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A privatização da TAP, que era um projecto prioritário de José Sócrates, vai derrapar face ao calendário previsto (final de Maio) devido à crise política em Portugal, apurou o SOL.
Apesar de continuarem as negociações entre a empresa gerida por Fernando Pinto e a LATAM - fusão entre a brasileira TAM e a chilena LAN -, a avaliação está atrasada. A Parpública encarregou o_Citibank de avaliar a companhia aérea de bandeira. Agora tem de ser feita uma segunda avaliação, mas a entidade gerida por Joaquim Reis ainda não deu indicações para o processo avançar. «O negócio será fechado com o novo Governo», disse fonte próxima do processo.
A LATAM está a negociar a compra de 39% da TAP, mas pode vir a ficar com até 49%.
Entretanto, apesar da instabilidade política, até ao fim de Maio deverá estar concluída a venda da Groundforce, empresa de handling da TAP. «Não há motivo nenhum para o negócio não ser fechado dentro do prazo previsto», disse a mesma fonte.
O administrador-delegado, Fernando Melo, continua a negociar os termos da venda com os privados. Swissport (Suíça), Menzies (Inglaterra) e Aviapartner (Bélgica) são as empresas melhor posicionadas para garantirem o negócio.
SOL