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Santana Lopes diz que PSD 'tem que ter uma grande categoria'

florindo

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Out 11, 2006
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O ex-primeiro-ministro Pedro Santana Lopes afirmou ontem ser «dos primeiros» a não se «importar muito» que José Sócrates deixe o Governo, considerando que na questão da moção de censura o PSD «tem que ter uma grande categoria».

Durante um discurso num jantar do movimento Porto Laranja, que ontem decorreu no Porto, Pedro Santana Lopes reforçou a ideia deixada à entrada aos jornalistas sobre a moção de censura anunciada pelo Bloco de Esquerda, defendendo que «quem comanda a hora da oposição é o líder da oposição».

«Na questão da moção de censura, eu acho que o PSD tem que ter uma grande categoria», realçou.

Segundo o ex-presidente do PSD, «se queriam deitar o Governo abaixo, quando foram as eleições presidenciais» teriam tomado outra posição.

«Tinham dito: nós achamos que as eleições presidenciais têm um significado político, têm que ter consequências, o país está nas ruas da amargura e este Governo tem que sair», declarou.

Santana Lopes disse ainda que os presentes haveriam de reconhecer que ele será «dos primeiros» a não se importar muito que Sócrates «deixe estas funções». «Não desejo o mal de ninguém, quero é o bem do meu país», sublinhou.

O ex-líder social-democrata recordou «a intervenção muito prudente» de Pedro Passos Coelho na noite das eleições presidenciais, depois de Cavaco Silva ter sido reeleito para um segundo mandato.

«Também teria compreendido se ele fizesse outra intervenção e dissesse: acabou», disse. Segundo Santana Lopes, esta teria sido «uma atitude bem típica da maneira de estar e de ser» do PSD, acrescentando, no entanto, compreender o caminho seguido por Passos Coelho.

«Não pode é depois aparecer alguém e dizer: isto está por pouco, estamos à espera do momento político. Desculpem, entendam-se todos. O PCP, o CDS-PP, o PS.», criticou.

O ex-primeiro ministro deixou ainda um comentário sobre o episódio com o ministro dos Assuntos Parlamentares, Jorge Lacão, sobre a redução dos deputados na Assembleia da República. «Ninguém acredite que aquilo é espontaneamente e que o engenheiro José Sócrates não sabe de nada, coitado», ironizou.

Lusa / SOL
 
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