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Brisa tópico geral

maar3amt

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Tópico geral para debates, notícias, previsões, especulações sobre a Brisa no psi20 Lisboa conhecida pelo código de (BRI.LS).


 

Matapitosboss

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Brisa comprou 12% das acções negociadas esta semana

Estratégia não evitou queda das acções para mínimos históricos. Hoje a Brisa recuperou mais de 4%, no dia em que o CEO afirmou que a empresa está a ser alvo de um ataque especulativo.



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A Brisa intensificou a compra de acções próprias nas últimas sessões, não tendo ainda assim conseguido evitar a queda das mesmas para mínimos históricos.

Depois de ter suspendido temporariamente a compra de acções próprias durante vários dias (as cotadas não podem fazer estas operações durante a altura em que apresentam resultados) a Brisa comprou 140 mil acções próprias na semana passada, num investimento de 390 mil euros.

Nas últimas três sessões a Brisa comprou um total de 910.855 acções próprias num investimento de 2,4 milhões de euros, tendo estado bastante activa todos os dias. Estas acções representam 12% do volume total negociado neste período, o que não evitou um desempenho negativo nas acções.

Os títulos desceram 6,6% nas três primeiras três sessões desta semana, sendo que ontem atingiram o valor mais baixo de sempre em Bolsa. Na segunda-feira, dia em que os títulos desceram 3,26%, a Brisa comprou 16% das acções transaccionadas. Na terça-feira e na sessão de ontem a compra de acções próprias representou 9% e 8% do total.

Em declarações ao Negócios, o CEO da Brisa sugeriu que a empresa estava a ser alvo de um ataque especulativo. "Suspeito de 'short-selling' nas acções da Brisa", afirma Vasco de Mello, presidente da empresa de que é, também, o maior accionista.

A estratégia de compra de acções próprias tem-se intensificado nas últimas sessões mas é prática corrente na Brisa este ano. Actualmente a concessionária de auto-estradas detém já em carteira 43.952.695 acções próprias, que representam 7,33% do seu capital. A legislação permite o reforço até 10%.

Hoje as acções apresentaram um comportamento positivo, com uma subida de 4,31% para 2,66 euros. Uma prestação que reduziu a perda este mês para 17,9%. Até ontem a concessionária de auto-estradas estava a cair 21,3% no mês, um desempenho que os analistas justificam com os resultados do primeiro semestre e as perspectivas sombrias para os resultados do ano e 2012.



Fonte: Jornal de Negócios
 

Matapitosboss

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Brisa com prejuízo de 82 milhões em 2011 devido à concessão Douro Litoral

Receitas de portagem caem 5,2% e EBITDA 3,1%. Grupo destaca que geração de caixa aumentou 7%.

A Brisa registou no ano passado um resultado líquido negativo de 82,2 milhões de euros, influenciado pela consolidação e registo da imparidade do investimento com a concessão Douro Litoral no valor de 219 milhões de euros.

Na apresentação dos resultados de 2011, a concessionária destaca que em Dezembro de 2011 passou a controlar a gestão da AEDL (concessão Douro Litoral), através da alteração do seu órgão de gestão, “pelo que esta concessão, até então integrada nas demonstrações financeiras consolidadas pelo método da equivalência patrimonial, foi consolidada pelo método de consolidação integral”.
Excluíndo este impacto da Douro Litoral, a Brisa teria registado lucros de cerca de 100 milhões de euros em 2011.

Em 2010, a Brisa tinha registado lucros de 778,5 milhões de euros, influenciados pela venda da sua participação na brasileira CCR.

Vasco de Mello, CEO da Brisa, refere no comunicado de apresentação das contas de 2011, que “os resultados contabilísticos, reflectem a consolidação e imparidade da concessão Douro Litoral. Contudo e apesar da difícil situação económica, a geração de caixa traduzida pelo indicador EBITDA – Capex, ao nível consolidado, cresceu 7% face a 2010 sendo de 370 milhões de euros, tendo a empresa atingido a sua principal meta operacional para 2011- o crescimento da geração de caixa“.

De acordo com os resultados hoje divulgados pelo grupo, as receitas operacionais consolidadas atingiram em 2011 os 670,2 milhões de euros, representando um ligeiro decréscimo de 0,5% face a 2010, tendo a venda de equipamentos para cobrança automática de portagens compensado uma menor receita de portagens.

No ano passado, as receitas de portagem caíram 5,2% para 543,9 milhões de euros.

O resultado operacional (EBITDA) consolidado atingiu os 459,1 milhões de euros, representando um decréscimo de 3,1% face a 2010.

Os custos operacionais excluindo amortizações, depreciações e provisões cresceram 5,6% em 2011 tendo atingido os 211,1 milhões de euros.

No final de Dezembro, a dívida total consolidada ascendeu a 4,48 mil milhões de euros, registando um aumento de 26% face aos 3,55 mil milhões de euros registados em 2010. “Para este aumento contribui a consolidação integral da dívida da concessão Douro (1.107 milhões de euros)”, explica a Brisa, acrescentando que “sem este impacto, a dívida total consolidada registou uma diminuição de 175 milhões de euros, dos quais 134 milhões se referem à concessão BCR”.



Fonte: Jornal de Negócios
 

Matapitosboss

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Tagus indisponível para pagar 2,76 euros pelas acções da Brisa

A Tagus mantém em aberto cenários para viabilizar saída de bolsa da Brisa. Só a contrapartida de 2,76 euros está fora de questão


A Tagus ainda não tem nenhum compromisso assumido com a CMVM sobre a retirada de bolsa da Brisa mas mantém em aberto todos os cenários, sabe o Negócios. Só há um aspecto em que os accionistas maioritários não cedem: pagar uma contrapartida de 2,76 euros, igual à da OPA, aos accionistas que ainda têm acções. O preço máximo que a Tagus está disposta a pagar ronda os 2,00 euros.

Ao que o Negócios apurou junto de fonte ligado ao processo, a Tagus continua disponível para chegar a entendimento com a CMVM para conseguir a perda de qualidade de sociedade aberta da Brisa, um processo que remonta a Setembro. Tem até ao dia 1 de Março para apresentar uma proposta que convença o regulador.


A CMVM faz depender a autorização para a retirada de bolsa do pagamento de uma contrapartida aos accionistas que não venderam na OPA. Uma imposição a que o accionista maioritário da concessionária, que reúne o grupo José de Mello e a Arcus, sempre se opôs, considerando que a legislação só impõe essa compra se a saída de bolsa for deliberada em Assembleia Geral.

Mas, para já, todos os cenários estão em aberto, nomeadamente o pagamento de uma contrapartida a todos os accionistas e não só aos que não venderam na oferta pública de aquisição. Fora de questão, sabe o Negócios, está pagar os 2,76 euros.

A Tagus considera que aquele preço é desajustado, porque desde o registo da OPA à Brisa, há sete meses, a conjuntura económica e da empresa deteriorou-se. No texto da proposta de decisão para a retirada de bolsa a CMVM considera que a contrapartida deve ser fixada ou por um auditor independente ou ao abrigo do artigo 188º do Código dos Valores Mobiliários, que determina que o preço não pode ser inferior ao maior valor pago pelos oferentes nos seis meses anteriores ou à cotação média no mesmo período.



Fonte: Jornal de Negócios
 

Matapitosboss

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Tagus vai votar contra distribuição de dividendos da Brisa

José de Mello e Arcus vão comunicar até sexta-feira à CMVM a sua decisão no âmbito do mecanismo de saída exigido pelo supervisor para aprovar o pedido de saída da Brisa de bolsa


A comissão executiva da Brisa vai propor à assembleia geral da concessionária, que se realiza a 19 de Março, o pagamento de um dividendo total de 108 milhões de euros, ou seja, 40% dos resultados distribuíveis.

No entanto, a Tagus e os seus accionistas, José de Mello e o fundo britânico Arcus já informaram a concessionária da sua intenção de votarem contra a distribuição de dividendos, adiantou aos analistas o administrador financeiro da Brisa, João Azevedo Coutinho, na apresentação dos resultados de 2012 do grupo.

Já relativamente ao processo ainda por resolver para a perda de qualidade de sociedade aberta da Brisa, Azevedo Coutinho disse que a Tagus irá comunicar a sua decisão até 1 de Março.

O responsável lembrou que a 11 de Fevereiro a CMVM deu 15 dias úteis para a Tagus apresentar um mecanismo de saída e determinar a contrapartida, prazo que esgota esta sexta-feira.




Fonte: Jornal de Negócios
 

Matapitosboss

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Brisa sai de bolsa a 11 de Abril com Tagus a pagar 2,22 euros a pequenos accionistas

A Tagus vai pagar uma contrapartida de 2,22 euros aos accionistas minoritários da Brisa, revendo o valor em alta face aos 2,10 anteriormente avançados. Grupo Mello e Arcus podem ter de gastar mais de 97 milhões de euros numa oferta que não é obrigatória para os accionistas que não quiserem vender.

A Brisa já só tem três sessões em bolsa pela frente. As acções da concessionária deixam de estar cotadas a 11 de Abril. Sete meses depois do pedido, a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) decidiu aceitar a perda de qualidade de sociedade aberta da empresa depois de a Tagus ter elevado a contrapartida a pagar aos pequenos accionistas para 2,22 euros.

O novo preço a ser oferecido pela Tagus, formada pelo Grupo José de Mello e pelo fundo de investimento Arcus, aos minoritários da Brisa é 5,7% superior à anterior contrapartida de 2,10 euros. O valor é 20% mais baixo do que 2,76 euros, o preço oferecido na oferta pública de aquisição (OPA) lançada no final de Março de 2012 e que colocou 84% do capital social e 92% dos direitos de voto da Brisa nas mãos da Tagus.

O preço de 2,22 euros “representa o mais elevado dos valores apurados no relatório do revisor oficial de contas, tendo em conta os diferentes métodos de valorização das acções da Brisa utilizados no mesmo relatório”, indica o comunicadodivulgado depois da decisão tomada hoje, 5 de Abril pelo conselho directivo da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Depois da saída de bolsa, o período de oferta irá decorrer entre 11 de Abril e até 13 de Maio, inclusive, através "de uma ordem permanente e irrevogável de compra, fora de mercado regulamentado". A ordem será executada pelo BCP.

Oferta não é obrigatória

A oferta não é obrigatória para os accionistas que não quiserem vender. Quem não quiser vender vai “permanecer na titularidade das acções e na plenitude dos direitos que lhe são inerentes, ainda que representativas do capital social de uma sociedade que passa a ser uma sociedade fechada”

Já os accionistas que desejem vender “deverão dirigir-se a um intermediário financeiro, manifestando junto dele a sua intenção de alienar as suas acções à Tagus, nos termos e condições definidos neste anúncio”, explica a concessionária num documento também divulgado através do site da CMVM.

O supervisor do mercado de capitais considera que as condições que impôs estão cumpridas com este novo preço. Há uma “efectiva possibilidade de decisão quanto à manutenção ou não do investimento”, há uma “adequada protecção e segurança jurídica” nesta que é “a derradeira opção de saída” do capital da empresa.

Brisa gasta 97 milhões se todos accionistas quiserem vender
Tendo em conta que há 43.864.042 acções da Brisa que não estão na posse da Tagus, este veículo poderá ter de gastar mais de 97 milhões de euros caso todos os accionistas decidam vender os títulos nas suas mãos.

A 29 de Março de 2012, quando foi divulgado o anúncio preliminar da OPA, já havia a ideia de que o objectivo último era a retirada de bolsa – o que ficou confirmado quando foram conhecidos os resultados da operação. Quando a OPA foi lançada, o Negócios noticiou que, naquela altura, os bancos credores da Brisa estimavam que as acções da empresa pudessem valer 6 euros fora de bolsa, o que seria um alívio para os seus balanços – penalizados pela queda expressiva das acções que cortou a taxa de cobertura do passivo –, facilitando a gestão do elevado nível de dívida.

A concessionária de auto-estradas deixa agora de se reger pelo código dos valores mobiliários e passa a ser regulada pelo código das sociedades comerciais. A Brisa fica proibida de voltar a estar cotada em bolsa no prazo de um ano.



In' Jornal de Negócios
 
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