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Líder supremo do Irão fala em "despertar islâmico"

florindo

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Out 11, 2006
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A onda de levantamentos nos países árabes é um sinal de um "despertar islâmico" inspirado pela revolução iraniana, afirmou hoje, sexta-feira, o líder supremo do Irão, o ayatollah Ali Khamenei.

"Os acontecimentos actuais no norte da África, no Egipto, na Tunísia e noutros países têm um significado particular para nós. É aquilo que se dizia a propósito do despertar islâmico da nação iraniana durante a vitória da grande revolução islâmica da nação iraniana, que se mostra actualmente", declarou o o ayatollah Ali Khamenei.

O Irão celebra esta semana o 32.º aniversário da revolução islâmica de 1979.

"Os outros povos olham para nós, e para eles (a conquista) mais importante (da revolução iraniana) é a nossa independência política e a nossa resistência face aos inimigos", adiantou.

Khamenei também acusou o presidente egípcio, Hosni Mubarak, de ser "o criado dos sionistas e dos Estados Unidos".

O tema do "despertar islâmico" do mundo árabe muçulmano domina os comentários de todos os dirigentes e da imprensa iraniana desde o início da contestação popular aos regimes na Tunísia e no Egipto, mas também no Iémen ou na Jordânia.

O site do Guia Supremo iraniano recordou esta semana uma declaração proferida em 2010 na qual o ayatollah Khamenei assegurava a uma delegação palestiniana a certeza que "um Médio Oriente se iria formar e que este Médio Oriente seria um Médio Oriente islâmico".

Este tema foi relançado pelo ministro dos Negócios Estrangeiros iraniano, Ali Akbar Salehi, que considerou na terça-feira que a revolta no Egito iria "ter um papel na criação de um Médio Oriente para todos aqueles sedentos de liberdade, de justiça e de independência".

As relações entre Teerão e o regime do presidente Hosni Mubarak são tensas desde a revolução islâmica no Irão e do reconhecimento pelo Egipto do Estado de Israel.

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