As taxas de juro associadas à dívida pública portuguesa voltaram hoje a bater em níveis recorde da era euro.
As ‘yields' das obrigações do Tesouro português avançaram hoje até novos máximos históricos em todos os prazos, no mercado secundário. Na maturidade a dois anos a taxa atingiu os 14,64% e no prazo a três anos subiu até aos 15,79%. Estas taxas engordaram o diferencial entre as dívidas portuguesa e alemã a 10 anos para 878 pontos base. No início de 2011 este indicador de risco, conhecido por ‘spread', estava nos 264 pontos.
Portugal parece estar a sofrer por contágio do nervosismo patente no mercado em véspera de o parlamento grego votar um novo programa de austeridade, cuja aprovação é condição para o país receber mais dinheiro de Bruxelas e assim evitar um cenário de incumprimento. As ‘yields' gregas também se agravavam em todas as frentes, ao mesmo tempo que as taxas da dívida irlandesa registaram o valor recorde de 12,11% no prazo a 10 anos.
A nível nacional, o relatório do Instituto Nacional de Estatística (INE) que será conhecido amanhã de manhã - e que deve mostrar um défice de cerca de 7% do PIB no primeiro trimestre - poderá agravar ainda mais a renitência dos investidores em agarrar dívida nacional. Portugal comprometeu-se a baixar o défice para 5,9% até ao final do ano.
Outra forma de medir o risco de dívida é o preço dos ‘credit default swaps' (CDS), instrumentos financeiros que funcionam como uma espécie de seguro para os credores. Segundo dados citados pela Bloomberg, o preço dos CDS sobre obrigações da Grécia, Portugal e Irlanda a cinco anos estão hoje a aliviar nos mercados internacionais.
Consulte aqui todas as cotações
In:Economico
As ‘yields' das obrigações do Tesouro português avançaram hoje até novos máximos históricos em todos os prazos, no mercado secundário. Na maturidade a dois anos a taxa atingiu os 14,64% e no prazo a três anos subiu até aos 15,79%. Estas taxas engordaram o diferencial entre as dívidas portuguesa e alemã a 10 anos para 878 pontos base. No início de 2011 este indicador de risco, conhecido por ‘spread', estava nos 264 pontos.
Portugal parece estar a sofrer por contágio do nervosismo patente no mercado em véspera de o parlamento grego votar um novo programa de austeridade, cuja aprovação é condição para o país receber mais dinheiro de Bruxelas e assim evitar um cenário de incumprimento. As ‘yields' gregas também se agravavam em todas as frentes, ao mesmo tempo que as taxas da dívida irlandesa registaram o valor recorde de 12,11% no prazo a 10 anos.
A nível nacional, o relatório do Instituto Nacional de Estatística (INE) que será conhecido amanhã de manhã - e que deve mostrar um défice de cerca de 7% do PIB no primeiro trimestre - poderá agravar ainda mais a renitência dos investidores em agarrar dívida nacional. Portugal comprometeu-se a baixar o défice para 5,9% até ao final do ano.
Outra forma de medir o risco de dívida é o preço dos ‘credit default swaps' (CDS), instrumentos financeiros que funcionam como uma espécie de seguro para os credores. Segundo dados citados pela Bloomberg, o preço dos CDS sobre obrigações da Grécia, Portugal e Irlanda a cinco anos estão hoje a aliviar nos mercados internacionais.
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