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Duas dezenas de estudantes japoneses estão presos nos escombros de uma escola de Christchurch, no sul da Nova Zelândia, na sequência do sismo de 6,3 na escala de Richter registado, esta terça-feira, e que causou pelo menos 65 mortos.
O grupo formado por 21 estudantes e dois professores tinha viajado para a Nova Zelândia no âmbito de programa de intercâmbio e foi surpreendido pelo sismo à hora do almoço, quando estava no refeitório da escola.
Dois dos estudantes foram resgatados e transportados para um hospital, enquanto sete e uma professora foram localizados entre os escombros e estão à espera de ser resgatados.
Entretanto, as autoridades estão a tentar localizar a outra dúzia de estudantes, refere ainda a televisão japonesa NHK.
Os estudantes tinham chegado a Christchurch no sábado e o regresso estava marcado para 13 de Março. A escola atingida, situada no centro da cidade, oferecia aulas de idiomas e formação em enfermagem.
Devido ao sismo, o campanário da catedral desmoronou-se e o edifício de seis andares, onde funcionava a televisão regional ficou em ruínas.
Testemunhas afirmaram que cerca de três dezenas de pessoas estão entre os escombros de um edifício de escritórios com quatro andares.
As ruas do centro da cidade estão cobertas de escombros.
"Não podia ter sido pior", declarou o presidente da câmara de Christchurch. "Devemos preparar-nos para um número de mortos que será significativo", adiantou.
O estado de emergência foi decretado em Christchurch, onde equipas de socorro estão já a trabalhar.
Pelo menos 65 pessoas morreram no sismo de magnitude 6,3 que atingiu Christchurch, a segunda cidade da Nova Zelândia, disse o primeiro-ministro, John Keyba.
De acordo com o Instituto de Geofísica dos Estados Unidos, o sismo foi registado às 12.51 horas (23.51 horas de segunda-feira em Lisboa) a cinco quilómetros da cidade de Christchurch e apenas a quatro quilómetros de profundidade.
Christchurch, com 340 mil habitantes, tinha já sido atingida a 4 de Setembro de 2010 por um sismo de magnitude 7,0 que não causou mortes mas provocou prejuízos consideráveis.
Jornal de Notícias