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1ª Marcha Nacional Pela Igualdade, a realizar dia 11 de Junho

migel

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1ª Marcha Nacional Pela Igualdade, a realizar dia 11 de Junho de 2011 na Av. da Liberdade em Lisboa. :6_15_221:

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Somos três cidadãos portugueses com deficiência, independentes e sem ligação a nenhuma força política, religiosa ou associativa, que cansados de ver os seus sonhos roubados e direitos assassinados, resolveram agir. Queremos sensibilizar a população em geral para a nossa causa. Mostrar à sociedade e poder político, que a deficiência existe e que é vivida todos os dias. Que temos deveres mas também direitos como todos os outros cidadãos. Por isso, resolvemos nos mobilizar e sair para a rua, na tentativa de criar um movimento vivo e unido em prol de uma sociedade mais justa e inclusiva.
Sabemos onde estamos, o que queremos! Queremos ser felizes, respeitados, queremos o nosso espaço, entender que a vida não é tão complicada como nos fazem crer forçando-nos a interiorização da limitação de um caminho traçado. Caminhamos pelo direito a escolher o nosso caminho, para que nos aceitem com as nossas diferenças, mas principalmente que nos deixem fazer acontecer e, por direito, fazer parte deste mundo e com ele interagir.
Excluídos não podemos mais continuar. Nós estamos em todo o lugar e ninguém nos vê. Porquê? Porque se recusam a olhar. Estamos impedidos de entrar num hospital, clínica, restaurante, escola. Afastados do emprego, educação, transportes públicos, impedidos de ter uma simples cadeira de rodas, cegos de atravessar uma passadeira sem ajuda, surdos privados das notícias dos telejornais... Como não agirmos e nos unirmos?!
Vamos também mostrar a todos os outros que estão acamados, totalmente dependentes e seus familiares, que não estão sós. Vemo-nos neles.
Desejamos e precisamos muito da vossa colaboração e participação. Vamos provar que estão errados os que dizem que não somos unidos e incapazes de nos mobilizar. Vamos juntos caminhar por uma sociedade que se deve assumir responsável e inclusiva, em que sejam respeitados os direitos e proporcionadas oportunidades a todos por IGUAL!!
Os organizadores


Eduardo Jorge (tetraplégico e administrador do Blogue Tetraplégicos)
Miguel Loureiro (poliomiolite e administrador do Deficiente-Fórum)
Sandra Freitas
 

B@eta

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Programa da Marcha pela Igualdade

Programa da Marcha pela Igualdade

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Mais informações, aqui e aqui.

Fonte: marchapelaigualdade.com
 

B@eta

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Deficiência: Reivindicações da Marcha pela Igualdade

Deficiência: Reivindicações da Marcha pela Igualdade

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Segundo a Declaração Universal dos Direitos Humanos, “Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos…” (Artigo 1º) (1948), pelo que, o que aqui se reivindica é apenas justiça e igualdade.

Conheça, aqui, as reivindicações da Marcha pela Igualdade, a realizar-se dia 11 de Junho na Av. da Liberdade em Lisboa.

Fonte e mais informações: Marcha pela Igualdade
 

B@eta

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Cidadãos com deficiência marcharam hoje à tarde em Lisboa, em defesa dos seus direitos, nomeadamente o cumprimento do previsto na legislação, mas também exigindo menos barreiras arquitectónicas e mais apoio para a integração no mercado de trabalho
Sob o lema "Caminhamos na Diferença por Direitos Iguais", os cerca de 150 participantes na marcha que desceu a avenida da Liberdade, exigiram "a revogação do decreto-lei 290/2009 que retira direitos e reduz os apoios sociais aos deficientes, nomeadamente nas comparticipações dos medicamentos", como disse Humberto Figueiredo, pai de um jovem deficiente.

"Vimos por um lado mostrar que existimos, por outro lado ao mostrarmos que existimos conseguimos manifestar-nos em prol dos nossos interesses", disse o cidadão deficiente Pedro Alexandre.

"Há muita coisa que está prevista na legislação que não é conseguida como a atribuição de ajudas técnicas, subsídios a pessoas com invalidez e que quando se obtêm são do valor que são...", acrescentou Pedro Alexandre.

"Preconizar a entrada da pessoa com deficiência no mercado no trabalho" é outra das exigências dos deficientes, defendeu Pedro Alexandre que lamentou terem sido retirados, em 2009, alguns benefícios para a entidade patronal que empregasse deficientes.

"O mercado de trabalho é muito importante", sublinhou e prosseguiu: "Quando a pessoa pensa, 'ai coitadinho' não (é isso), a pessoa precisa de rendimentos, precisa de produzir, de se encaixar numa equipa, de se sentir útil e mais um igual aos demais, apesar das deficiências".

Outra questão é a das barreiras arquitetónicas, Pedro Alexandre lamentou que o Estado tenha legislado de modo a que os edifícios sejam adaptados às pessoas com deficiência e quando "esse mesmo Estado constrói sem cumprir o que ele próprio legislou", disse.

Também Maria Dulce Silva, psicóloga voluntária no Centro Misericórdia de Recuperação de Alcoitão, que também participou na marcha apoiando os cinco deficientes daquela instituição, afirmou à Lusa que "o país não está habilitado, do ponto de vista arquitetónico, para ter deficientes, dadas as muitas barreiras existentes".

"Assim, nunca conseguem ser autónomos", frisou.

"Em termos de transportes - disse por seu turno Pedro Alexandre - não podemos viajar nem de autocarro nem de comboio".

"A sociedade não nos permite uma integração a 100 por cento", rematou Pedro Alexandre.

Fonte: Lusa
 
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