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A ministra da Justiça defendeu hoje que o recurso a meios externos para a realização de estudos e planeamentos «não é aceitável» e revelou que o Governo vai avançar com medidas que reforcem a independência técnica da administração.
Segundo Paula Teixeira da Cruz, “outro dos problemas que o Governo vai enfrentar diz respeito a uma questão extremamente grave e estruturante: a destruição dos sistemas de inteligência do Estado, nomeadamente os antigos gabinetes de estudos e planeamento”.
Intervindo no Parlamento, no segundo dia de debate do programa do Governo, a ministra da Justiça criticou o recurso a avaliações a empresas de estudos "exteriores".
“O sistemático recurso a avaliações ‘ad hoc’ encomendadas a gabinetes de estudos que desconhecem a realidade da administração ou a empresas de auditorias exteriores não é aceitável como regra e o Ministério da Justiça vai empenhar-se perante a Assembleia da República e com a Assembleia da República na introdução de reformas que privilegiem a independência técnica da administração e as boas práticas”, adiantou.
A ministra da Justiça disse também que “os caminhos do Estado devem ser objecto de uma visão de conjunto, que estabeleçam objectivos socialmente partilhados, mas que não esteja em permanente alteração em função de meras conjunturas partidárias”.
Lusa/SOL