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Rússia e China contra ingerência estrangeira das crises árabes

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RoterTeufel

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Crises em países árabes
Rússia e China contra ingerência estrangeira das crises árabes

A Rússia e a China manifestaram-se esta quinta-feira contra qualquer ingerência estrangeira nas crises em países árabes, através de um comunicado comum divulgado durante a visita do Presidente chinês a Moscovo.

Segundo este comunicado, "a comunidade internacional pode dar uma ajuda construtiva para não deixar a situação deteriorar-se, mas nenhuma força estrangeira deve ingerir-se nos assuntos internos dos países da região”.



"As partes apelam à resolução dos conflitos por meios pacíficos", acrescenta o texto, assinado pelo Presidente russo, Dmitri Medvedev, e pelo homólogo chinês, Hu Jintao.

No fim-de-semana passado, a Rússia e a China boicotaram as discussões de peritos no Conselho de Segurança da ONU sobre um projecto de resolução condenando a repressão violenta dos protestos contra o regime na Síria.



Os dois países são membros permanentes do Conselho de Segurança, pelo que têm direito de veto, e opõem-se à adopção de qualquer resolução que vise directamente o regime do Presidente Bachar al-Assad.

Em relação à Líbia, "o mais importante é conseguir um rápido cessar-fogo e a resolução do problema líbio por meios políticos e diplomáticos", lê-se também no texto.



A Rússia e a China "tencionam continuar a contribuir para a realização destes objectivos através de esforços conjuntos no Conselho de Segurança da ONU, em apoio das iniciativas da União Africana".



"Para evitar a continuação da escalada de violência é indispensável assegurar o estrito respeito das resoluções 1970 e 1973 e não permitir a interpretação arbitrária ou o alargamento do âmbito da aplicação", afirmam.



Os dois países abdicaram do direito de veto e abstiveram-se na votação das referidas resoluções, a segunda das quais serviu de base à intervenção da NATO na Líbia. Mas Pequim e Moscovo têm criticado a Aliança Atlântica por, nas suas operações, ir além do mandato definido que é proteger as populações civis.


C. da Manha
 
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