• Olá Visitante, se gosta do forum e pretende contribuir com um donativo para auxiliar nos encargos financeiros inerentes ao alojamento desta plataforma, pode encontrar mais informações sobre os várias formas disponíveis para o fazer no seguinte tópico: leia mais... O seu contributo é importante! Obrigado.

Sindicato da PSP volta ao Terreiro do Paço

florindo

Administrator
Team GForum
Entrou
Out 11, 2006
Mensagens
38,984
Gostos Recebidos
345


O Sindicato dos Profissionais de Polícia (SPP/PSP) entregou hoje um documento no Ministério da Administração Interna a reivindicar o fim das «discrepâncias salariais», a aplicação do Estatuto, o cumprimento de horários e o pagamento do subsídio de fardamento.

Cerca de 30 elementos do SPP concentraram-se hoje no Terreiro do Paço também para assinalar os 22 anos da manifestação de polícias que ficou conhecida por «secos e molhados», que terminou com a detenção de seis elementos sindicais da polícia.

Os sindicalistas aproveitaram para entregar um documento reivindicativo ao superintendente Guerra, oficial de ligação do Ministério.

«Neste momento, o maior problema que os polícias enfrentam é a questão do novo sistema remuneratório, porque o reposicionamento nos escalões não foi feito como está determinado no Estatuto, aprovado em Janeiro de 2010», denunciou António Ramos, presidente do SPP.

Esta é a principal queixa que consta do documento que alerta ainda para as alterações nas regras de aposentação, no sistema de saúde, nos horários de trabalho e na mobilidade interna entre serviços, que têm provocado «descontentamento e desmotivação entre os profissionais».

O sindicato defende ainda a existência de uma tabela única de remuneração, deixando de existir uma para serviços particulares e outra para desportivos, terminar com as diferenças entre agente principal e agente e actualizar as referidas tabelas que não sofrem alterações desde 2009.

Para António Ramos, um dos polícias detidos durante o protesto dos «secos e molhados», «houve um retrocesso nos direitos do pessoal da PSP», lembrando a introdução dos polícias na lei 12-A, equiparando-os aos funcionários públicos, algo que sempre contestaram.

A manifestação de 21 de Abril de 1989, que exigia liberdade sindical, uma folga semanal, transparência na justiça disciplinar com direito de defesa, melhores vencimentos e condições laborais, acabou em confrontos e com o Corpo de Intervenção da PSP a lançar jactos de água e a usar bastões para dispersar o protesto dos polícias, na Praça do Comércio.

Os seis agentes que se encontravam dentro do Ministério da Administração Interna (MAI), entre os quais António Ramos e António Augusto, dois dirigentes do SPP, para entregar um caderno reivindicativo, foram detidos.

Lusa/SOL

 
Topo