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Portugal renova acordo petrolífero com a Venezuela

florindo

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Portugal renovou o acordo petrolífero com a Venezuela e conseguiu mais 200 milhões de dólares para as exportações de produtos portugueses, anunciou hoje em Caracas o secretário de Estado do Comércio português, Fernando Serrasqueiro.

«Foi possível dar continuidade aos projectos que já existiam, designadamente renovar o acordo para o fornecimento de crude pela Venezuela, que serve de base ao fornecimento de produtos portugueses(...). Assim, fizemos uma alocação de cerca de mais de 200 milhões de dólares para pagamentos de produtos e projectos portugueses e simultaneamente foi decidido aumentar o fornecimento de computadores Canaima (nome local dos portáteis Magalhães) em cerca de mais 550 mil», disse.

Fernando Serrasqueiro falava numa conferência de imprensa, no Ministério de Relações Exteriores da Venezuela, à margem da reunião da V Comissão de Acompanhamento Bilateral, que decorreu em Caracas.

«Também se acordou mais um conjunto de propostas de fornecimentos de diferentes produtos portugueses, quer da área alimentar, quer da área da logística, quer também em termos de cabos ópticos», frisou, vincando o bom relacionamento existente entre Lisboa e Caracas.

«Quero saudar o Governo da Venezuela pela oportunidade que nos deu de aprofundarmos as relações que são excelentes e mantermos este clima de diálogo ao longo dos últimos anos», disse.

Fernando Serrasqueiro explicou que foi identificado o local para que a empresa portuguesa Lena, inicie as obras do primeiro grupo de habitações sociais, na localidade de Cúa, Valles del Tuy, a sul de Caracas, no âmbito de um projeto, já assinado, para a construção de 6.256 unidades habitacionais.

«Os cafés Delta tentaram estabelecer aqui uma cooperação ao nível da aquisição de café e eventualmente a construção de uma fábrica de máquinas para café em cápsulas, as negociações iniciaram-se e vão prolongar-se pelos próximos tempos e é mais uma área que podemos acrescentar àquelas (...) em que temos vindo a trabalhar», frisou.

O secretário de Estado do Comércio de Portugal precisou «que as negociações para a compra do ferry Atlântida estão praticamente concluídas» e que «o acordo para as modificações que o barco necessita para os interesses venezuelanos e a posterior vinda, a curto prazo, para a Venezuela» deverá ser assinado nos próximos dias.

Sobre a reunião, adiantou que «foram dois dias de sessões intensas em que participaram algumas dezenas de empresários portugueses» e que foi dado «mais um passo, não só para um relacionamento de amizade mas também em termos económicos (...), um projecto que nasceu há uns anos atrás e que teve o envolvimento directo do Presidente da Venezuela (Hugo Chávez) e do primeiro-ministro de Portugal (José Sócrates)».

No entender de Serrasqueiro, «este bom relacionamento também permite que a comunidade portuguesa possa rever-se» nele.

«É uma comunidade que tem um bom relacionamento com a população que aqui vive, mas que sabendo desta excelente relação que existe entre Portugal e a Venezuela sente-se mais segura, mais integrada e plenamente reconhecida, porque sempre ouvimos do Governo venezuelano palavras de agrado pelo trabalho dos portugueses aqui», concluiu.

Lusa / SOL
 
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