O ?New Normal? implica que temos que ser mais comedidos nos gastos, mais propensos a um certo nível de poupança e muito centrados numa adequada rentabilização dos nossos orçamentos disponíveis.
Francisco Jaime Quesado, economista e MBA pela Universidade do Porto, especialista em Estratgia, Inovao e Competitividade, um homem j geriu milhes do Estado - quando foi Gestor do Programa Operacional Sociedade do Conhecimento e tambm quando assumiu o cargo de Administrador da Agncia de Inovao.
Na rea privada exerceu cargos de gesto no Grupo Amorim e na AEP - Associao Empresarial de Portugal e tem coordenado, nos ltimos anos, vrios projectos estratgicos, como o caso do Nova Competitividade - Uma Agenda para o Crescimento.
Confessando que perante esta crise mudou os seus hbitos de consumo, o Mestre em Estudos Europeus e em Cincia Poltica, fala da importncia do consumo de produtos nacionais e entende a formao como o melhor investimento de vida.
Alterou os seus hbitos de consumo nos ltimos meses? A partir do momento em que a Crise se instalou necessariamente que teve que haver um certo ajustamento em baixa. O new normal' implica que tenhamos que ser mais comedidos nos nossos gastos, mais propensos a um certo nvel de poupana e muito centrados numa adequada rentabilizao dos nossos oramentos disponveis. A prioridade dada ao consumo de produtos nacionais tambm um dado importante a ter em conta neste processo de ajustamento.
Como v as finanas do Pas? Estas afectam o seu comportamento enquanto consumidor? A difcil situao das contas pblicas e a necessidade de aumentar o nvel geral de poupana condiciona certamente o meu comportamento como consumidor. Como referi, tem que haver mais do que nunca uma lgica de bom senso nos processos de consumo, dando prioridade s questes essenciais e a tudo o que possa ter impacto na cadeia de valor da nossa actividade econmica.
Na sua opinio, o que que o dinheiro no compra? O dinheiro no compra a felicidade nem a capacidade criativa das pessoas. Temo cada vez mais que desenvolver uma sociedade aberta, participada e colaborativa, em que as ideias e as solues sejam a chave de um compromisso de confiana. Ter dinheiro importante, mas claramente que no pode ser tudo.
Lembra-se do seu primeiro ordenado? O que fez com ele?Sim, recebi o meu primeiro ordenado quando estava a tirar o MBA e era assistente na Faculdade de Economia do Porto. Usei-o para pagar uma prestao do MBA e a parte que sobrou para reforar a minha aplicao bancria.
No campo da gesto do dinheiro considera-se uma pessoa poupada ou nem por isso?Sou uma pessoa equilibrada na aplicao dos meus rendimentos - procuro ter um nvel de vida adequado, normal, mas dou relevncia a apostar em nveis de poupana consistentes.
Se ganhasse o Euromilhes o que faria?Faria trs coisas - ajudaria algumas instituies de apoio social, centrais nestes tempos difceis; reforaria a minha base de poupanas e investiria em conhecimento e formao adicional no exterior, numa boa universidade.
Para si qual o montante suficiente de dinheiro para deixar de trabalhar?Nos tempos actuais, importante manter uma actividade de interveno cvica e laboral, por isso nunca pensaria em termos de custo de oportunidade de no trabalho.
Qual foi o melhor investimento que fez? O meu melhor investimento foi todo o processo de investimento em conhecimento (MBA, Mestrados em Estudos Europeus, Cincia poltica, Gesto Pblica etc), para o qual tive que dispor tambm de uma certa base financeira.
Em que tipo de produtos financeiros aplica as suas poupanas? conservador ou gosta de produtos mais arriscados?Dou uma certa prioridade a depsitos a prazo, embora tambm opte por algum risco controlado nas minhas aplicaes.
Qual foi o conselho mais precioso que j recebeu sobre dinheiro?Como o dinheiro custa a ganhar, deve ser sempre bem gasto.
In:Economico
Francisco Jaime Quesado, economista e MBA pela Universidade do Porto, especialista em Estratgia, Inovao e Competitividade, um homem j geriu milhes do Estado - quando foi Gestor do Programa Operacional Sociedade do Conhecimento e tambm quando assumiu o cargo de Administrador da Agncia de Inovao.
Na rea privada exerceu cargos de gesto no Grupo Amorim e na AEP - Associao Empresarial de Portugal e tem coordenado, nos ltimos anos, vrios projectos estratgicos, como o caso do Nova Competitividade - Uma Agenda para o Crescimento.
Confessando que perante esta crise mudou os seus hbitos de consumo, o Mestre em Estudos Europeus e em Cincia Poltica, fala da importncia do consumo de produtos nacionais e entende a formao como o melhor investimento de vida.
Alterou os seus hbitos de consumo nos ltimos meses? A partir do momento em que a Crise se instalou necessariamente que teve que haver um certo ajustamento em baixa. O new normal' implica que tenhamos que ser mais comedidos nos nossos gastos, mais propensos a um certo nvel de poupana e muito centrados numa adequada rentabilizao dos nossos oramentos disponveis. A prioridade dada ao consumo de produtos nacionais tambm um dado importante a ter em conta neste processo de ajustamento.
Como v as finanas do Pas? Estas afectam o seu comportamento enquanto consumidor? A difcil situao das contas pblicas e a necessidade de aumentar o nvel geral de poupana condiciona certamente o meu comportamento como consumidor. Como referi, tem que haver mais do que nunca uma lgica de bom senso nos processos de consumo, dando prioridade s questes essenciais e a tudo o que possa ter impacto na cadeia de valor da nossa actividade econmica.
Na sua opinio, o que que o dinheiro no compra? O dinheiro no compra a felicidade nem a capacidade criativa das pessoas. Temo cada vez mais que desenvolver uma sociedade aberta, participada e colaborativa, em que as ideias e as solues sejam a chave de um compromisso de confiana. Ter dinheiro importante, mas claramente que no pode ser tudo.
Lembra-se do seu primeiro ordenado? O que fez com ele?Sim, recebi o meu primeiro ordenado quando estava a tirar o MBA e era assistente na Faculdade de Economia do Porto. Usei-o para pagar uma prestao do MBA e a parte que sobrou para reforar a minha aplicao bancria.
No campo da gesto do dinheiro considera-se uma pessoa poupada ou nem por isso?Sou uma pessoa equilibrada na aplicao dos meus rendimentos - procuro ter um nvel de vida adequado, normal, mas dou relevncia a apostar em nveis de poupana consistentes.
Se ganhasse o Euromilhes o que faria?Faria trs coisas - ajudaria algumas instituies de apoio social, centrais nestes tempos difceis; reforaria a minha base de poupanas e investiria em conhecimento e formao adicional no exterior, numa boa universidade.
Para si qual o montante suficiente de dinheiro para deixar de trabalhar?Nos tempos actuais, importante manter uma actividade de interveno cvica e laboral, por isso nunca pensaria em termos de custo de oportunidade de no trabalho.
Qual foi o melhor investimento que fez? O meu melhor investimento foi todo o processo de investimento em conhecimento (MBA, Mestrados em Estudos Europeus, Cincia poltica, Gesto Pblica etc), para o qual tive que dispor tambm de uma certa base financeira.
Em que tipo de produtos financeiros aplica as suas poupanas? conservador ou gosta de produtos mais arriscados?Dou uma certa prioridade a depsitos a prazo, embora tambm opte por algum risco controlado nas minhas aplicaes.
Qual foi o conselho mais precioso que j recebeu sobre dinheiro?Como o dinheiro custa a ganhar, deve ser sempre bem gasto.
In:Economico