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Protecção Civil anuncia cortes nos meios de combate a incêndios

florindo

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O secretário de Estado da Protecção Civil admitiu esta quarta-feira que haverá uma redução nos meios de combate a incêndios, para os quais o Ministério da Agricultura acordou a cedência de dois milhões de euros provenientes do Fundo Florestal Permanente.

Em declarações aos jornalistas após uma reunião no ministério da Agricultura, Vasco Franco afirmou que este ano o dispositivo de combate a incêndios vai ser «diferente» e terá um «custo inferior» pela «necessidade de contenção da despesa pública».

O anúncio dos meios de combate aos fogos no período mais crítico terá lugar «nos próximos dias».

Vasco Franco adiantou que se tentará «compensar qualitativamente uma redução quantitativa» dos meios aéreos e que quanto aos meios terrestres, a sua distribuição será feita tendo em conta o «histórico» de ocorrências nos distritos do país e «as maiores áreas de risco».

O secretário de Estado garantiu que «os meios não serão tão diminutos quanto se tem dito», afirmando esperar que se consiga garantir «um dispositivo suficientemente capaz» para a época crítica de incêndios, definida hoje para o período entre 1 de Julho e 30 de Setembro, sujeito a alterações.

O secretário de Estado das Florestas e Desenvolvimento Rural, Rui Pedro Barreiro, disse aos jornalistas que o Ministério da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas vai dar «dois milhões de euros a título excepcional» para a contratação de «seis helicópteros» que prestarão serviço nas áreas das matas e parques nacionais.

Da parte do Ministério da Agricultura, o orçamento para a prevenção dos incêndios é de 30 milhões de euros.

Vasco Franco admitiu ainda um atraso na contratação dos meios aéreos para o Verão, mas considerou-o «normal» pelas «dificuldades» orçamentais, esperando colocar «os concursos em marcha rapidamente».

O presidente da Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC) admitiu recentemente que os cortes de verbas para o combate aos incêndios este ano rondam os 20 por cento, com destaque nos meios aéreos usualmente disponibilizados, mas asseverou estarem reunidas as condições para erguer um dispositivo igualmente eficaz este ano.

A Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP) já criticou esta redução de verbas, alertando que «põe em perigo» as vidas e haveres das populações.

Também o presidente da Liga dos Bombeiros, Duarte Caldeira, afirmou entretanto que a redução em 20 por cento da verba para combater os incêndios deverá afectar os meios aéreos, os mais dispendiosos, e manifestou preocupação com o atraso na contratação destes equipamentos.

SOL/Lusa
 
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