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O reforço de capital de 500 milhões de euros que a administração do BPN propôs à tutela destina-se a colocar o valor dos fundos próprios da instituição em 300 milhões. Os restantes 200 milhões destinam-se a tapar o buraco de 200 milhões que ficam no banco após a saída dos activos problemáticos.
A injecção de capital de 500 milhões de euros que o Estado se prepara para fazer no BPN vai deixar o banco com uma situação líquida de 300 milhões de euros positivos. Os restantes 200 milhões destinam-se a anular as insuficiências de capital que vão ficar no banco apesar da transferência dos activos problemáticos para os três veículos - Parvalorem, Parups e Parparticipadas - que assumirão os restantes 1800 milhões de euros de imparidades.
Quanto a estas três sociedades, o chamado "bad bank", receberam activos totais de 3,9 mil milhões de euros e imparidades de 1,8 mil milhões.
A Parvalorem recebeu activos, crédito malparado, de 2,5 mil milhões de euros, aos quais estão associadas imparidades de 1,5 mil milhões. A Parups recebeu património imobiliário de 1,25 mil milhões, cujas imparidades são de 250 milhões. Já a Parparticipadas recebeu activos de 150 milhões de euros que não têm imparidades associadas.
Jornal de Negócios