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Especialistas espanhóis conseguiram eliminar um tumor maligno de um doente com cancro no pâncreas em estado avançado graças a uma técnica que envolveu o transplante do tumor para ratos, escreve a BBC.
O doente, norte-americano, foi diagnosticado em Maio de 2006 e restavam-lhe poucas semanas de vida. Três dos seus sete irmãos morreram com a mesma doença no pâncreas, que tem apenas uma taxa de cura de 5%.
Mais de quatro anos depois, Mark Gregoire, de 65 anos, não apresenta vestígios do tumor no seu corpo, apesar de os médicos ainda advertirem que é cedo para dizer que foi totalmente curado.
Os especialistas, da Universidade John Hopkins, nos Estados Unidos, e do Centro Nacional de Pesquisas Oncológicas de Madrid, desenvolveram as células do tumor de Gregoire em ratos de laboratório, para que pudessem testar simultaneamente a reacção do tumor a dezenas de possibilidades de medicação sem expor o doente aos possíveis efeitos secundários.
Com esta técnica, os médicos descobriram que o cancro de Gregoire podia ser tratado com a substância mitomicina-C, que inibe a divisão das células tumorais. O paciente era tratado com sessões de quimioterapia padrão para cancro de pâncreas, sem resultados, e recuperou rapidamente com o novo tratamento.
«Todos os tumores têm um ponto vulnerável, mas a dificuldade é identificar isso, tendo em conta a diversidade genética dos tumores», explicou à BBC o coordenador do estudo, Manuel Hidalgo.
«A probabilidade de que outro paciente com cancro do pâncreas tenha o mesmo tipo de tumor que Gregoire é de 1% a 3%», explica. As variações possíveis de tratamentos chegam a quase 100. «Daí a necessidade de personalizar o tratamento», afirma.
Sol
O doente, norte-americano, foi diagnosticado em Maio de 2006 e restavam-lhe poucas semanas de vida. Três dos seus sete irmãos morreram com a mesma doença no pâncreas, que tem apenas uma taxa de cura de 5%.
Mais de quatro anos depois, Mark Gregoire, de 65 anos, não apresenta vestígios do tumor no seu corpo, apesar de os médicos ainda advertirem que é cedo para dizer que foi totalmente curado.
Os especialistas, da Universidade John Hopkins, nos Estados Unidos, e do Centro Nacional de Pesquisas Oncológicas de Madrid, desenvolveram as células do tumor de Gregoire em ratos de laboratório, para que pudessem testar simultaneamente a reacção do tumor a dezenas de possibilidades de medicação sem expor o doente aos possíveis efeitos secundários.
Com esta técnica, os médicos descobriram que o cancro de Gregoire podia ser tratado com a substância mitomicina-C, que inibe a divisão das células tumorais. O paciente era tratado com sessões de quimioterapia padrão para cancro de pâncreas, sem resultados, e recuperou rapidamente com o novo tratamento.
«Todos os tumores têm um ponto vulnerável, mas a dificuldade é identificar isso, tendo em conta a diversidade genética dos tumores», explicou à BBC o coordenador do estudo, Manuel Hidalgo.
«A probabilidade de que outro paciente com cancro do pâncreas tenha o mesmo tipo de tumor que Gregoire é de 1% a 3%», explica. As variações possíveis de tratamentos chegam a quase 100. «Daí a necessidade de personalizar o tratamento», afirma.
Sol