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Um homem acusado de ter morto outro à navalhada, no domingo de Páscoa de 2010, afirmou esta sexta-feira ao colectivo de juízes do Tribunal de Porto de Mós que agiu em "legítima defesa".
No início do julgamento, Joaquim S., de 39 anos, insistiu perante o colectivo de juízes que "ou morria ali ou matava", tendo afirmado repetidamente: "Só me tentei defender".
Segundo o arguido, no domingo de Páscoa de 2010, a vítima convidou Joaquim S. para ir jantar a sua casa, depois de durante esse mesmo dia a ter expulso da habitação num desentendimento.
"Bebemos umas quatro canecas de vinho e, no final do jantar, ele levanta-se, puxa de uma navalha e diz: 'agora vais dizer quem me roubou a motosserra'. Entrei em pânico, puxei do telemóvel, ele tirou-mo e, em seguida, deu-me com a navalha na cabeça", explicou Joaquim S.
O arguido referiu ainda que voltou a ser ferido na zona lombar e nos dedos da mão esquerda. "Ele caiu, coloquei-lhe o joelho em cima para lhe tirar a navalha, mas ele levantou-se para ir buscar uma carabina. Dei-lhe duas ou três (navalhadas) para me tentar defender", salientou.
Quando a vítima caiu inanimada no chão, o arguido afirmou que "pensava que ele tivesse perdido os sentidos".
Depois dos factos, Joaquim S. dirigiu-se a casa, onde chamou os bombeiros para o transportarem ao hospital e contou que "tinham sido três encapuzados" a agredi-lo. "Não quis acusá-lo, pois nunca pensei que estivesse morto", justificou.
A filha da vítima, por sua vez, afirmou aos juízes que o pai "já tinha estado preso por ter matado uma pessoa" e que "reagia com alguma agressividade quando era provocado ou bebia demais".
Após as declarações do arguido e na posse do relatório de avaliação psicológica, o juiz presidente pediu a realização "urgente" de um exame pericial "sobre o estado psíquico do arguido", para "aferir da sua "imputabilidade ou inimputabilidade diminuída".
O arguido foi acusado pelo Ministério Público (MP) dos crimes de homicídio qualificado e detenção de arma proibida, por ser suspeito de ter matado um homem, no Dia de Páscoa de 2010, na freguesia de Pedreiras, Porto de Mós.
Em consequência das facadas, a vítima, de 58 anos, "sofreu várias lesões" que lhe "provocaram necessariamente a morte", adianta o MP.
O corpo da vítima acabaria por ser encontrado cinco dias depois.
O julgamento prossegue durante esta tarde com a audição das testemunhas policiais.
Jornal de Notícias
No início do julgamento, Joaquim S., de 39 anos, insistiu perante o colectivo de juízes que "ou morria ali ou matava", tendo afirmado repetidamente: "Só me tentei defender".
Segundo o arguido, no domingo de Páscoa de 2010, a vítima convidou Joaquim S. para ir jantar a sua casa, depois de durante esse mesmo dia a ter expulso da habitação num desentendimento.
"Bebemos umas quatro canecas de vinho e, no final do jantar, ele levanta-se, puxa de uma navalha e diz: 'agora vais dizer quem me roubou a motosserra'. Entrei em pânico, puxei do telemóvel, ele tirou-mo e, em seguida, deu-me com a navalha na cabeça", explicou Joaquim S.
O arguido referiu ainda que voltou a ser ferido na zona lombar e nos dedos da mão esquerda. "Ele caiu, coloquei-lhe o joelho em cima para lhe tirar a navalha, mas ele levantou-se para ir buscar uma carabina. Dei-lhe duas ou três (navalhadas) para me tentar defender", salientou.
Quando a vítima caiu inanimada no chão, o arguido afirmou que "pensava que ele tivesse perdido os sentidos".
Depois dos factos, Joaquim S. dirigiu-se a casa, onde chamou os bombeiros para o transportarem ao hospital e contou que "tinham sido três encapuzados" a agredi-lo. "Não quis acusá-lo, pois nunca pensei que estivesse morto", justificou.
A filha da vítima, por sua vez, afirmou aos juízes que o pai "já tinha estado preso por ter matado uma pessoa" e que "reagia com alguma agressividade quando era provocado ou bebia demais".
Após as declarações do arguido e na posse do relatório de avaliação psicológica, o juiz presidente pediu a realização "urgente" de um exame pericial "sobre o estado psíquico do arguido", para "aferir da sua "imputabilidade ou inimputabilidade diminuída".
O arguido foi acusado pelo Ministério Público (MP) dos crimes de homicídio qualificado e detenção de arma proibida, por ser suspeito de ter matado um homem, no Dia de Páscoa de 2010, na freguesia de Pedreiras, Porto de Mós.
Em consequência das facadas, a vítima, de 58 anos, "sofreu várias lesões" que lhe "provocaram necessariamente a morte", adianta o MP.
O corpo da vítima acabaria por ser encontrado cinco dias depois.
O julgamento prossegue durante esta tarde com a audição das testemunhas policiais.
Jornal de Notícias