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S&P corta "rating" da Grécia e ameaça baixar avaliação de quatro bancos gregos

Matapitosboss

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Set 24, 2006
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A agência de notação financeira cortou o "rating" da dívida grega para CCC e sublinha que esta avaliação pode "afectar negativamente" quatro bancos gregos.


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A nova classificação de CCC fica oito níveis baixo do rating (BBB-) que é considerado pela Stantard & Poor’s como um investimento seguro.

A agência de "rating” tem cada vez menos dúvidas quanto à necessidade da Grécia reestruturar a sua dívida. E acrescenta que mesmo com uma reestruturação, "uma ou mais emissões de dívida grega" vão entrar em incumprimento.

Este cenário, nada positivo para a economia grega, levou a S&P a baixar, mais uma vez, o "rating" da dívida grega em três níveis de B para CCC. Após este corte, nenhum outro país tem uma avaliação tão baixa.

A agência de notação financeira sublinha que os riscos de implementação do programa de ajuda externa "são cada vez maiores" devido ao aumento das necessidades de financiamento do país e aos persistentes desentendimentos políticos entre o Governo e os principais partidos gregos.

O governo grego já criticou a decisão da S&P, afirmado que esta não teve em consideração as "intensas negociações" que têm ocorrido entre o país, a União Europeia, o Fundo Monetário Internacional e o Banco Central Europeu para encontrar uma "solução viável" para as necessidades de financiamento dos próximos anos.

Um comunicado do Ministério das Finanças sublinha que o novo plano de austeridade reforça o compromisso do país em equilibrar as contas públicas. Este plano deverá ser votado no parlamento grego no final deste mês.

A decisão da S&P surge numa altura em que o Banco Central Europeu e a Alemanha não se entendem quanto à forma de dar uma resposta à crise da dívida grega. Jean-Claude Trichet, presidente da autoridade monetária da Zona Euro, e Wolfgang Schaeuble, o ministro das finanças da Alemanha, têm perspectivas diferentes sobre quem deve pagar os custos de um segundo resgate à Grécia. A Alemanha defende que os investidores privados devem partilhar os custos.


Fonte: Jornal de Negócios
 
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