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PSD acusa Governo de ter "agenda escondida" para despedir "milhares de professores"

florindo

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Out 11, 2006
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O vice-presidente do grupo parlamentar do PSD, Pedro Duarte, acusou este sábado o Governo de ter "uma agenda escondida" para colocar no desemprego "milhares de professores", desafiando o executivo a esclarecer como pretende poupar milhões de euros na educação.

"O Governo tem uma agenda escondida que prevê a ida para o desemprego, a partir do próximo dia 1 de Setembro, de milhares e milhares de professores", afirmou o deputado social democrata, numa conferência de imprensa na sede nacional do PSD.

Pedro Duarte reagia assim às declarações da ministra da Educação, Isabel Alçada, que na sexta-feira prometeu "recorrer a todas as medidas" ao seu alcance "para que a reestruturação curricular [do ensino básico] se mantenha, depois de o parlamento ter aprovado a cessação de vigência do decreto-lei do Governo que introduz alterações curriculares no ensino básico, com os votos favoráveis de PSD, BE, PCP, PEV e a abstenção do CDS-PP.

"Esta é uma farsa de muito mau gosto", disse o deputado do PSD, que repudiou declarações de José Sócrates: "Há poucas semanas o primeiro-ministro resolveu insinuar que o PSD - de forma falsa e fantasiosa - teria uma qualquer agenda neoliberal escondida que implicaria despedimento de funcionários públicos", devolvendo assim a acusação ao Governo.

Pedro Duarte considerou ainda que o argumento de que a cessação da vigência do decreto-lei implique a incapacidade do Ministério da Educação para cumprir o Orçamento do Estado é uma "chantagem aos portugueses".

"Está claro que a estrita motivação para esta reorganização curricular é de ordem orçamental. A senhora ministra continua sem ter uma justificação pedagógica para esta reorganização", criticou o vice-presidente da bancada social democrata.

Na opinião de Pedro Duarte, "a única razão para o Ministério da Educação prever uma poupança de 43 milhões de euros este ano e de 120 milhões de euros no próximo passa por lançar para o desemprego milhares de professores" a partir do próximo ano lectivo.

Os sociais democratas desafiam o Governo a explicar "com frontalidade e com transparência" quais são as suas "reais motivações" e como "prevê poupar estes milhões de euros no Ministério da Educação".

O deputado admitiu que o Governo poderá aprovar um novo decreto-lei, que disse esperar ter "fundamento pedagógico, olhando para o interesse dos alunos e para a realidade das escolas".

Jornal de Noticias
 
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