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Bolsa de Lisboa

florindo

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Forte queda dos juros leva bolsa a interromper ciclo de quedas

12 Novembro 2010

A bolsa nacional encerrou em alta, depois de sete sessões consecutivas no vermelho. Os bons dados do PIB português e a queda dos juros da dívida contribuíram para a tendência positiva.
A bolsa nacional encerrou em alta, depois de sete sessões consecutivas no vermelho. Os bons dados do PIB português e a queda dos juros da dívida contribuíram para a tendência positiva.

No resto da Europa, o movimento foi generalizadamente de perdas, com excepção das praças de Madrid e Atenas, sobretudo devido à especulação dos investidores de que a China irá subir juros dentro de semanas para conter a inflação.

Por cá, o PSI-20 fechou a ganhar 0,52%, nos 7.761,04 pontos, com 15 cotadas em alta, numa sessão em que mudaram de mãos 72,7 milhões de acções.

A EDP foi o título que mais contribuiu para o bom desempenho do índice de referência nacional, ao subir 1,32% para 2,609 euros.

A banca também esteve a puxar pela bolsa nacional, a beneficiar da diminuição dos receios em torno da dívida pública, num dia em que os ministros das Finanças europeus presentes na cimeira do G-20 disseram que a eventual participação dos credores na recuperação de um país só entrará em vigor para a dívida emitida a partir de 2013 – altura em que está prevista a criação de um Fundo Permanente para a Zona Euro.

O BCP foi o título da banca que mais ajudou à tendência positiva do PSI-20. O banco liderado por Carlos Santos Ferreira valorizou 1,78% para 62 cêntimos. Já o BES ganhou 2,11% para 3,343 euros, e o BPI registou um acréscimo de 1,69% para 1,507 euros.

A Portugal Telecom conta-se entre as cotadas com mais peso na subida da praça lisboeta, tendo encerrado a avançar 0,62% para se estabelecer nos 9,77 euros.

Os restantes títulos das telecomunicações seguiram a mesma tendência, com a Sonaecom a pular 3,05% para 1,453 euros, e a Zon a valorizar 3,45% para 3,476 euros. Hoje, o Diário Económico refere que a empresa comandada por Rodrigo Costa está em conversações com a chinesa Unicom. O CEO da Zon disse ao jornal que o encontro serviu para “trocar experiências”.

O sector da construção esteve misto no PSI-20, com a cimenteira Cimpor a ceder 0,68% para 5,001 euros. Em contrapartida, a Mota-Engil fechou a ganhar 1,02%, para 1,98 euros, apesar de o Millennium investment banking ter cortado a avaliação da empresa liderada por Jorge Coelho.

As cotadas do sector da pasta e papel estiveram em terreno positivo, com excepção da Portucel, que recuou 0,13% para 2,242 euros. Por seu lado, a Semapa encerrou a valorizar 0,60% para 8,199 euros, e a Altri apreciou-se 1,10% para 3,677 euros.

Só no papel, destaque para a Inapa, que fechou a disparar 5,81% para 41 cêntimos. A empresa chegou a escalar 6,57%, animada pelos lucros dos primeiros nove meses do ano, que foram quatro vezes superiores ao período homólogo de 2009.

Além da Portucel e da Cimpor, mais três títulos encerraram a sessão de hoje em baixa: a Galp Energia, que caiu 1,78% para 14,035 euros, a Jerónimo Martins, que desceu 0,32% para 10,865 euros, e a Brisa - que resvalou 0,37%, a valer 5,092 euros.

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Galp e Jerónimo Martins sustentam bolsa nacional

15 Novembro 2010

Bolsa nacional seguiu a mesma tendência das congéneres europeias, num dia em que a Jerónimo Martins e Galp subiram quase 2%.
O PSI-20 avançou 0,83% para 7.825,47 pontos, com 17 acções em alta, duas em queda e uma inalterada. Os principais índices bolsistas europeus também terminaram o dia em alta, animados pelo alívio dos mercados de dívidas dos países periféricos da Europa. A especulação em torno das ajudas da Zona Euro à Irlanda e a Portugal acabaram por suster a subida dos juros da dívida.

As acções da Galp Energia subiram 1,89% para 14,30 euros. Na sexta-feira, já depois do fecho do mercado, a petrolífera anunciou a emissão de um empréstimo obrigacionista no montante de 300 milhões sem garantias e pelo prazo de quatro anos.

Já a Jerónimo Martins avançou 1,84% para 11,065 euros, aumentando para 58,41% o ganho acumulado desde o início do ano.

A contribuir para esta evolução esteve também o BCP, que apreciou 1,11% para 0,635 euros. O BPI também avançou 0,53% para 1,515 euros, enquanto o BES fechou estável nos 3,343 euros.

A travar maiores ganhos estiveram as acções da EDP, que perderam 0,54% para 2,595 euros, e da Inapa, cujos títulos cederam 0,95% para 0,415 euros.

Já a EDP Renováveis avança 0,79% para 3,972 euros, no dia em que o CaixaBI emitiu uma análise onde considera que o novo contrato de longo prazo para venda de electricidade (PPA) da EDP Renováveis nos Estados Unidos é uma notícia "positiva" e diminui a exposição da companhia à volatilidade dos preços de mercado.

O sector de telecomunicações também esteve em alta, com a Portugal Telecom a avançar 0,32% para 9,801 euros, a Zon a subir 0,37% para 3,489 euros e a Sonaecom a valorizar 0,55% para 1,461 euros.

Em destaque esteve ainda a *Sonae*, ao subir 2,89% para 0,818 euros.

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Galp Energia cai 2,06% e penaliza bolsa nacional

16 Novembro 2010

Ainda assim, o PSI-20 foi o índice europeu que menos caiu, num dia em que a possível ajuda da União Europeia ao sector bancário irlandês dominou todas as atenções.


A maioria dos mercados europeus caiu mais de 1% e 2%, à excepção do principal índice da bolsa portuguesa ( PSI-20) que desvalorizou apenas 0,55% devido aos ganhos da Portugal Telecom e do BCP.

No entanto, os ganhos das duas cotadas não foram suficientes para travar a queda da Galp Energia. A petrolífera perdeu 2,06% e fechou a sessão a valer 14,005 euros, num dia em que o preço do petróleo cai mais de 2% e negoceia abaixo dos 83 dólares no mercado norte-americano.

Os restantes títulos do sector energético fecharam igualmente no vermelho, com a EDP a perder 1% para os 2,569 euros, a REN a cair 1,77% para os 2,495 euros e a EDP Renováveis desvalorizou 0,93% para os 3,935 euros.

A penalizar a bolsa nacional estiveram ainda os títulos do BES e da ZonMultimédia. O banco liderado por Ricardo Salgado perdeu 1,08% para os 3,307 euros.

Ainda no sector bancário, o BPI caiu 0,33% para 1,51 euros e o BCP avançou 0,63% para os 0,639 euros.

As acções da Brisa perderam 0,46% para os 5,142 euros, no dia em que o Banif recomendou comprar acções da empresa. Numa nota de investimento assinada por Francisco Sequeira, a recomendação é de obter uma exposição longa aos títulos para beneficiar de uma eventual subida das acções, decorrente da informação que a Brisa poderá divulgar no dia 22 de Novembro, ao encontrar-se com investidores.

Entre as novidades que a cotada liderada por Vasco de Mello poderá anunciar, encontra-se a decisão sobre o que se irá fazer com as receitas da venda da CCR, que podem dar origem a novos investimentos ou a uma melhoria da remuneração accionista.

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Bolsa com sinal verde em dia de recuperação na Europa

17 Novembro 2010

Juros mais altos na emissão de dívida portuguesa não abalaram negociações


Uma sessão de maior alento e recuperação. As bolsas europeias fecharam em alta esta quarta-feira, recuperando das quedas acentuadas dos últimos dias. Também o índice de referência português PSI20 terminou o dia animado, com ganhos de 0,55% para os 7.824,71 pontos.

Portugal voltou hoje a testar os mercados e, embora tenha pago juros mais altos e a procura tenha abrandado, as negociações em bolsa não se deixaram abalar. E, no plano europeu, os ministros das Finanças da União Europeia estiveram reunidos em Bruxelas de olhos postos na Irlanda.

As negociações quanto a uma ajuda financeira por parte da União Europeia e do FMI aos bancos irlandeses está a fazer os mercados respirar de alívio. Madrid ganhou 0,93%, Paris 0,92%, Frankfurt 0,55%e Londres 0,19%.

Por cá, o PSI20 fechou com 15 títulos em terreno positivo, com destaque para as acções da Portucel, que dispararam 3,02% para os 2,38 euros, isto depois de a empresa ter proposto um dividendo de 15,64 cêntimos por acção.

Destaque ainda para a Brisa, que avançou 1,45% para os 5,26 euros, para a EDP Renováveis, que subiu 2,26% para os 4,02 euros e para a Jerónimo Martins que recebeu uma recomendação de compra e é já a cotada que mais ganha este ano.

A Sonae também brilhou nesta sessão, ao avançar 1,37%, cotando nos 81 cêntimos, reflectindo os resultados apresentados ontem, relativos aos primeiros nove meses do ano e que superaram todas as expectativas. Os lucros da retalhista triplicaram até Setembro.

Banca em dia sim

Quanto ao sector financeiro, o BCP também amealhou ganhos, disparando 1,56% para os 64 cêntimos, assim como o BES e o BPI, com subidas de 0,78% e 0,66% para os 3,33 euros e 1,52 euros, respectivamente.

Pela negativa, há a registar o desempenho da EDP, com uma descida de 0,27% para os 2,56 euros e da Galp que afundou 1,82% para os 13,75 euros acompanhando a forte queda dos últimos dois dias dos preços do petróleo.

Do outro lado do Atlântico, os mercados abriram em terreno misto, mas já se decidiram pelo campo dos ganhos.

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Amoom

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Á armas! Á armas! contra os ladroes... "políticos e amigos banqueiros" é começar a limpar...! hoje cheguei ao limite!
a próxima injustiça que sofra neste pais... vou queimar!!!!!!!!!!!!!!!!!! 1 ou 2 já!!! chega!!! afinal daqui ninguém sai vivo... é preciso que alguém de o exemplo! para que eles... deixem de nos roubar!

Amoom
 

Amoom

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...a bolsa de valores é uma cúpula de mafiosos!

Cumps

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PSI20 fecha a subir 0,92% para 7.896,53 pontos

18 Novembro 2010

Irlanda aceita ajuda à banca e praças europeias reluzem


A bolsa portuguesa terminou a sessão desta quinta-feira em alta, em linha com as principais praças europeias.

Os investidores respiraram de alívio com o aval do Governo irlandês para uma ajuda financeira do FMI à banca. A praça de Dublin disparou mais de 2,5%. E as restantes praças europeias registaram ganhos até aos 1,99% de Paris.

Por cá, o PSI20 fechou a subir 0,92% para 7.896,53 pontos, com todos os títulos no verde. Já a Mota-Engil, que apresentou resultados esta quinta-feira, terminou inalterada nos 2 euros.

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florindo

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PT e EDP contêm perdas na bolsa com banca a cair mais de 1%

19 Novembro 2010

A bolsa nacional encerrou a ceder terreno, mas foi das que melhor desempenho teve na Europa. A pressionar estiveram sobretudo a banca e a Galp, mas a PT e a EDP contribuíram para minimizar as perdas.



As restantes congéneres do Velho Continente seguem generalizadamente no vermelho, com excepção para a ligeira subida do Dax alemão, penalizadas pelas medidas da China no sentido de arrefecer o crescimento da economia.

A China ordenou aos seus bancos para constituírem maiores reservas de capital, no sentido de conter a inflação, e intensificaram-se assim os receios de um menor consumo por parte deste país. O sector financeiro acabou por ser dos mais penalizados com mais este factor de pressão numa altura em que a crise da dívida soberana na Zona Euro continua a fazer subir os juros da dívida.

Por cá, o PSI-20 fechou quase inalterado face à véspera, a perder 0,02%, para 7.895,20 pontos, com 13 cotadas em baixa, 6 em alta e uma inalterada, numa sessão em que mudaram de mãos 44,1 milhões de acções.

A banca foi o sector que mais pressionou a praça lisboeta, com destaque para o BCP, que recuou 1,52% para 64 cêntimos. O BES cedeu 1,65% para 3,279 euros, enquanto o BPI resvalou 1,11% para se fixar nos 1,519 euros.

A Galp Energia foi outro dos títulos a puxar a bolsa nacional para terreno negativo, tendo encerrado a cair 0,83% para 13,685 euros. Isto apesar de o ING Wholesale Bank ter revisto em alta o preço-alvo da petrolífera portuguesa, ao actualizar o modelo de avaliação do Brasil e após os resultados do terceiro trimestre.

A contrariar maiores perdas esteve sobretudo a Portugal Telecom. A empresa liderada por Zeinal Bava ganhou 1,60% para 10,16 euros. Hoje, o Société Générale disse que o peso dos investimentos, o novo projecto no Brasil e o mercado doméstico requerem que os investidores se foquem, novamente, nos fundamentais da operadora. Ontem Zeinal Bava reiterou que o dividendo extraordinário será pago este ano.

Em dia de máximos históricos esteve a Jerónimo Martins. A dona do Pingo Doce fechou a avançar 0,91% para 11,605 euros, depois de ter chegado a atingir o máximo de sempre nos 11,69 euros. Nos últimos tempos, a retalhista tem marcado sucessivos recordes, animada também pelas boas notas das casas de investimento.

A EDP foi outra das cotadas que ajudou a travar as perdas do índice de referência nacional. A eléctrica liderada por António Mexia encerrou a subir 0,92% para 2,62 euros. Movimento semelhante teve a sua subsidiária para as energias renováveis, que registou um acréscimo de 0,42% para 4,103 euros.

Do lado das quedas, destaque também para a Brisa. A concessionária de autoestradas cedeu 1,05% para se estabelecer nos 5,263 euros.

Das 20 cotadas, sete perderam assim mais de 1%, com a Sonae SGPS, Sonaecom e Sonae Indústria nesse lote.


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Forte queda da banca leva bolsa a perder mais de 1%

22 Novembro 2010


O PSI-20 caiu 1,36% arrastado pelo sector da banca, principalmente o BES que afundou mais de 4%.



O principal índice da bolsa nacional ( PSI-20) negociou nos 7.787,64 pontos com 19 acções em queda e uma, Jerónimo Martins, a valorizar. Na Europa, o dia também foi negativo.

O principal índice da bolsa nacional ( PSI-20) negociou nos 7.787,64 pontos com 19 acções em queda e uma, Jerónimo Martins, a valorizar. Na Europa, o dia também foi negativo. Os índices do Velho Continente, que encerram pelas 17h de Lisboa, seguem generalizadamente no vermelho, penalizados pelos receios de contágio da crise da dívida irlandesa a outras economias da Zona Euro mais fragilizadas.

Este clima de incerteza esteve a pressionar sobretudo o sector financeiro, que cai 2% na Europa.

As bolsas de Madrid e Atenas registaram quedas superiores às da praça lisboeta. Neste momento, os investidores estão de olhos postos em Portugal e Espanha, apontando-os como potenciais países que se seguem a pedir ajuda financeira. A Grécia está também sob pressão.

Por cá, também foi a banca quem mais pressionou o PSI-20. O BES afundou 4,27% para os 3,139 euros enquanto o BPI e o BCP depreciaram 2,17% para os 1,486 euros e 2,16% para os 0,633 euros, respectivamente.

A Galp Energia foi outro dos títulos a puxar a bolsa nacional para terreno negativo, tendo encerrado a cair 1,68% para os 13,455 euros. No restante sector energético, a EDP caiu 1,15% para os 2,59 euros enquanto a EDP Renováveis escorregou 0,83% para os 4,069 euros.

A pressionar esteve ainda a Brisa com uma queda de 2,17% para os 5,137 euros, no dia em que realizou o seu Dia do Investidor, tendo anunciado que vai investir até 300 milhões de euros em novas oportunidades de negócio e eliminar mais de 200 portageiros.

A contrariar maiores perdas esteve a Jerónimo Martins, única cotada a negociar no verde. A dona do Pingo Doce fechou a avançar 0,39% para 11,65 euros, depois de ter chegado a atingir o máximo de sempre nos 11,905 euros. Nos últimos tempos, a retalhista tem marcado sucessivos recordes, animada também pelas boas notas das casas de investimento. A subida de hoje segue-se ao anúncio da empresa – na sexta-feira ao final do dia - de antecipação do pagamento de dividendos referentes a este ano.


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PSI-20 cai mais de 2% na maior queda em três meses

23 Novembro 2010

A bolsa nacional fechou o dia com 19 cotadas em terreno negativo. A crise económica e política que se vive na República da Irlanda e o risco de contágio a Portugal e Espanha estão a penalizar o sentimento dos investidores, numa sessão em que a banca foi a mais castigada.



O principal índice da bolsa nacional, o (PSI-20), fechou a cair 2,18%, a maior queda desde 11 de Agosto, para os 7,617,60 pontos com 19 acções em baixa e uma em alta. Na Europa, a tendência também foi de fortes quedas, com o Stoxx 50 a descer 2,4%, também a descida mais acentuada desde 11 de Agosto.

Dois dias após o governo da Irlanda ter aceite a ajuda da União Europeia e do Fundo Monetário Internacional, os mercados receiam agora um contágio. Analistas e economistas citadas pelas agências internacionais adiantam que Portugal pode ser o próximo país a pedir ajuda internacional e temem que a Espanha sigao mesmo caminho.

Os juros da dívida pública dos dois países reflectiram estes receios, com a yield das obrigações do tesouro a 10 anos a aproximar-se de novo dos 7% e o "spread" da Espanha face à Alemanha a fixar um novo recorde acima dos 200 pontos base.

Na praça portuguesa, quem mais pressionou foi o sector energético com Galp Energia e EDP a caírem 2,42% para os 13,13 euros e 3,59% para os 2,497 euros, respectivamente.

O sector da banca foi dos mais castigados. O BCP caiu 2,05% para os 0,62 euros. O banco liderado por Carlos Santos Ferreira foi hoje alvo de um corte da sua recomendação, por parte do Deutsche Bank, de "manter" para "vender". Além disso, o preço-alvo passou de 80 para 50 cêntimos por acção.

Já o BES, no dia em que o Deutsche Bank reviu em baixa o seu "target", de 5,5 para 3,5 euros, e o BPI afundaram 3,47% para os 3,03 euros e 4,31% para os 1,422 euros, respectivamente.

O BPI reviu em baixa a maioria das avaliações das empresas da bolsa de Lisboa, penalizando sobretudo os títulos do sector financeiro, numa nota de “research” em que elegeu as suas preferidas na Península Ibérica para o próximo ano, sendo todas cotadas espanholas.

Nas telecomunicações, a Portugal Telecom deslizou 0,89% para os 10,03 euros enquanto a Zon e a Sonaecom perdem 3,49% para os 3,231 euros e 1,81% para os 1,356 euros, respectivamente.

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Bolsa fecha em alta pela primeira vez em quatro sessões

A bolsa portuguesa acompanhou o sentimento positivo das pares europeias, suportada pelos títulos da Galp que ganharam 2%.


O índice PSI 20 encerrou hoje com uma subida de 0,51% para 7.656,72 pontos, em linha com o resto da Europa, depois da Irlanda ter apresentado um novo plano de austeridade para os próximos quatro anos, que inclui uma redução de 20% nos gastos públicos e a subida dos impostos até 2014.

Em Lisboa, o dia foi marcado por uma greve geral para contestar as medidas de contenção orçamental do Governo, e, na Euronext Lisbon o volume de negócios sofreu a maior quebra em mais de uma semana.

No total, negociaram-se 53,65 milhões de acções do PSI 20, menos 30,88% em relação ao volume de ontem, o que corresponde à maior quebra desde 15 de Novembro.

As acções da Galp foram as que mais contribuíram para a subida da bolsa, ao valorizarem 1,83% para 13,37 euros, a acompanhar a forte subida dos preços do petróleo nos mercados internacionais. A petrolífera foi eleita pelos gestores de fundos nacionais como a ‘top pick' para Novembro.

Em alta acentuada fecharam ainda os títulos da banca, que acompanharam os pares europeus num movimento de correcção face às fortes quedas das últimas três sessões. O BPI liderou os ganhos no PSI 20, com uma subida de 2,67% para 1,46 euros, enquanto o BES avançou 1,62% e o BCP progrediu 0,65%.

Isto um dia depois de o Deutsche Bank ter alertado, numa nota enviada aos seus clientes, que é "altamente provável" que Portugal venha a recorrer à ajuda internacional para se financiar. Na sequência desta análise, o banco alemão cortou a avaliação dos títulos do BCP e do BES em 40%.

Nota ainda para as acções da Jerónimo Martins, que aceleraram 0,78% para 11,62 euros, no último dia em que negoceiam com direito ao dividendo de 0,042 euros, que será pago a 30 de Novembro.

"É a perspectiva do dividendo e os bons fundamentais da empresa que suportam o título. Amanhã entra em ex-dividendo, logo hoje é o último dia para negociar com direito ao dividendo normal", disse Gualter Pacheco, trader da GoBulling, à Reuters, ainda durante a negociação.

A impedir maiores ganhos estiveram os títulos da EDP Renováveis e da Cimpor, que caíram 1,08% e 0,73%, respectivamente.

Já a Brisa fechou inalterada nos 4,95 euros, no dia em que foi alvo de mexidas nas avaliações por parte de duas casas de investimento. Por um lado, o BNP Paribas cortou a avaliação da concessionária portuguesa de 5,6 para 5,4 euros por acção. Por outro lado, o Credit Suisse melhorou o seu ‘target', de 6,3 para 6,4 euros, com uma recomendação de ‘underperform'.

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florindo

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Banca volta a pressionar bolsa nacional

25 Novembro 2010


Galp, EDP, BES e BCP foram os títulos que mais penalizaram hoje a praça lisboeta.



A bolsa nacional encerrou a ceder terreno, de par com as economias da Zona Euro que estão neste momento sob maior pressão. No entanto, entre as quedas, o PSI-20 foi dos que cedeu menos. A penalizar estiveram sobretudo a Galp, a EDP e a banca.

As restantes congéneres do Velho Continente, que encerram pelas 17h de Lisboa, seguem mistas. Além da praça lisboeta, também as bolsas espanhola, grega e irlandesa estão em queda, penalizadas pelos receios de contágio da crise da dívida irlandesa a outras economias da Zona Euro mais fragilizadas.

Enquanto Madrid recua 0,21%, os mercados accionistas de Atenas e de Dublin caem mais de 1%.

O foco dos investidores, nas últimas sessões, tem incidido sobre Portugal e Espanha. Os juros da dívida espanhola estiveram em alta pela oitava sessão consecutiva e em Portugal estabilizaram em torno dos 7%.

Este clima de incerteza esteve a pressionar sobretudo o sector financeiro em Lisboa, se bem que não haja nenhum sector em baixa hoje na Europa. Isto num dia em que os mercados norte-americanos estão encerrados em comemoração do Dia de Acção de Graças.

Por cá, o PSI-20 fechou a recuar 0,37% para 7.628,18 pontos, com 15 cotadas em baixa e cinco em alta, numa sessão em que mudaram de mãos 46,9 milhões de acções.

A banca foi dos sectores que mais pressionou a praça lisboeta, com destaque para o BES, que caiu 2,57% para 3 euros. Na terça-feira, o Deutsche Bank reviu em baixa o “target” do banco liderado por Ricardo Salgado, de 5,5 para 3,3 euros.

Ontem à noite, a unidade de banca de investimento liderada por José Maria Ricciardi anunciou que obteve autorização para comprar uma posição de controlo no britânico Execution Noble.

O BCP também recuou, tendo registado um decréscimo de 0,80% para 61 cêntimos.

O banco liderado por Carlos Santos Ferreira foi esta semana alvo de um corte da sua recomendação, por parte do Deutsche Bank, de “manter” para “vender”. Além disso, o preço-alvo passou de 80 para 50 cêntimos por acção.

Por seu lado, o BPI não fugiu à tendência de queda e encerrou a sessão a resvalar 0,96% para 1,446 euros.

A Galp Energia foi outro dos títulos a puxar a bolsa nacional para terreno negativo, tendo encerrado a cair 1,91% para 13,115 euros, apesar de o UBS ter revisto em alta o seu preço-alvo, de 13 para 14,5 euros.

Ainda na energia, a EDP perdeu 0,64% para 2,491 euros. O Espírito Santo Equity Research (ESER) subiu o “target” da eléctrica, para 3,7 euros, mas isso não foi suficiente para colocar a empresa liderada por António Mexia em terreno positivo.

Em contrapartida, a sua filial para as renováveis fechou a ganhar 1,20%, ao fixar-se nos 3,97 euros. Segundo os dados da Bloomberg, o ESER elevou o preço-alvo da empresa comandada por Ana Maria Fernandes, para 7,2 euros.

A Portugal Telecom também negociou no vermelho. A operadora liderada por Zeinal Bava cedeu 0,15% para 10,04 euros.

Mas a empresa que mais terreno cedeu hoje foi da construção. A Mota-Engil depreciou-se em 2,65% para 1,874 euros. Tendência, de resto, seguida pela Cimpor, que desceu 0,49% para se estabelecer nos 4,717 euros. Fora do PSI-20, também a Teixeira Duarte e a Soares da Costa terminaram em queda.

Do lado dos ganhos, destaque para a Jerónimo Martins. A dona do Pingo Doce fechou a avançar 2,37% para 11,90 euros.

Do lado das subidas esteve também a Brisa. A concessionária de autoestradas valorizou 0,63%, para 4,981 euros, apesar de – segundo a Bloomberg - o BNP Paribas ter cortado o seu preço-alvo para 5,4 euros.

Na pasta e papel, a Portucel e a Semapa conseguiram fechar em terreno positivo, ao passo que a Altri e a Inapa encerraram no vermelho.

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Bolsa com a maior queda semanal desde Maio

26 Novembro 2010


Bolsa nacional terminou a semana a cair quase 4%. Foi a maior queda semanal desde a primeira semana de Maio, com os investidores a especularem que Portugal precisa de ajuda financeira internacional.



O PSI-20 fechou a semana a descer 3,97% na semana, para 7.581,80 pontos, com 19 acções a caírem e apenas uma a valorizar. E as quedas foram volumosas. Dos 19 títulos que caíram, 11 deslizaram mais de 5%.
A única acção que contrariou a tendência de perdas foi a Jerónimo Martins, que subiu 2,80% para 11,93 euros, tendo voltado a atingir um novo máximo histórico de 12,12 euros na sexta-feira. A dona dos supermercados Pingo Doce beneficiou esta semana do anúncio de antecipação do pagamento do dividendo referente a este ano.

Mas esta foi a excepção. A acção que mais caiu na semana foi a da Mota-Engil, que perdeu 9,50% para 1,81 euros, tendo tocado no valor mais baixo desde Dezembro de 2004.

A Sonae Indústria e o BES também perderam mais de 9% para 1,834 euros e 2,973 euros, respectivamente. O banco liderado por Ricardo Salgado tocou ainda hoje no valor mais baixo desde Março de 2009, ao negociar nos 2,911 euros.

As acções que menos caíram foram as da REN, com uma queda de 1,47% para 2,486 euros, e da Portugal Telecom, que cederam 1,97% para 9,96 euros.

A semana foi assim marcada por quedas muito acentuadas, num período marcado pela especulação dos investidores em torno de um possível resgate de Portugal, depois de a Irlanda ter accionado as ajudas financeiras internacionais.

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Bolsa fecha em mínimo de 3 meses e eleva perdas de Novembro para 9,4%

30 Novembro 2010


O índice português fechou a sessão a cair mais de 1% - a queda mais acentuada entre as praças europeias - elevando as perdas de Novembro para 9,4%, o pior desempenho em mais de dois anos.



A bolsa portuguesa fechou em queda pela quarta sessão consecutiva, pressionada de novo pela crise de dívida pública, que está a alastrar a mais países da Zona Euro.

O índice português PSI-20 fechou a cair 1,25% para 7.322,89 pontos, o valor mais baixo desde meados de Agosto. A queda de hoje elevou a perda de Novembro para 9,4%, o que representa a pior prestação desde Outubro de 2008, mês posterior à falência do Lehman Brothers.

A sessão de hoje voltou a ser marcada pelos receios dos investidores com o alastrar da crise de dívida pública, que está a contagiar de forma mais intensa países como a Espanha, Itália e a Bélgica.

Lisboa registou a queda mais intensa entre as principais praças europeias, numa sessão em que Madrid e Paris também recuaram, enquanto Frankfurt e Londres fecharam em alta ligeira.

Banca prossegue em queda

A sessão de hoje fica marcada pelos mínimos atingidos por sete cotadas, com a banca a ser o sector sob maior pressão, enquanto as energéticas evitaram quedas mais intensas no índice.

A Jerónimo Martins e a Portugal Telecom foram as duas cotadas que mais pressionaram o PSI-20, depois do JPMorgan ter incluído as duas empresas na lista das acções a evitar. A dona do Pingo Doce desceu 4,72% para 10,90 euros e a operadora de telecomunicações cedeu 1,18% para 9,783 euros.

A Brisa (caiu 0,04% para 4,939 euros) também foi incluída na “lista negra” do banco de investimento norte-americano, enquanto a Galp Energia (subiu 0,16% para 12,90 euros) faz parte das acções preferidas do JPMorgan.

A banca voltou a ter uma sessão negativa, reflectindo os receios dos investidores com o alastrar da crise da dívida pública a mais países da Zona Euro, num dia em que os juros das obrigações portuguesas permaneceram acima dos 7%, enquanto as “yields” da Espanha e Itália atingiram novos recordes.

As acções do BCP recuaram 1,51% para 0,588 euros, o Banco Espírito Santo ( BES) caiu 2,82% para 2,79 euros e o Banco BPI baixou 0,86% para 1,389 euros. Os dois últimos fixaram hoje novos mínimos de pelo menos 52 semanas.

Também em mínimos, a EDP Renováveis caiu 2,67% para 3,715 euros, a Altri baixou 2,48% para 3,141 euros, a Inapa desceu 2,05% para 0,382 euros, a Mota-Engil perdeu 3,57% para 1,676 euros e a Sonae Indústria desvalorizou 4,6% para 1,679 euros.

Esta última foi alvo de uma revisão em baixa do seu preço-alvo, por parte do CaixaBI, de 3,80 para 2,80 euros.

O sector energético foi determinante para evitar uma descida mais acentuada do PSI-20. Além da subida da Galp Energia, a EDP ganhou 1,48% para 2,464 euros e a REN avançou 0,41% para 2,47 euros.

Crise da dívida determina forte queda da bolsa em Novembro

O mês que hoje termina na bolsa portuguesa fica marcado pelos receios dos investidores de que Portugal seja obrigado a recorrer a ajuda internacional para se conseguir financiar nos mercados.

Esta expectativa – alimentada pelos comentários das casas de investimento e economistas – provocou uma subida nos juros da dívida pública portuguesa, com a “yield” das obrigações do tesouro a 10 anos a atingir máximos acima dos 7%.

Ao contrário do que esperavam os responsáveis europeus, o resgate da Irlanda não serviu para acalmar os receios dos investidores, com a crise a alastrar-se a outros países periféricos, num “efeito dominó” que vários especialistas anteciparam.

Os juros exigidos pelos investidores para comprarem dívida pública espanhola e italiana também estão a atingir recordes consecutivos, num efeito de contágio que penalizou também os mercados accionistas.

No mês de Novembro, o IBEX-35 apresenta uma quebra acumulada acima de 14%, também o pior registo desde Outubro de 2008. Cenário bem diferente do vivido noutros países da Zona Euro. A pressão da crise da dívida pública também se faz sentir, mas de forma bem menos intensa, com o Stoxx 600 a cair pouco mais de 1% este mês.

Entre as 10 cotadas do Stoxx 600 com pior prestação encontram-se o BBVA, o Santander e o BES, todos a recuarem mais de 20%.

O banco de Ricardo Salgado não foi contudo o que apresentou a pior prestação entre as cotadas do PSI-20, com a Sonae Indústria a descer 24,37% e a Sonaecom a ceder 23,06%.

Com quedas acima de 20% na praça portuguesa ficaram ainda a Altri, Mota-Engil e Zon Multimédia.

No lado oposto, a Jerónimo Martins é a única cotada com saldo positivo, apesar do tombo de hoje. A dona do Pingo Doce subiu 1,11% em Novembro e tem fixado máximos históricos consecutivos, beneficiando com a exposição ao mercado polaco, de onde já obtém mais de metade das receitas do grupo.

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Praça lisboeta com maior ganho de mais de seis meses animada pelo BCE

01 Dezembro 2010


A expectativa de novas ajudas por parte do Banco Central Europeu, que poderão ser anunciadas amanhã, sustentou o índice de referência nacional.



A bolsa nacional encerrou em alta, com 19 cotadas no verde, a acompanhar o movimento do resto da Europa.

A expectativa de novas ajudas por parte do Banco Central Europeu, bem como os bons dados económicos nos EUA, estiveram a sustentar os índices do Velho Continente, com especial destaque para o espanhol Ibex-35, que segue a ganhar mais de 4,6% depois de ter sido fortemente castigado nas últimas sessões.

A convicção crescente de que o BCE vai apresentar amanhã novas medidas para tentar travar a crise de dívida na Europa foi o grande factor impulsionador, numa sessão em que todos os sectores do Velho Continente negoceiam no verde.

Com efeito, o mercado espera que a autoridade liderada por Jean-Claude Trichet adie a retirada das medidas extraordinárias de forma a aliviar a pressão sobre os Estados-membros. E há mesmo a expectativa de que o BCE possa anunciar o aumento do programa de compra de obrigações dos Estados.

A contribuir para a subida dos índices estiveram ainda os dados económicos divulgados nos EUA e na China, que apontam para uma recuperação das duas economias.

O índice espanhol – cuja negociação termina pelas 17h00 de Lisboa - está ainda a beneficiar do facto de o governo liderado por Zapatero ter anunciado, esta manhã, que vai intensificar os esforços para combater o défice orçamental. O Ibex-35 regista o maior ganho desde 10 de Maio (quando fechou a disparar 14,43%), dia em que as bolsas reflectiram o anúncio da constituição do Fundo Europeu de Estabilização Financeira (FEEF) de 750 mil milhões de euros.

PSI-20 ganha quase 3%

Por cá, o PSI-20 fechou a subir 2,97%, para 7.540,44 pontos, com 19 títulos em alta e um em baixa, numa sessão em que mudaram de mãos 67,65 milhões de acções.

Este foi o maior avanço do índice de referência nacional desde a valorização de 3,57% registada no fecho da sessão de 27 de Maio.

A bolsa nacional começou a acentuar a tendência de ganhos após a emissão de bilhetes do Tesouro. O juro foi superior ao da emissão anterior mas a procura aumentou, pela primeira vez em quatro emissões. A taxa de juro média desta emissão subiu para 5,281%, o que compara com os 4,813% cobrados na última emissão de BT a um ano.

A procura superou em 2,5 vezes a oferta, subindo pela primeira vez em quatro emissões de dívida a um ano.

O título que mais sustentou a praça lisboeta foi o BCP, que registou a maior subida desde 10 de Maio ao fechar a escalar 6,63% para 62 cêntimos. No passado dia 10 de Maio, as bolsas estiveram em forte alta, a reflectir o anúncio da criação do FEEF, de 750 mil milhões de euros, alimentado pela UE e pelo FMI.

A restante banca registou também um bom desempenho, com o BES a terminar no nível mais alto desde 28 de Julho. A entidade liderada por Ricardo Salgado registou um acréscimo de 3,23% para 2,88 euros.

O BPI, por seu lado, apreciou-se 3,74% para 1,441 euros.

A Altri foi a cotada que mais escalou hoje, ao fechar a subir 9,68% para 3,445 euros.

A ganhar mais de 4% estiveram oito títulos do PSI-20. Só uma cotada valorizou menos de 1%: a EDP, que pulou 0,93% para 2,487 euros.

A travar maiores ganhos esteve o único título que encerrou hoje no vermelho, a Portugal Telecom. A operadora liderada por Zeinal Bava terminou a ceder 0,21% para se fixar nos 9,762 euros.

Fora do PSI-20, destaque para a construção, com a Soares da Costa a escalar 6% para 53 cêntimos e a Teixeira Duarte a avançar 7,46% para 72 cêntimos.

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Bolsa fecha subir quase 2% na segunda sessão de fortes ganhos

02 Dezembro 2010


Depois de ontem ter registado uma valorização expressiva, o PSI-20 voltou hoje a destacar-se pela positiva. Na Europa, o dia também foi de ganhos, com os índices animados pelo anúncio do BCE, que vai manter as ajudas extraordinárias.



O principal índice da bolsa nacional ( PSI-20) negociou nos 7.684,11 pontos com 18 acções em alta e duas em queda. Na Europa, o anúncio do BCE também foi bem recebido. E, a esta altura, os índices estão mesmo a registar subidas superiores a 1%. O IBEX dispara 3,03%, o FTSE sobe 2,22%, o CAC aprecia 2,12% e o AEX soma 0,89%.

O BCE anunciou hoje que irá manter as condições especiais de empréstimos à banca com taxa fixa e sem restrições de quantidade de financiamento “até ser necessário e, pelo menos”, até dia 12 de Abril de 2011.

As bolsas europeias, incluindo o PSI-20, chegaram a desvalorizar ao longo da sessão antes do anúncio do BCE de manutenção das ajudas, com receios de que a autoridade monetária retirasse algumas medidas. Logo depois inverteram para terreno positivo e agora acentuaram essa tendência.

Por cá, a Cimpor foi o título que mais subiu com uma valorização de 10,31% para os 5,048 euros.


Mas o título que mais impulsionou foi a Galp Energia com um ganho de 3,21% para os 13,82 euros. No restante sector energético, a EDP avançou 0,92% para os 2,51 euros e a EDP Renováveis apreciou 1,29% para os 3,917 euros. A petrolífera foi animada pela nota de investimento do Goldman Sachs que subiu a avaliação das suas acções para os 16,2 euros, dos anteriores 15,3 euros. A recomendação atribuída permaneceu em “manter”.



A contribuir para a tendência fechou também a Portugal Telecom com um ganho de 1,67% para os 9,925 euros. No restante sector de telecomunicações a tendência também foi positiva com Sonaecom e Zon a ganharem 1,61% para os 1,325 euros e 2,51% para os 3,229 euros, respectivamente. O Citigroup reduziu o preço-alvo das acções da Portugal Telecom para 8,5 euros, em parte para descontar o dividendo extraordinário.

A impulsionar esteve ainda a Jerónimo Martins, que somou 2,99% para os 11,73 euros.

A travar maiores ganhos esteve o BCP, que caiu 0,32% para os 0,625 euros contrariando o sentimento da restante banca, já que BES e BPI subiram 2,19% para os 2,943 euros e 0,28% para os 1,445 euros, respectivamente.

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Brisa sobe quase 3% e sustenta bolsa nacional

03 Dezembro 2010


Bolsa nacional fecha sessão a valorizar, animada pelos ganhos acentuados da Brisa e da EDP. Entre as congéneres europeias a tendência não foi definida, depois da taxa de desemprego dos EUA ter subido, o que aumentou os receios de abrandamento da economia.



O PSI-20 subiu 0,70% para 7.737,73 pontos, tendo estado a subir mais de 1% durante a sessão. A contribuir para a valorização da bolsa estiveram 17 acções, enquanto três caíram.

Os restantes congéneres europeus também estiveram a subir, até os EUA revelarem um aumento inesperado da taxa de desemprego, em Novembro.

O Stoxx 600, que agrega as 600 maiores cotadas europeias, recua 0,06% para 271,46 pontos, numa sessão em que a tendência não foi definida. Entre os principais índices europeus as variações oscilam entre uma queda de 0,05% do londrino Footsie e um ganho de 0,83% do madrileno IBEX.

A Brisa, que hoje realizou uma assembleia geral de accionistas para deliberar sobre a reestruturação da empresa tendo suspendido a reunião e agendado nova data para 17 de Dezembro, valorizou 2,90% para 5,245 euros, tendo-se verificado um acentuar da tendência depois de a AG ter sido adiada.

A EDP subiu 1,08% para 2,537 euros, acompanhada pela EDP Renováveis, que avançou 2,86% para 4,029 euros, e pela REN, que cresceu 0,71% para 2,54 euros.

A contribuir para a subida da bolsa esteve também a Portugal Telecom, ao avançar 0,76% para 10,00 euros, depois de ontem ter chegado a acordo para integrar o fundo de pensões no Estado.

A travar a subida do índice estiveram as acções da Galp Energia, que desceram 0,87% para 13,70 euros.

Já o BCP subiu 0,80% para 0,63 euros e o BES ganhou 0,24% para 2,95 euros. Do lado contrário, o BPI caiu 0,35% para 1,44 euros.


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PSI20 fecha a perder uns ligeiros 0,04%

06 Dezembro 2010


Principais praças europeias entre ganhos e perdas



A bolsa nacional terminou a sessão desta segunda-feira em terreno negativo. O PSI20 desceu uns ligeiros 0,04% para os 7.734,98 pontos.

Nem a subida de 2,16% da Jerónimo Martins serviu para animar a praça nacional.

A maioria dos pesos pesados fechou no vermelho, à excepção da PT que subiu 0,15% para os 10, 01 euros.

O sector financeiro foi bastante penalizado, num dia em os investidores estão de atenções viradas para o Eurogrupo, que deverá encontrar uma solução definitiva para acalmar os mercados em relação ao eventual contágio irlandês a Portugal e Espanha, entre outros países mais endividados.

Pela Europa, do lado dos ganhos terminaram Frankfurt e Londres, com subidas de 0,1% e 0,47%, respectivamente. No campo das perdas, ficaram Madrid e Paris, com quedas de 1,25% e 0,04%, respectivamente.

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07 Dezembro 2010


Europa também termina sessão em alta



A bolsa nacional encerrou em terreno positivo esta terça-feira. O PSI20 disparou 1,07%, para os 7.818,00 pontos.

Os ganhos da praça nacional estiveram em linha com o ânimo sentido nas principais bolsas europeias, com Paris a subir 1,63%, Londres a ganhar 0,68%, Frankfurt 0,65% e Madrid com uma escalada menos acentuada, de 0,35%.

Por cá, a maior subida foi da Sonaecom: 5,91% para os 1,43 euros e da Zon Multimédia que ganhou 4,55% para os 3,39 euros.

Foi uma sessão com sinal verde, menos no que toca ao sector financeiro: o BCP perdeu 0,47% e negoceia nos 62 cêntimos e o BES caiu 0,51% para os 2,89 euros. Só o BPI escapou, valorizando mesmo 1,97% para os 1,44%.

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JM em recorde leva Lisboa a subir quase 1%

08 Dezembro 2010


Praça portuguesa obteve o segundo melhor registo na Europa, atrás de Madrid, num dia marcado pelo novo máximo histórico da Jerónimo Martins. A Zon Multimédia destacou-se ao registar a maior subida entre as cotadas do PSI-20. Disparou quase 6%.



A bolsa de Lisboa valorizou pela segunda sessão consecutiva. E, mais uma vez, apresentou uma subida de quase 1%, acompanhando assim a tendência das principais praças da Europa que fixaram novos máximos de dois anos, suportadas pelo sector segurador. O PSI-20 avançou 0,89% até aos 7.887,66 pontos, o nível mais elevado num mês.

Quase todas as cotadas presentes no principal índice da praça nacional apresentaram ganhos, com excepção de quatro cotadas, e outra que ficou inalterada, num dia em que a Jerónimo Martins voltou a destacar-se. A retalhista fixou um novo recorde ao cotar nos 12,625 euros por acção.

Os títulos da empresa liderada por Pedro Soares dos Santos avançaram 3,41% para 12,575 euros, beneficiando do posicionamento dos investidores para a “caça” ao dividendo que irá ser entregue a 27 de Novembro. Com a subida de hoje, a Jerónimo Martins eleva para 80,03% o ganho em 2010.

A retalhista foi a cotada que mais puxou pelo índice, mas acabou por ser a Zon Multimedia a empresa que mais subiu. As acções da dona da TV Cabo chegaram a disparar um máximo de 7,48% para terminarem a sessão a subir 5,98% para 3,599 euros, num movimento que foi seguido pela Sonaecom. A dona da Optimus somou 1,19%.

Ainda no sector das telecomunicações, mas com um desempenho inverso esteve a Portugal Telecom que recuou 1,09%. Apesar da queda, as acções da operadora mantiveram-se acima da fasquia dos 10 euros, ao terminarem a sessão de hoje, feriado em Portugal, nos 10,01 euros.

Além da PT, a impedir um melhor desempenho do PSI-20 estiveram ainda a Cimpor e a Sonae Indústria, bem como o BCP. Os títulos do banco desceram 0,16%, para 0,622 euros, num dia em que os juros da dívida de Portugal voltaram a subir. Este desempenho contrastou, no entanto, com os ganhos do BES (1,69%) e do BPI (1,31%).

Nota positiva também para as empresas do Grupo EDP. A eléctrica liderada por António Mexia somou 1,76%, para 2,60 euros, já a EDP Renováveis manteve o bom desempenho da sessão anterior ao avançar 2,74%. Terminou o dia nos 4,24 euros, ainda a beneficiar do “research” favorável do UBS.

No sector da energia, de destacar também o comportamento da Galp Energia. Apesar da queda dos preços do petróleo nos mercados internacionais, as acções da companhia liderada por Ferreira de Oliveira subiram 0,4%, para 13,855 euros, depois do Goldman Sachs ter elevado a avaliação das acções para 16,60 euros.

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