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Os Estados Unidos admitem adoptar "sanções selectivas" contra altos funcionários sírios em resposta ao uso da violência pelas forças de segurança contra manifestantes.
Washington está a considerar várias possibilidades, "inclusive sanções, em resposta à repressão e para mostrar claramente que este comportamento é inaceitável", disse Tommy Vietor, porta-voz do Conselho de Segurança Nacional.
"A violência brutal usada pelo Governo sírio contra o seu povo é absolutamente lamentável e condenamos veementemente essa actuação", frisou a mesma fonte.
"A exigência do povo sírio para poder gozar das liberdades de expressão, associação e reunião pacífica deve ser ouvida", assim como a sua vontade de "poder escolher os seus líderes livremente", disse o porta-voz em comunicado.
Segundo o "Wall Street Journal", a administração Obama prepara um decreto que autoriza o presidente norte-americano a congelar os activos dos funcionários sírios e a proibir as relações comerciais com os Estados Unidos.
Estes sinais de uma resposta mais forte de Washington, que já tinha condenado a actuação das forças de segurança sírias, surge num momento em que o presidente Bashar al-Assad parece ter optado por uma solução militar para sufocar os movimentos de protesto contra o regimes que duram há seis semanas.
Tropas sírias apoiadas por veículos blindados intervieram, esta segunda-feira, em Deraa, para reprimir um protesto contra o regime, matando pelo menos 25 pessoas, segundo testemunhas e activistas dos direitos humanos.
Jornal de Notícias