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Especulação em torno da subida de juros por parte do BCE impulsiona euro

florindo

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Out 11, 2006
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A moeda única está ganhar terreno face ao dólar, impulsionada pela preocupação do Banco Central Europeu em relação à inflação, o que está a aumentar a especulação em torno de uma subida de juros antes do previsto.

O euro está a subir pela primeira vez em três dias face ao dólar. A escalada dos preços do petróleo aumenta a pressão do BCE para combater a inflação, levando o mercado a especular que a autoridade monetária vai subir as taxas de juro mais rápido que o esperado.

O euro está a subir 0,61% para 1,3734 dólares, depois de ter negociado nos 1,3744 dólares, o que corresponde ao valor mais alto 9 de Fevereiro.

“A subida dos preços do petróleo irá provavelmente conduzir a mais inflação, que pode influenciar a subida das taxas de juro”, disse Osao Iizuka, chefe do departamento de negócios cambiais em Tóquio no Sumitomo Trust & Banking Co., à Bloomberg.

O intensificar dos conflitos na Líbia fez subir os preços dos combustíveis tendo estes atingindo o preço mais alto em dois anos.

Um membro do concelho do BCE, Yves Mersch, afirmou que o BCE terá que rever a sua política monetária, devido ao risco de a inflação na Zona Euro persistir acima dos 2%. Têm sido vários os membros do Conselho de Governadores do BCE a alertar o mercado sobre a possibilidade dos juros subirem mais rápido do que o antecipado.

A taxa de inflação na Zona Euro atingiu os 2,4%, em Janeiro. Um valor que, aliado à expectativa de recuperação da economia e especulação em torno das matérias-primas está a levar a que os investidores acreditem que o BCE possa actuar antes do inicialmente previsto.

Ainda assim, nos últimos discursos, o presidente da autoridade monetária para a Zona Euro, Jean-Claude Trichet, tem sublinhado que uma intervenção do BCE só deverá acontecer caso a subida da inflação seja reflexo dos chamados efeitos de segunda ronda. Ou seja, não pelo aumento dos preços via energia ou alimentação, mas sim por outros factores, como sejam possíveis subidas de salários.

Jornal de Negócios
 
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