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Bolsa nacional cai 1,17% com 19 títulos no vermelho

florindo

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Bolsa fechou a subir, num dia em que os juros da dívida pública deslizaram e animaram a negociação do sector bancário. BCP e BES subiram 3%, num dia de perdas entre os principais índices bolsistas europeus.

O PSI-20 subiu 0,88% para 7.965,37 pontos, com 12 acções em alta, sete em baixa e uma inalterada. Entre os congéneres europeus a tendência foi de queda, com excepção do índice grego e espanhol. A penalizar a negociação esteve o sector segurador, afectado pelo sismo e pelo tsunami que atingiu o Japão.

Em Portugal, a banca foi a impulsionadora. Com o sector a beneficiar da queda acentuada dos juros da dívida pública nacional. Depois de na sexta-feira terem quebrado novos máximos – a cinco anos chegaram mesmo a ultrapassar pontualmente os 8% – as taxas de juro estão hoje a aliviar, no rescaldo das novas medidas de austeridade anunciadas pelo Governo português, a troco da promessa europeia de flexibilizar os mecanismos de ajuda.

O BCP ganhou 3,48% para 0,654 euros e o BES avançou 2,82% para 3,25 euros. Já o BPI teve um comportamento mais tímido, ao subir 0,94% para 1,392 euros.

Do lado contrário esteve a Portugal Telecom, ao perder 0,98% para 8,17 euros, uma evolução acompanhada pela Sonaecom, que cedeu 0,42% para 1,432 euros. Já a Zon subiu 1,18% para 3,602 euros.

Em destaque estiveram também as acções da Galp Energia, que subiram 0,59% para 15,35 euros. A petrolífera anunciou hoje que vai realizar um aumento de capital de dois mil milhões de euros, no Brasil, e que deverá investir entre 2011 e 2015 um total de cerca de 5 mil milhões de euros. Além destes desenvolvimentos, a Galp Energia revelou que quer passar dos 19,5 mil barris diários de 2010 para 200 mil barris em 2020, acelerando o crescimento da produção nos anos seguintes.

A petrolífera nacional foi ainda alvo de uma nota de análise do Millennium investment banking, onde a casa de investimento elevou o preço-alvo da empresa de 17 para 17,35 euros, mantendo a recomendação de "comprar".

A EDP recuou 0,72% para 2,751 euros enquanto a EDP Renováveis disparou 6,09% para 4,81 euros. Alguns títulos do sector energético europeu estão também a subir, em reflexo dos problemas que estão a desenvolver-se no Japão relacionado com as centrais nucleares.

Jornal de Negócios
 

florindo

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O PSI-20 caiu em nove das últimas 11 sessões.

Na sessão de hoje, o principal índice da bolsa nacional recuou 1,17% para os 7.871,89 pontos, com 19 títulos em queda e um em alta.

O PSI-20 chegou a cair 2,08% durante o dia de hoje, tendo tocado nos 7.800 pontos. O mercado lisboeta acompanhou as fortes quedas dos restantes mercados europeus, numa altura em que aumentam os receios de um desastre nuclear no Japão.

O índice de referência europeu, o Stoxx 600, recuou 2,13% para os 266,71 pontos, tendo registado durante a sessão a maior queda dos últimos oito meses.

Os mercados da Europa foram fortemente penalizados por empresas como a E.oN e a RWE, que caíram mais de 5%, após o Governo alemão ter decidido interromper a produção nas centrais nucleares mais antigas do país na sequência do problema nuclear que se vive no Japão após o sismo de sexta-feira.

As únicas empresas que estão a beneficiar com esta situação são as produtoras de energias renováveis, que viram as suas a acções disparar em bolsa. Fora do PSI-20, a Martifer chegou a valorizar mais de 14%, enquanto no PSI-20, a subsidiária da EDP para as energias verdes subiu perto de 4%.

Sector energético penaliza bolsa nacional

Os títulos que mais penalizaram a bolsa nacional foram os da Galp Energia e da EDP. A eléctrica caiu 1,45% para os 2,711 euros, enquanto a petrolífera perdeu 1,37% para os 15,14 euros, num dia em que o preço do petróleo cai 2,41% no mercado londrino e negoceia abaixo dos 111 dólares por barril.

Ainda no sector energético, a EDP Renováveis voltou a encerrar em alta e já acumula um ganho superior a 14% desde 8 de Março, dia em que a Iberdrola anunciou que pode voltar a integrar a Renovables.

Na sessão de hoje, a empresa liderada por Ana Maria Fernandes avançou 3,95% para os 5 euros por acção.

Na banca, o dia voltou a ser de quedas. Após os fortes ganhos registados no dia de ontem na sequência da queda dos juros da dívida pública, BES, BCP e BPI negociaram hoje no vermelho.

O BCP foi o título que mais caiu, ao perder 1,83% para os 0,642 euros, com mais de 22 milhões de títulos negociados. O BES caiu 0,80% para os 3,224 euros e o BPI desvalorizou 1,01% para os 1,378 euros.

Fora do PSI-20, o Banif caiu 3,30% para os 88 cêntimos, no dia em que apresenta os resultados referentes a 2010.

Jornal de Negócios
 
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