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Espírito Santo tópico geral

Matapitosboss

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BES escolhe Deutsche Bank como conselheiro financeiro

O alemão Deutsche Bank foi o escolhido pelo BES para actuar como seu conselheiro financeiro, no sentido de avaliar as oportunidades de melhorar a estrutura do seu balanço.
O alemão Deutsche Bank foi a instituição escolhida pelo Banco Espírito Santo BES para conselheiro financeiro, informou esta terça-feira, 22 de Julho, o banco liderado por Vítor Bento, num comunicado emitido à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

"O BES informa que a sua Comissão Executiva contratou o Deutsche Bank como conselheiro financeiro para avaliar a potencial optimização da estrutura do seu balanço", lê-se no comunicado de duas linhas divulgado esta tarde pelo banco.

O banco anunciou ontem, 21 de Julho, que iria contratar uma instituição financeira internacional como seu conselheiro especializado para "auxiliar o BES a avaliar as oportunidades de melhorar a estrutura do seu balanço, com vista à sua optimização".

O Deutsche Bank vai apoiar o BES na definição de um plano de reforço de solidez que estará concluído em Setembro, devendo prever a venda de activos não estratégicos, como avança o Negócios na edição desta terça-feira. O objectivo de Vítor Bento, o novo presidente executivo do BES, é encontrar formas de melhorar a posição de capital do BES reduzindo ao mínimo a provável necessidade de uma nova injecção de capital na instituição.

Fez esta segunda-feira uma semana que a equipa de Vítor Bento iniciou funções à frente do Banco Espírito Santo. Vítor Bento, actual CEO do banco, é acompanhado por João Moreira Rato, administrador com pelouro da área financeira, e José Honório, vice-presidente da instituição.

A apresentação de resultados do segundo trimestre, que estava agendada para 25 de Julho foi adiada para a próxima quarta-feira, 30 de Julho.



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Matapitosboss

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BES condenado em Espanha por vender dívida do Lehman sem dizer que era do Lehman

O Supremo Tribunal de Espanha condenou o BES em Espanha a devolver 2 milhões de euros a clientes que subscreveram títulos de dívida de dois bancos internacionais sem saberem que estavam a comprar aqueles produtos.
Um cliente do Banco Espírito Santo em Espanha chega ao balcão e assina um contrato de seguro de dívida. Não lhe é dito especificamente, pelo funcionário do banco, que o produto incorpora obrigações emitidas pelo norte-americano Lehman Brothers e pelo islandês Kaupthing. Só em documentos acessórios, e com referências pontuais, se fazia alusão ao risco do investimento.

Esta é a conclusão do Supremo Tribunal de Espanha, o mais alto órgão judicial de Espanha (tirando o Constitucional, que trata da defesa de direitos fundamentais). Daí que tenhacondenado o Banco Espírito Santo a devolver a 31 clientes da região de Guipúscoa, no País Basco, norte de Espanha, um total de 2 milhões de euros, o montante que por eles tinha sido investido, através daquela entidade, em obrigações emitidas pelo Lehman e pelo Kaupthing, dois bancos que se viram envolvidos em dificuldades financeiras (o primeiro faliu, o segundo foi alvo de intervenção estatal que passou pelo fecho de várias operaçoes).

De acordo com o comunicado disponibilizado no site oficial, "na apresentação com ‘power point’ dos produtos, os responsáveis do BES omitiram quem eram os emissores reais dos produtos". A decisão em Espanha surge depois de o Novo Banco ter assumido que irá indemnizar os clientes aos balcões do BES em Portugal que adquiriram título de dívida, em forma de papel comercial, de sociedades do Grupo Espírito Santo (Rioforte e Espírito Santo International).

O Supremo aceita, assim, o recurso apresentado pelos clientes do BES em Espanha que tinham contestado uma decisão judicial anterior.

"O tribunal considera que os clientes não eram investidores qualificados e destaca que o banco não os informou adequadamente do considerável risco associado à operação e que só em alguns documentos contratuais muito acessórios, que não foram entregues com a necessária antecedência a não ser no momento de subscrição do pedido de seguro e, até, depois disso, se faziam referenciais pontuais à existência de risco", indica o comunicado do tribunal.

O tribunal rejeita o argumento do banco no recurso que disse que os dados que não favoreceu aos clientes mostravam que a aplicação naqueles produtos era favorável. A justiça espanhola diz que é a quem compra os produtos que cabe essa decisão.

Quem tem de pagar a estes clientes?

O BES foi alvo de uma medida de resolução a 3 de Agosto de 2014, que o dividiu em Novo Banco, que ficou com activos e passivos considerados saudáveis, sendo que ficaram no BES aqueles que eram tidos como problemáticos.

Na transição de activos, foi indicado que as responsabilidades do BES perante terceiros eram transferidas para o Novo Banco, retirando algumas excepções.

"Quaisquer responsabilidades ou contingências decorrentes de dolo, fraude, violações de disposições regulatórias, penais ou contra-ordenacionais; quaisquer responsabilidades ou contingências do BES relativas a emissões de acções ou dívida subordinada; quaisquer responsabilidades ou contingências relativas a comercialização, intermediação financeira e distribuição de instrumentos de divida emitidos por entidades que integram o universo do Grupo Espirito Santo", indica a deliberação do conselho de administração do Banco de Portugal, de 3 de Agosto, relativa à medida de resolução.

Não se sabe a quem cabe assegurar este tipo de contingências, se o BES se o Novo Banco. Nem o Novo Banco nem o Banco de Portugal responderam ao contacto do Negócios.


In' Jornal de Negócios
 

Matapitosboss

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Rui Silveira: "No seio do BES foram praticados actos lesivos dos interesses do banco"

A emissão de obrigações do BES compradas com perdas e a emissão de cartas conforto à Venezuela são actos que, na óptica de Rui Silveira, foram contra uma proibição imposta.

Um dos antigos membros da comissão executiva do Banco Espírito Santo, Rui Silveira, acredita que houve práticas lesivas que prejudicaram a própria instituição financeira.


"No seio do BES foram praticados actos lesivos dos interesses do banco", considerou o antigo responsável do BES em resposta à centrista Teresa Anjinho na audição desta segunda-feira, 22 de Dezembro, da comissão parlamentar de inquérito à gestão do BES e do GES.

Na óptica de Rui Silveira, saído do BES a 30 de Julho após ser suspenso pelo Banco de Portugal, "era proibido o aumento do financiamento indirecto ou directo a entidades do grupo não financeiro". "E aconteceu."

Houve dois momentos em que essa exposição, proibida pelo regulador liderado por Carlos Costa, foi quebrada. Aconteceu por via do esquema de obrigações, que foram emitidas e que, quando foram recompradas, causaram prejuízos ao banco. E poderia ter acontecido por via das cartas conforto dadas à empresa venezuela PDVESA – que garantiam a recompra, pelo banco, de dívida da ES International, que pertencia ao GES. Neste caso, as assinaturas que permitiram essa emissão, repetiu Rui Silveira, foram as de Ricardo Salgado e José Manuel Espírito Santo.

Questionado sobre as pessoas responsáveis do BES que terão praticado os actos lesivos, Silveira nada mais quis acrescentar: "Acho que não tenho de dizer mais nada".

A emissão de obrigações e as cartas conforto significaram perdas de 1.500 milhões de euros, grande parte dos 3.577 milhões apurados no primeiro semestre de 2014.


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matrixcas

GF Prata
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e .....a saga continua...

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abraço.....
 
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