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Défice vai ficar "claramente abaixo dos 7,3%", diz José Sócrates

florindo

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Out 11, 2006
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Dados preliminares da execução orçamental "superam as nossas expectativas", disse José Sócrates, em conferência de Imprensa.

Primeiro-ministro garante que "Portugal não precisa de ajuda externa" e diz que os rumores sobre a vinda do FMI "só prejudicam o país e o Euro".

Estão já fechadas algumas parcelas importantes da execução orçamental e "no subsector Estado e Segurança Social, os números do apuramento preliminar superam todas as expectativas", disse o primeiro-ministro.

"A comparação entre o resultado da execução e o que era a previsão do Orçamento de Estadp, temos aqui uma folga orçamental de 800 milhões de euros, ou seja, 0,5% do PIB", disse José Sócrates.

"O Estado português não só vai cumprir a sua meta orçamental de 7,3% como vai ficar claramente abaixo", disse José Sócrates. "Dados preliminares que superam as nossas expectativas", acrescentou o primeiro-ministro.

"A despesa acumulada subsector Estado ficou em 1,75%, o que compara com um aumento de 2,5%" prevista no Orçamento de Estado (OE). "Uma redução muito significativa", argumentou José Sócrates

"O aumento da receita ficou em 5,3%, o que compara com 4,5%" previsto no OE. "Boas notícias", sublinhou o primeiro-ministro.

Na Segurança Social, a evolução da previsão do saldo da "foi também um agradável surpresa", disse Sócrates. "Era de 605 milhões de euros e ficou acima dos 720 milhões de euros", especificou.

"Apuramento final ainda não está feito, mas estes dados são bem reveladores", admitiu José Sócrates, com Teixeira dos Santos, ministro das Finanças, que o acompanhava, a explicar que só depois do apuramento feito pelo Instituto Nacional de Estatística se saberão as contas finais.

"Ainda falta considerar outros sectores, mas o apuramento preliminar que já temos permite-nos concluir que não há grandes desvios em relação ao que estava orçamentado, o que constitui uma boa expectativa", sustentou José Sócrates.

"Rumores do FMI só prejudicam Portugal"

"O Governo português, e Portugal, não vai pedir ajuda financeira porque não precisa. Tem condições de se financiar no mercado e está determinado a fazer o seu trabalho, que já iniciou em 2010", garantiu José Sócrates, considerando que os dados agora apresentados são o "primeiro resultado que o país apresenta como estímulo à confiança dos mercados internacionais".

Considerando que "o que se espera dos dirigentes é uma atitude patriótica", José Sócrates disse que os "rumores sobre o FMI são especulação que só prejudica o país e ajuda os especuladores que agem contra Portugal e o euro".

Jornal de Notícias
 
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