Eu tenho 25 anos e idade (sou um jovem) e não poderia concordar mais com tudo o que é dito no ficheiro em anexo.
Enquanto nós jovens não nos mentalizar-mos que terá de continuar a haver: trolhas, pedreiros, carpinteiros, picheleiros, agricultores, etc e que não podemos só viver com: médicos, arquitectos, engenheiros, cientistas jamais a dita "geração à rasca" acabará em Portugal.
Temos de nos mentalizar que nem todos poderemos ter empregos de alto escalão.
Digo isto, porque tenho visto engenheiros, enfermeiros a ficarem em casa parados a viver à custa dos pais só por não terem colocação. Muitas das vezes lhes sugeri que aproveitassem o tempo em outros empregos enquanto não eram colocados, a resposta a tal sugestão era: "andei a estudar para quê? Ou exerço a minha profissão ou então prefiro estar em casa parado sem ganhar".
Outra das situações com que me confrontei foi um grupo de estudantes universitários a chamarem azeiteiro a um jovem agricultor.
Coisas destas são inadmissíveis.
Por exemplo, um agricultor em Portugal é conhecido por termo popular como "azeiteiro", se formos a ter em conta que o PIB dos países mais desenvolvidos do mundo provém da agricultura...
Peço desculpas pelo desabafo, e não quero com este texto ferir pessoas de opiniões diferentes à minha.