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A inflação nos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) subiu 2,4 por cento no ano terminado em Fevereiro, face a igual período do ano anterior, tendo em Portugal aumentado 3,5 por cento.
De acordo com a OCDE, a média de 12 meses da inflação nos países deste grupo cresceu menos 0,2 pontos percentuais face ao registado no ano terminado em Janeiro (2,2 por cento).
Este aumento deveu-se ao crescimento da inflação nos produtos alimentares e na energia, que registou uma subida até Fevereiro de 3 por cento e 10,1 por cento respectivamente, comparado com o crescimento de 2,6 por cento e 8,4 por cento registado no ano terminado em Janeiro.
Em Portugal, os preços no consumidor subiram em média, no ano terminado em Novembro, 3,5 por cento, mais 1,1 pontos percentuais que a média registada para o conjunto de países da OCDE.
Os preços dos produtos alimentares cresceram 2,3 por cento nestes doze meses, menos 0,7 pontos percentuais do que a média da OCDE, tendo os preços da energia subido 13,1 por cento, contra os 10,1 por cento da média da OCDE.
Também nos restantes preços, excluindo os agrupamentos dos produtos alimentares e da energia, Portugal registou um valor superior à média da OCDE, com um crescimento de 2,1 por cento, contra 1,3 por cento da média dos países que pertencem à organização.
O Japão continua com o mais baixo crescimento deste indicador, mantendo estável a sua taxa, pelo terceiro mês consecutivo, seguido da Suíça, com um aumento de 0,5 por cento e da Eslovénia, com 1,4 por cento.
No outro extremo está a Estónia, o mais recente membro da Zona Euro, que viu os preços crescerem neste período 5,7 por cento, seguida pela Coreia, com um aumento de 4,5 por cento na média dos 12 meses terminados em Fevereiro.
A Estónia aderiu ao euro a 01 de Janeiro deste ano, tornando-se no décimo sétimo membro do grupo que partilha a moeda única europeia.
Lusa/ SOL