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Milhares de funcionários públicos concentrados junto às Amoreiras

florindo

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Out 11, 2006
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Alguns milhares de funcionários públicos estão concentrados junto às Amoreiras, em Lisboa, para participarem na manifestação nacional de CGTP contra o desemprego e a precariedade e em defesa dos aumentos salariais e das pensões.

Os manifestantes ainda estão dispersos pelas ruas circundantes como se se tratassem de várias concentrações à espera que o desfile comece em direcção ao Marquês de Pombal, onde se vão juntar aos trabalhadores do sector privado, para descerem a avenida da Liberdade até aos Restauradores.

Muitos preferiram, para poupar as pernas, esperar à sombra na rotunda do Marquês de Pombal, onde também já se encontram alguns milhares de pessoas.

Dezenas de autocarros continuam a chegar ao início do Parque Eduardo VII, onde deixam os manifestantes que vêm de todos os distritos do país.

Há ainda quem aproveite a manifestação para tentar fazer algum negócio. Vendedores ambulantes tentam vender garrafas de água frescas ou buzinas aos manifestantes.

Junto às Amoreiras, apesar do desfile ainda não estar em movimento e devidamente organizado, as ruas estão repletas de funcionários públicos que empunham as bandeiras e as faixas dos respectivos sindicatos e, ao som de um grupo de bombos, já se ouvem palavras de ordem como "redução salarial enche os bolsos ao capital".

Professores, enfermeiros, trabalhadores da administração local e central estão a participar no protesto, marcando a sua presença com apitos e buzinadelas.

A coordenadora da Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública, Ana Avoila, defendeu hoje a necessidade de mudanças efectivas no país e acusou o Governo de estar a retirar, a cada dia que passa, condições de vida aos portugueses.

"Esta luta é feita por mudanças efectivas, por isso estão aqui tantos milhares de funcionários públicos e por isso vamos continuar a mobilizá-los para continuarem a lutar até conseguirmos melhores condições de vida", afirmou.

Arménio Carlos, da comissão executiva da CGTP, disse à agência Lusa, no local, que tudo está a correr de acordo com as expectativas.

"Já temos aqui muitos milhares de trabalhadores da administração pública, temos também vários milhares de trabalhadores do sector privado no Saldanha e os autocarros não param de chegar", afirmou.

A manifestação vai começar com duas pré-concentrações: uma da função pública nas Amoreiras e outra do sector privado no Saldanha.

Os manifestantes juntam-se depois no Marquês de Pombal para descer a avenida da Liberdade até aos Restauradores, onde serão feitas as intervenções sindicais e será aprovada uma resolução.

Este é o segundo sábado consecutivo em que Lisboa é palco de uma grande manifestação contra o desemprego e a precariedade. A da última semana não foi convocada por nenhuma estrutura sindical, foi promovida pela chamada "Geração à Rasca", jovens sem emprego ou com vínculo precário.

Jornal de Notícias
 
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