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A mulher de um diplomata da República Democrática do Congo foi detida na fronteira romena com 18500 pacotes de cigarros escondidos no carro. Esther Pascaline Bombeto, mulher do segundo conselheiro da embaixada na Sérvia, invocou a imunidade diplomática para tentar impedir as buscas da polícia.
As autoridades romenas já tinham colocado sob vigilância, há vários meses, o veículo, cujo condutor foi um dos três detidos na operação. "Usando a imunidade diplomática, os contrabandistas traziam cigarros para a Roménia pelo menos duas vezes por semana", afirmou o procurador contra o crime organizado, Mircea Andres.
A questão da imunidade diplomática deverá agora ser esclarecida quando a senhora Bombeto comparecer perante um juiz, já que o procurador assegurou à Agência France Presse que foram tomadas todas as precauções para não ser cometida nenhuma ilegalidade.
Segundo Mircea Andres, a Convenção de Viena que define os termos da imunidade diplomática não se aplica aos diplomatas que infringem a lei num país distinto daquele em que estão acreditados.
Mircea Andres afirma que um total de 14 pessoas estão envolvidas na operação, incluindo o segundo conselheiro da embaixada na Sérvia, que contrabandeavam cigarros albaneses para a Roménia usando os passaportes diplomáticos do casal Bombeto para evitar as buscas fronteiriças.
Jornal de Notícias