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Israel revelou que está a ponderar banir durante 10 anos a entrada de jornalistas estrangeiros se estes embarcarem na frota de ajuda que será enviada por activistas pró-Palestina para a Faixa de Gaza.
O aviso foi enviado pelo Gabinete de Imprensa do governo israelita (GPO) para os órgãos de comunicação estrangeiros, tendo já sido considerado uma ameaça à liberdade de imprensa.
Oren Helman, director do GPO, adiantou que o embarque de jornalistas na frota palestiniana «seria uma violação intencional» da lei israelita e poderia resultar na apreensão de material jornalístico e na proibição de entrada no país durante 10 anos.
Em causa estarão as suspeitas israelitas de que na frota estará incluído armamento destinado a equipa o Hamas, organização palestiniana sediada na Faixa de Gaza que se recusa a reconhecer o estado de Israel.
Israel já garantiu, conta o The Guardian, que irá manter o bloqueio marítimo com vista a evitar que cheguem armas ao Hamas, alegando que os navios poderão atracar no Egipto ou em Israel, para depois transportarem as suas mercadorias por via terrestre.
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, ainda não se pronunciou acerca do caso, remetendo as únicas declarações oficiais para os comunicados de imprensa que têm sido divulgados pelo GPO.
SOL