle Giffords, atingida com um tiro na cabeça durante um tiroteio, já consegue respirar sem assistência de um ventilador.

O neurocirurgião Michael Lemole, do University Medical Center em Tucson, estado do Arizona, disse que a equipa médica ainda mantém a paciente ligada a um tubo de respiração, esclarecendo, no entanto, que a congressista já consegue respirar sem ajuda de aparelhos.

O mesmo responsável referiu que Gabrielle Giffords, de 40 anos, está consciente, respondendo às questões colocadas pela equipa médica.

A congressista democrata norte-americana do Arizona, foi atingida num tiroteio registado no passado dia 8 de, em Tucson, num evento público, que causou seis mortos e 14 feridos.

O autor do ataque, Jared Loughner, de 22 anos, foi descrito como "mentalmente instável".

Entre as acusações a Loughner estão a tentativa de homicídio de um membro do Congresso norte-americano e o homicídio de dois elementos do governo federal.

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