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Banco BPI tópico geral

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Tópico geral para debates, notícias, previsões, especulações sobre o Banco BPI no psi20 Lisboa conhecida pelo código de (BPI.LS).


 

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GF Ouro
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BPI entre os melhores. Em 2012 conseguirá um rácio de capital de 6,7%

No cenário adverso testado pela EBA(European Banking Association), o BPI teria um rácio core tier 1de 6,7%, ficando assim bastante acima do mínimo de 5% exigido. Este valor compara com os 8,2% registados em 2010.

O valor de 6,7% é igual com ou sem considerar medidas adicionais anunciadas até 30 de Abril.

O core tier 1 é o indicador utilizado na análise da solvabilidade das empresas do sector bancário. Corresponde aos fundos próprios de base, isto é, ao capital social e às reservas acumuladas (soma dos lucros não distribuídos).

Leia mais em a sua nova marca de economia



In:JN
 

Matapitosboss

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BPI é o banco mais exposto à dívida pública italiana

Os maiores bancos portugueses têm 1,032 mil milhões de euros de exposição à dívida pública de Itália. Este montante está quase todo no balanço do banco liderado por Fernando Ulrich.

O BPI tinha 972 milhões de euros investidos em títulos de dívida pública italiana, no final de Junho. No balanço do BCP estão 50 milhões de euros. A Caixa Geral de Depósitos e o BES não tinham obrigações de Itália.

A crescente desconfiança sobre a capacidade de a Itália fazer face ao pagamento da sua dívida pública, que é superior a 120% do PIB, está a fazer subir os juros implícitos nas obrigações. A "yield" ronda os 7%, nível considerado insustentável pelos analistas.

O aumento da "yield" corresponde a uma queda dos preços das obrigações, que pode penalizar as contas dos bancos. Estes vão ter de registar ao preço de mercado os títulos de dívida pública, assumindo nas contas as eventuais perdas que daí decorram até Junho de 2012.

Esta imposição foi acordada na última cimeira europeia, abrangendo bancos de toda a Europa. A queda mais recente dos preços, nomeadamente das obrigações italianas, não será contabilizado no âmbito daquela medida, uma vez que foi acordado que seriam tidas em conta as cotações de 30 de Setembro.


Fonte: Jornal de Negócios
 

Matapitosboss

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Ulrich admite corte de remunerações variáveis no BPI entre 10 a 15%

O presidente do BPI recusou hoje proceder a reduções de salários dos trabalhadores do banco, mas referiu que a parte variável das remunerações deverá sofrer um corte de 10 a 15%.

"Não equacionamos fazer isso", disse Fernando Ulrich questionado sobre a necessidade de fazer eventuais cortes nos salários dos funcionários do banco no próximo ano.

Fernando Ulrich afirmou ainda que já desde 2008 que o BPI tem vindo a reduzir as remunerações variáveis dos trabalhadores, uma vez que os resultados do banco desde então têm sido castigados.

"É natural que este ano voltem a cair", afirmou, referindo-se às remunerações variáveis pagas em 2012 referentes a 2011.

"Em média, podem cair 10 a 15%", acrescentou.

O presidente do BES, Ricardo Salgado, admitiu na terça-feira, segundo a TSF, que o banco pode vir a ter que proceder a um corte dos salários dos funcionários em 2012, tendo em conta a recessão prevista para a economia portuguesa.


Fonte: Jornal de Negócios
 

Matapitosboss

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Ulrich: ninguém vai querer financiar défices dos Estados

O presidente da comissão executiva do BPI, Fernando Ulrich, disse hoje que «maior parte dos Estados europeus não vão conseguir ter défices» porque ninguém os «vai querer financiar», alertando que vão ter que ser «geradores de cash flow».



Durante a sua intervenção na conferência APGEI sobre «Caminhos para a Competitividade» que hoje decorre no Porto, Fernando Ulrich falava das consequências do exame às carteiras de crédito dos bancos ao abrigo do programa com a troika.



Segundo o presidente do BPI, para além da consequência «direta e quantitativa» que poderá resultar da inspeção em alguns bancos e que é a «necessidade de fazer mais provisões para crédito», com «impacto nos resultados deste ano», há uma outra «mais importante e que vai mais fundo».


Fonte: Diário Digital
 

Matapitosboss

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Trabalhadores do BPI acusam de "falta de transparência" operação com fundos de pensõe

A Comissão de Trabalhadores do BPI criticou hoje a "falta de ética e de transparência" que envolveu a transferência dos fundos de pensões da banca para o Estado e acrescentou que o negócio beneficia os bancos e não os reformados.

Num comunicado enviado à comunicação social, a Comissão de Trabalhadores do BPI disse que os reformados bancários foram "marginalizados" da negociação da transferência dos fundos de pensões dos bancos privados para o regime geral da Segurança Social.

A CT mostra ainda dúvidas sobre o valor de seis mil milhões que será transferido para o Estado por considerar que não se compreende a fundamentação de "como se chegou a esse número certo".

Ainda para a mesma estrutura representativa dos trabalhadores do BPI, este foi um "negócio favorável aos bancos", negando a ideia de que os bancos estão "a ser beneméritos".

Esta transferência é do interesse dos bancos já que "com o aumento do número de reformados e a desvalorização dos activos resultante da crise financeira, a rentabilidade dos fundos decresceu e o interesse dos bancos pela sua gestão e pela manutenção das responsabilidades com as pensões diminuiu", diz a CT do BPI. Além disso, acrescenta, "os pressupostos fixados para o cálculo das responsabilidades são altamente favoráveis às entidades patronais bancárias", sobretudo quanto às tábuas de mortalidade consideradas, com menor esperança de vida perspectivada do que a que deverá ser registada.

Os mesmos trabalhadores do BPI afirmam que os bancos "vão beneficiar com os fins destinados aos valores a transferir para o Estado, nomeadamente para pagamento de dívidas a si próprios, e com mais isenções de impostos durante um período de 15 anos", de acordo com os créditos fiscais que constam do decreto-lei.

A CT afirma ainda que a consulta pública do decreto-lei, cujo prazo termina hoje, é uma "falácia" já que este já tinha sido aprovado em Conselho de Ministros no início de Dezembro e objecto de acordo tripartido recentemente entre Governo, bancos e sindicatos.

Os trabalhadores do BPI reclamam ainda da "natureza imperativa" do decreto-lei sobre as negociações contratuais acordadas o que, consideram, "deixa o caminho aberto, por essa via, para a destruição dos direitos adquiridos e historicamente conquistados pela classe bancária".

Uma das propostas que o Sindicato dos Bancários do Sul e Ilhas (SBSI) apresentou no âmbito da consulta pública foi precisamente um pedido de clarificação do artigo 10.º, referente à imperatividade, que afirma que o que consta do diploma "tem natureza imperativa, não podendo ser afastado por instrumentos de regulação colectiva de trabalho".

Segundo disse à Lusa Rui Riso, presidente do sindicato mais representativo dos bancários, é necessário que nunca mais nenhum decreto-lei se sobreponha à contratação colectiva. "Percebemos o que está subjacente, que se os fundos passam hoje para o Estado com responsabilidade de 1.000 milhões de euros não podem ter no futuro responsabilidades de 1.500 por via da contratação colectiva. Mas queremos deixar claro que nunca mais um decreto-lei se pode sobrepor à contratação colectiva, que deriva de uma lei que é o código de trabalho", explicou o sindicalista.

A transferência dos fundos de pensões da banca permite ao Estado cumprir a meta de défice orçamental de 5,9 por cento este ano. Findo hoje o prazo da consulta pública, o decreto-lei da transferência dos fundos de pensões para o regime geral da Segurança Social vai na sexta-feira a Conselho de Ministros extraordinário, que aprovará a versão final do diploma. O diploma segue para Cavaco Silva para promulgação.


Fonte: Jornal de Negócios
 

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BPI garante cumprimento das metas de capital

Banco diz que vai cumprir exigências da EBA e do BdP

O BPI garante estar em condições de cumprir as metas de rácios de capital impostas pela Autoridade Bancária Europeia (EBA), de 9% para Junho deste ano, e pelo Banco de Portugal, de 10% para o final de 2012.

Na apresentação de resultados do banco, o presidente, Fernando Ulrich, garantiu que a instituição cumpriu, no ano passado, as exigências da troika nesta matéria, e até ultrapassou essa meta: o rácio de capital próprio core tier one foi de 9,5% (face ao mínimo de 9%).

Na mesma conferência, o banco disse também estar em condições de garantir «o pleno cumprimento dos rácios e capital requeridos pela European Banking Authority (EBA) a partir de Junho de 2012 e pelo Banco de Portugal a partir de Dezembro de 2012, através do plano de capitalização entregue às Autoridades em 20 de Janeiro passado».

Fonte: AF
 

Matapitosboss

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BPI confirma participação na operação de perdão de dívida da Grécia

Fonte oficial do banco português declarou que o BPI se junta aos 12 bancos que ontem anunciaram a sua participação no processo de reestruturação da dívida helénica.


O Banco Português de Investimento (BPI SA) vai participar na reestruturação da dívida grega. Todas as obrigações helénicas que a entidade liderada por Fernando Ulrich tem em carteira estarão envolvidas na operação, indica a Bloomberg, citando uma fonte oficial do banco.

Depois de ontem ter sido anunciado que 12 bancos já tinham dado o “sim” à reestruturação, hoje o BPI adiantou que também irá participar neste processo.

Uma operação em que está envolvido devido ao facto de os seus responsáveis terem tomado “a má decisão” de comprar dívida grega, como classificou Fernando Ulrich aquando da apresentação de resultados de 2011.

Os referidos 12 bancos – com nomes como o BNP Paribas ou o Commerzbank – detêm 20% do conjunto da dívida grega. Para que a operação se efective, é preciso o aval de um número de privados que tenham, na sua posse, 75% da dívida helénica.

O banco reportou um prejuízo de 203 milhões de euros no resultado relativo a 2011, depois de registar uma imparidade relativa à exposição de 339 milhões de euros à dívida grega. Em Outubro, Ulrich mostrava-se contra o perdão da dívida grega, por considerar que uma decisão do género fazia com que a dívida soberana dos países da Zona Euro perdesse o seu estatuto de “activo sem risco”.

Estando dependente ainda do "sim" de várias entidades, a Grécia ameaçou hoje com um incumprimento total da sua dívida aos privados que não participarem no “debt swap”, que se irá consubstanciar num perdão da dívida de 53,5% do valor nominal da dívida e a sua troca por novos títulos helénicos. É nessa operação que o BPI irá, então, participar.

In' Jornal de Negócios
 

Matapitosboss

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BPI pode precisar de 1,4 mil milhões de euros para cumprir rácios da EBA

As necessidades de capital do BPI para cumprir os rácios da EBA podem variar entre mil milhões de euros e 1,4 mil milhões de euros, admitiu Ulrich, recusando dizer de que forma o banco vai obter estes montantes.

"As necessidades de capital do BPI para cumprir os rácios da EBA serão qualquer coisa entre mil milhões e 1,4 mil milhões de euros”, admitiu o CEO do BPI durante a conferência de imprensa de apresentação dos resultados trimestrais do banco.

Ulrich explicou que ainda há factores que podem ter impacto nos cálculos finais, como a evolução da carteira de dívida pública, o impacto dos fundos de pensões e a evolução dos activos ponderados pelo risco.

O líder do BPI recusou dizer de que forma o banco vai conseguir estes montantes.

Fonte: Jornal de Negócios
 

florindo

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BPI sobe mais de 5% após reforço accionista de Isabel dos Santos

BPI sobe mais de 5% após reforço accionista de Isabel dos Santos

As acções do BPI fecharam a subir mais de 5%, a reflectir o anúncio feito na segunda-feira, que revelou que a Santoro, de Isabel dos Santos, reforçou no capital do banco para quase 20%.
Os títulos subiram 5,05% para 0,416 euros, tendo atingido um ganho máximo de 7,83% para 0,427 euros. A subida foi acompanhada por uma liquidez significativa. Mudaram de mãos 972,9 mil acções do banco liderado por Fernando Ulrich, um volume que supera ligeiramente a média diária de 912,2 mil registada nos últimos seis meses.
Foi também revelado esta terça-feira que o BPI convocou a assembleia-geral para 31 de Maio, com o objectivo de autorizar a gestão a deliberar aumentos de capital por entradas de dinheiro.
Investidores vão ainda votar supressão de direito de preferência dos accionistas em reforços de capital.
A Santoro pagou 0,50 euros por cada acção que comprou aos espanhóis do CaixaBank, passando a deter 19,4% do banco português, contra os anteriores 9,9%.
Apesar da reacção em alta dos títulos, o BESI nota que este movimento “reduz a probabilidade de o Caixabank lançar uma OPA sobre o resto do BPI no médio prazo”.
Na nota de “research” diária que envia aos clientes, o BESI acrescenta esta notícia “não é uma completa surpresa” e “não vê racional no negócio”, uma vez que o banco espanhol tinha comprado recentemente a posição de 19% do Itau no BPI.
"Embora a compra de uma participação de 9,436% directamente ao CaixaBank possa configurar alguma surpresa, a natureza desta operação surge em linha com as notícias mais recentes sobre as intenções da Santoro em reforçar a sua posição no Banco BPI", refere o CaixaBI, salientando que "o tema mais relevante no curto prazo" para o BPI "prende-se com o cumprimento do requisitos de capital exigidos ao sector pela autoridade bancária europeia (EBA)".
Com este movimento, o CaixaBank passou a deter 40% do capital do BPI e a Santoro mais 19%.
O BESI acredita que a CMVM vai reconhecer que não há obrigação de lançar uma OPA sobre o BPI.
Uma posição contrária à defendida por Pedro Lino, da Dif Brokers. "Em princípio, pode haver uma concertação de accionistas no BPI", explicou ao Negócios Pedro Lino.
O administrador da Dif Broker sublinha que, após esta operação, "La Caixa e Isabel dos Santos já ultrapassam largamente os 50% de capital no BPI e, efectivamente, vão controlar a maioria do capital do banco".
Deste modo, "não se percebe porque não há uma OPA", defende o mesmo especialista.
"A operação foi feita ao mesmo preço: 0,50 euros por acção.
Ou seja, parece-me que se trata da repartição da posição do Itaú em dois passos. É a mesma operação, mas feita em duas fases", refere um analista do sector que preferiu não ser identificado. O mesmo especialista defende que o valor da operação aponta para que os accionistas do banco estejam "alinhados".
Boa compra para Isabel dos Santos, que deverá acompanhar aumento de capital
Depois dos recentes reforços na estrutura accionista do BPI, La Caixa e Isabel dos Santos deverão acompanhar um futuro aumento de capital.
Esta é a opinião dos analistas, que vêem a compra de acções por parte dos angolanos como um sinal de que estão dispostos a participar nesta operação.
"O que se percebe é que Isabel dos Santos estará disposta a acompanhar um aumento de capital do BPI", defende Pedro Lino. Para o administrador da Dif Broker, esta aquisição é um "voto de confiança no BPI".
"Esta é uma operação que fazia sentido. Depois do reforço do La Caixa, o BPI passou a ter uma estrutura accionista difícil de manter-se no médio prazo", considera um analista do sector financeiro que preferiu não ser identificado.
A Santoro fez "uma boa compra, aproveitando os preços baixos actuais para reforçar no sector financeiro português", acredita Pedro Lino.


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BPI sobe mais de 17% em 2012 e é a acção que mais valoriza desde o início do ano

Os últimos dois dias foram bastante positivos para o BPI. Só em duas sessões o banco liderado por Fernando Ulrich valorizou mais de 13%, o que eleva o ganho desde o início do ano e o coloca com o título que mais sobe no PSI-20 em 2012.

As acções do BPI estão a acumular um ganho de 17,26% desde o início do ano. Esta é a maior subida entre os títulos que compõem o PSI-20, numa altura em que apenas cinco acções conseguem valorizar este ano e em que o índice segue com uma queda de 12,54%.

Estes ganhos foram acentuados nos últimos dois dias de negociação. Entre sexta-feira e a sessão de hoje, as acções do banco liderado por Fernando Ulrich acumularam um ganho de 13,48% para 0,564 euros. As acções chegaram mesmo a atingir um máximo de 23 de Fevereiro, quando, na sessão de hoje, subiram mais de 6% para 0,572 euros.

Se hoje fosse o fecho do ano, o BPI conseguiria terminar pela primeira vez em três anos em terreno positivo, depois de em 2010 ter perdido mais de 34% e em 2011 quase 62%, anos marcados pelos pedidos de intervenção externa da Grécia e de Portugal, episódios que abalaram fortemente o sector bancário.

O BPI tem assim conseguido recuperar das perdas acentuadas nos anos anteriores, numa altura em que já se concretizou a injecção de liquidez do Estado na banca. Foi na sexta-feira que foram subscritos os “CoCos” - instrumentos de capital contingente – com o BPI a receber do Estado uma ajuda de 1,5 mil milhões de euros.

Falta agora saber as condições que serão estabelecidas no aumento de capital de 200 milhões de euros que o BPI vai realizar e destinado a investidores privados. Encaixe que será usado para abater na ajuda do Estado. O BES, que não recorreu à ajuda estatal, fez um aumento de capital com um desconto de cerca de 60%.


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CaixaBI estima prejuízos de 527 milhões no BCP e lucros de 74 milhões no BPI

BCP foi penalizado por uma provisão de 450 milhões de euros devido à deterioração da situação na Grécia. No BPI os lucros terão descido 9,3%.

As previsões do CaixaBI apontam para que o Banco Comercial Português tenha terminado o primeiro semestre com prejuízos de 527 milhões de euros e o BPI com lucros de 73,8 milhões de euros.

Num research hoje publicado, o banco de investimento estima que os resultados do BCP tenham sido influenciados por dois acontecimentos relevantes: pela negativa a provisão de 450 milhões de euros sobre a Grécia, que já tinha sido anunciada em Junho; e pela positiva a recompra de obrigações, que resultou num ganho e capital de 90 milhões de euros.

Quanto aos restantes indicadores, o CaixaBI estima que a margem financeira tenha registado uma “substancial evolução negativa”, com uma queda de 25%, devido ao impacto dos custos de financiamento mais elevados, descida das taxas Euribor e o processo de desalavancagem.

O CaixaBI conta também com uma deterioração da qualidade dos activos do banco liderado por Nuno Amado, prevendo que as imparidades para crédito malparado atinjam 793,5 milhões de euros (já incluindo os 450 milhões de euros relacionados com a Grécia).

Os analistas concluem que “este será mais um trimestre excepcionalmente negativo para o BCP, com o elevado risco de crédito a materializar-se no mercado doméstico, o que deve levar a gestão a aumentar o valor das imparidades a registar nas contas”.

Para o BPI as estimativas do mesmo banco de investimento também apontam para uma descida dos principais indicadores. Os lucros do semestre terão recuado 7,2% para 73,8 milhões de euros, com a margem financeira a cair 16,8% para 253,8 milhões de euros.

O CaixaBI também antecipa uma redução das margens e um aumento das imparidades, com a actividade em Angola a ser a “unidade mais dinâmica do grupo”, estimando lucros de 19,3 milhões de euros no segundo trimestre.

O BPI apresenta os resultados do semestre na quarta-feira e o BCP publica na sexta-feira.


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BPI não pensa seguir exemplo do BES e financiar-se no mercado porque "não tem necessidade"

Fernando Ulrich admite, no entanto, que "foi muito importante para o País que o BES o tenha conseguido".
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"Neste momento não estamos a pensar nisso porque não temos necessidade, mas penso que foi muito importante que o BES o tenha conseguido. Foi importante para o País", afirmou hoje o CEO do BPI, Fernando Ulrich, sobre a possibilidade do banco seguir o exemplo do BES, que se financiou no mercado sem garantias do Estado.

"Estamos contentes que isso tenha acontecido mas, para já, não está no nosso planeamento", acrescentou o banqueiro.

Fernando Ulrich falava à margem da entrega do Prémio BPI Capacitar.


Fonte: Jornal de Negócios
 

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BPI identifica imparidades de 400 mil euros na construção e imobiliário

O banco com sede no Porto divulgou os resultados do programa de inspecções à exposição ao sector da construção e promoção imobiliária em Portugal e Espanha. Banco terá de reforçar as imparidades em 400 mil euros às.


A avaliação das exposições do Grupo BPI à construção e promoção imobiliária concluiu que o banco teria de reforçar as imparidades registadas até 30 de Junho em 7,1 milhões de euros. Contudo, a maior parte deste montante foi coberto no final do terceiro trimestre, ficando a faltar registar perdas de 400 mil euros.
A informação foi divulgada em comunicado publicado pelo BPI na Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).


O Programa de Inspecções On-site (OIP) concluiu que o Grupo BPI teria de reforçar as imparidades respeitantes a 30 de Junho, em 7,1 milhões, sendo que 4,0 milhões de euros são referentes a informação e eventos que ocorreram depois dessa data. Porém, as imparidades registadas pelo banco a 30 de Setembro compensam a quase totalidade das imparidades.


“Os reforços de imparidades que o Grupo BPI constituiu entretanto, com referência a 30 de Setembro de 2012, cobriram já a maior parte das necessidades identificadas, reduzindo o seu montante de 7,1 milhões de euros para 0,40 milhões de euros”, revela o comunicado.
Este valor será registado até 31 de Dezembro e o seu impacto no rácio de capital “Core Tier One” previsto para o final do ano de 10% “deverá ser imaterial”, acrescenta a mesma fonte.


O Banco de Portugal realizou uma análise sobre as exposições da banca aos sectores da construção e promoção imobiliária, que têm sido particularmente afectados pelo actual contexto macroeconómico, tendo concluído que, após os reforços já realizados, os bancos precisam de mais 474 milhões de euros até ao final do ano.



Fonte: Jornal de Negócios
 

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BPI eleva para 110% o ganho desde o início do ano

As acções do BPI continuam a registar fortes ganhos, elevando para 110% a subida desde o início do ano. Os títulos do banco liderado por Fernando Ulrich renovaram o máximo de 2011.


O BPI fechou a sessão a subir 4,00% para 0,989 euros, tendo chegado a tocar nos 0,99 euros atingido um novo máximo de 25 de Julho de 2011.

A subida das acções surge um dia depois do CaixaBI ter emitido uma nota de “research” para a banca, onde reviu as estimativas para os três maiores bancos cotados portugueses, o que resultou num corte da avaliação do Banco Comercial Português e do Banco Espírito Santo, enquanto o BPI ficou com o mesmo preço-alvo.

A casa de investimento realça que o BPI está muito dependente da evolução da “yield” da dívida pública portuguesa, dado que aumentou a exposição a obrigações soberanas para 6 mil milhões de euros no final de Setembro. O que significa que é o que mais beneficia da descida recente das taxas de juro implícitas da dívida portuguesa, negociadas no mercado secundário.

A evolução da qualidade dos activos e o seu impacto nos capitais e rentabilidade (através de provisões para crédito) vai continuar a ser uma fonte de preocupação para o BPI. O CaixaBI salienta ainda a pressão sobre as receitas, já que o banco tem apresentado resultados “fracos” no mercado doméstico nos últimos anos.

O BPI deverá fechar este ano com lucros de 139 milhões de euros, baixando para 129 milhões de euros em 2013.


O ganho desde o início do ano é agora de 110,11%, o que corresponde à maior subida anual das acções desde 1997, ano em que apreciou quase 132%.

Depois de dois anos consecutivos de perdas, as acções do BPI recuperam assim parte dessa descida, num ano marcado pelos planos de recapitalização da banca nacional – com o BPI a contar com uma parte de ajuda do Estado -, pelo alívio das taxas de juro no mercado secundário e pelo regresso ao mercado de dívida por parte da banca portuguesa – com o BES a marcar a estreia.

Estes factores estão assim a conseguir levar as acções da banca nacional a recuperar parte das perdas registadas nos últimos anos devido, primeiro, à crise financeira, que originou a falência do Lehman Brothers, e em, segundo, à crise de dívida soberana que se instalou na Europa.




Fonte: Jornal de Negócios
 

florindo

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Lucros do BPI caíram 38% até Setembro

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Lucros do BPI caíram 38% até Setembro

O banco BPI registou lucros de 72,7 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano, menos 37,9% do que o ano passado, divulgou hoje a instituição.
A margem financeira reduziu-se 19,3% face a período homólogo para 355 milhões de euros, com o banco a atribuir parte desta queda aos custos que teve de assumir com a dívida do banco que o Estado subscreveu (os chamados 'Coco' bonds') para recapitalizar o BPI e ao facto de as taxas de juro continuarem em níveis baixos.
Também o produto bancário cedeu 11,4% para 819 milhões de euros.
"Nas circunstâncias que estamos a viver o desempenho do banco na actividade doméstica é positivo", disse Fernando Ulrich na apresentação de resultados do banco, hoje à tarde em Lisboa, em que destacou o aumento dos lucros de 1,6% na atividade internacional para 62,6 milhões de euros.
A maior parte do lucro veio do BFA - Banco Fomento de Angola (detido a 50,1% pelo BPI), com 58,9 milhões de euros, mais 3,6% do que até Setembro de 2012. Já o lucro do moçambicano Banco Comercial e de Investimentos (detido em 30% pelo BPI) caiu 4,2% para 5,7 milhões de euros.
Ainda nos resultados consolidados, o banco destacou o crescimento de 3,1% dos lucros em operações financeira para 228,8 milhões de euros, que beneficiaram de mais-valias com a venda de obrigações do tesouro realizada no primeiro trimestre de 129,3 milhões de euros. Já as comissões caíram 8% durante o mesmo período para 234,7 milhões de euros.
Do lado dos custos, a instituição liderada por Fernando Ulrich reduziu os custos de estrutura em 1,5% para 480 milhões de euros, dos quais os custos com pessoal cederam 1,7% para 275,4 milhões de euros.
Em Setembro, o BPI tinha uma carteira de crédito a clientes consolidada de 26,6 mil milhões de euros, numa queda de 2,9% face ao mesmo mês do ano passado. Já os depósitos cresceram 2,3% para 24,7 mil milhões de euros.
O rácio de crédito em risco situava-se em 5,1%.
Só na operação em Portugal, o banco tinha, em Setembro, 175,5 milhões de euros em imparidades de crédito e Fernando Ulrich afirmou que o valor total para o ano deverá ficar em cerca de 250 milhões de euros, semelhante ao de 2012.
"Estes são valores históricos. Estamos convencidos de que são o pico" e que depois começarão a diminuir, afirmou.
O BPI tinha ainda um total de 173 milhões de euros em imóveis detidos por recuperação de crédito, cuja taxa de cobertura era de 43% (74 milhões de euros em imparidades). Só nos imóveis de habitação, o valor era de 66 milhões de euros, com uma cobertura de 45%.
O banco fechou Setembro com um rácio de transformação de depósitos em crédito de 97%, enquanto o rácio de capital 'core tier 1' (medida de avaliar a solvabilidade) se fixou em 15,2% de acordo com as regras do Banco de Portugal, acima do mínimo de 10% exigidos, com o banco a destacar o excesso de 1.189 milhões de euros em capital.

Fonte: Lusa/SOL
 

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Deveria era falir e deixar esse monte de esterco na miseria, fachista.
 

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BPI estima reforma antecipada de 100 trabalhadores

O BPI tem em curso um processo de reformas antecipadas, no qual deverão sair do banco cerca de 100 trabalhadores, disse à Lusa fonte da Comissão de Trabalhadores da instituição.

Segundo informação prestada à estrutura representativa dos trabalhadores pela administração liderada por Fernando Ulrich, o banco quer concluir este processo até junho de 2014 e serão oferecidas aos trabalhadores condições semelhantes às de anteriores processos de reformas antecipadas, como uma compensação financeira pelo facto do funcionário se aposentar antes do tempo e a manutenção do seguro de saúde até aos 65 anos.

À semelhança dos principais bancos que operam em Portugal, o BPI tem vindo a 'emagrecer' a sua estrutura, através do fecho de balcões e da saída de pessoal.
O banco já levou a cabo vários processos de reformas antecipadas, com destaque para o que foi feito em 2011, em que dispensou cerca de 260 trabalhadores com o objetivo de poupar 12 milhões de euros todos os anos a partir de 2012.

Em julho deste ano, o presidente do BPI, Fernando Ulrich, disse que o plano de reestruturação do banco acordado com a Comissão Europeia obrigava a fechar 21 balcões até final de 2014 - mas que iria acontecer antes da data limite - e a reduzir o número de trabalhadores para 6.000 até fim de dezembro de 2015.

O BPI tinha 6.326 trabalhadores em Portugal, no final de setembro, menos 74 do que no início do ano, e 704 balcões, uma redução de 30 agências face ao final de 2012. Entretanto, a 29 de novembro, o banco fechou mais 21 agências.

Já em 2012, o banco tinha reduzido o quadro de pessoal, ao fechar o ano com menos 258 trabalhadores.


In' Dinheiro Digital com Lusa
 

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Espanhóis do Caixabank oferecem mais de mil milhões de euros pelo BPI

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No anúncio preliminar, os espanhóis admitem retirar o BPI da bolsa

Espanhóis do Caixabank oferecem mais de mil milhões de euros pelo BPI

O grupo espanhol oferece 1,329 euros por acção
O Caixabank lançou uma oferta pública de aquisição (OPA) pela totalidade das acções do Banco BPI.
O grupo espanhol, que já detém mais de 44% do banco liderado por Fernando Ulrich, oferece 1,329 euros por acção. Este valor é superior à cotação de fecho de segunda-feira (1,043 euros). “Um prémio de 27% em relação ao último preço de fecho das acções da sociedade visada”, explicam os espanhóis no comunicado.
"A contrapartida oferecida é de 1,329 euros por ação, a pagar em numerário, que corresponde a um valor total da oferta [superior] a 1.082 milhões de euros”, lê-se no anúncio preliminar da oferta enviado à CMVM. “A oferta é geral e voluntária.”
Tal como o El País já tinha revelado na madrugada desta segunda-feira, o Caixabank lança um oferta sobre a totalidade do banco, mas condiciona o sucesso à obtenção de mais de 50% do capital e à desblindagem dos estatutos. Isto porque, actualmente, os espanhóis apenas exercem direitos de voto equivalente a 20%.
Além do Caixabank, Isabel dos Santos detém, através da Santoro, 18,6% das acções e o Allianz tem uma participação de 8,4% no capital do banco.
Para ser bem sucedido na oferta, o Caixabank terá de adquirir cerca de 6% do capital do BPI, que somados à participação que detém (de mais de 44% do capital) permitirão obter mais de metade do capital – uma das condições da oferta.
Já a segunda condição da oferta exigirá a convocação de uma assembleia-geral para desblindagem dos estatutos.
A operação será sujeita a aprovação de supervisores, nomeadamente o Banco Central Europeu, da Comissão Europeia, da Autoridade de Supervisão dos Seguros e dos Fundos de Pensões. De acordo com a estimativa do Caixabank, a oferta deverá estar concluída no segundo trimestre de 2015.
No anúncio preliminar, os espanhóis admitem retirar o BPI da bolsa. “O oferente reserva-se ao direito de lançar uma oferta potestativa, o que implicaria a imediata exclusão da negociação em mercado regulamentado, ficando vedada a readmissão pelo prazo fixado na lei”.
“O oferente prevê continuar a apoiar a equipa de gestão da sociedade visada depois da oferta.” É desta forma que os espanhóis garantem um voto de confiança na gestão de Fernando Ulrich. A gestão ficará, ainda assim, com os seus poderes limitados.
“O órgão de administração da sociedade visada não pode praticar actos susceptíveis de alterar de modo relevante a situação patrimonial da sociedade visada que não se reconduzam à gestão normal da sociedade e que possam afectar de modo significativo os objectivos anunciados pelo oferente.”
Desde 2010, o Caixabank comprou cinco bancos: Caixa Girona, Bankpyme, Banca Cívica, Banco de Valencia e o negócio do Barclays em Espanha. O BPI será a sexta compra em cinco anos.
A CMVM suspendeu as acções para que os investidores tivesse tempo de analisar o anúncio preliminar da oferta. Entretanto, os títulos regressaram à negociação a disparar mais de 25%.

Gestão do BPI reage

O BPI já reagiu em comunicado, recordando que "o oferente [Caixabank], líder do mercado bancário espanhol, detém actualmente 44,11% do capital do Banco BPI, SA, do qual é accionista desde 1995, tendo mantido um apoio permanente à estratégia de crescimento e afirmação do Grupo BPI nos últimos 20 anos".
O banco liderado vai agora elaborar um relatório sobre a oportunidade e as condições da oferta no prazo de oito dias, contados a partir da data em que receba do Caixabank os respectivos projectos de prospecto e de anúncio de lançamento.
"Independentemente dos desenvolvimentos do processo da Oferta, o Banco BPI,SA, prosseguirá sem alterações e com inteira normalidade o seu plano de actividades, incluindo a anunciada candidatura à aquisição do Novo Banco, nos termos estabelecidos pelas Autoridades", acrescenta o comunicado assinado por Artur Santos Silva, presidente do conselho de administração, e Fernendo Ulrich, presidente da comissão executiva do BPI.

Fonte: Jornal SOL
 
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