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Poder de compra de funcionários públicos desce 9,1 pontos

florindo

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Os trabalhadores do sector público que ganham mais de 1.500 euros por mês deverão ter uma perda de poder de compra de 9,1 pontos percentuais acumulada em 2011 e 2010, anunciou hoje o STE.

De acordo com um comunicado do Sindicato do Quadros Técnicos do Estado (STE), a taxa de inflação de 2,2 por cento prevista pelo Governo «corre o risco de não ser confirmada», considerando o sindicato que a previsão de 2,7 por cento anunciada em Janeiro pelo Banco de Portugal é «mais realista», tendo em conta a evolução previsível do preço do petróleo.

Assim, os trabalhadores do sector público detentores de um vencimento mensal acima dos 1500 euros e que deverão ter em média uma diminuição de 5 por cento no seu salário em 2011, arriscam-se a ter uma perda do poder de compra avaliada em 7,7 pontos percentuais este ano, quando já tiveram uma quebra de 1,4 pontos percentuais em 2010, perfazendo uma diminuição acumulada de 9,1 pontos percentuais destes dois anos, anulando por completo o aumento registado em 2009, diz o documento.

Segundo o STE, os trabalhadores que ganham abaixo dos 1500 euros também perdem poder de compra: um total de 4,1 pontos percentuais no conjunto dos dois anos.

«Globalmente, as famílias portuguesas vão ver o seu rendimento disponível real diminuir em 2,4 por cento em 2011», diz o STE, citando dados do Banco de Portugal.

Esta diminuição deve-se ao corte salarial para muitos trabalhadores, à redução de algumas prestações sociais, nomeadamente o abono de família, ao aumento dos impostos (IVA e IRS) e das contribuições sociais, e à subida da taxa de inflação, justifica o sindicando.

No comunicado o STE salienta que os preços em Portugal subiram para 3,6 por cento em Janeiro - o valor mais elevado desde meados de 2006 - sobretudo devido à subida dos preços da energia e dos produtos alimentares não tranformados.

O STE chama ainda a atenção para «o facto de tanto os preços dos produtos energéticos como dos produtos alimentares, especialmente os não transformados, estarem a aumentar mais em Portugal do que na média da área do euro».

Sol/Lusa
 
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