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Espanha pagou um juro em redor de 6% para emitir dívida a 15 anos através de um sindicato bancário.
O Governo espanhol concluiu hoje uma emissão de dívida sindicada no montante de 4 mil milhões de euros, com uma maturidade de 15 anos.
Para colocar os títulos no mercado, a segunda operação realizada este ano através de um sindicato bancário, Espanha pagou um spread de 217 pontos base sobre a taxa de juro do mercado, o que perfaz um juro em redor dos 6%.
No mercado secundário, os juros das obrigações espanholas a cinco anos avançam 11 pontos base para 5,88%, pelo que o prémio face aos juros praticados no mercado foi superior a 10 pontos base.
A Espanha pretendia colocar entre 3 e 5 mil milhões de euros, sendo que para realizar esta emissão, contratou um sindicato bancário de seis bancos: Caja Madrid, Citigroup, Credit Agricole, Deutsche Bank, HSBC e Santander.
De acordo com o Expansión, a procura ficou abaixo dos 12 mil milhões de euros verificados na outra emissão sindicada realizada por Espanha este ano. Nessa operação, em que emitiu títulos a 10 anos, o país pagou um juro de 5,6%.
Esta emissão de dívida sindicada surge poucos dias depois de a Fitch ter reduzido a perspectiva da dívida espanhola para “negativa”.
Portugal está a ser pressionado pela subida dos juros espanhóis, com a “yield” da dívida a 10 anos a subir 6 pontos base para 7,625%. No prazo a cinco anos atingiu hoje um recorde nos 7,688%.
Jornal de Negócios