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Passos e Catroga já tinham previsto corte no subsídio de Natal

florindo

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Out 11, 2006
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As medidas excepcionais de austeridade anunciadas ontem pelo primeiro-ministro foram precipitadas pelo inesperado défice de 7,7% revelado pelo INE. Mas Passos Coelho e Catroga já as tinham previsto no programa eleitoral do PSD, concluído há quase dois meses.

PASSOS Coelho viu-se obrigado a pôr em marcha o ‘Plano B’. O anúncio das «medidas de antecipação e de prevenção» para inverter a derrapagem orçamental, nomeadamente o corte de 50% do subsídio de Natal e a aplicação já no terceiro trimeste deste ano das «medidas estruturais» previstas no acordo com a União Europeia e com o FMI – entre as quais o programa de privatizações de empresas como a REN e a EDP –, foi feito ontem durante a apresentação do Programa do Governo no Parlamento, do qual estas medidas não constavam.

As propostas apresentadas ontem, embora tenham sido precipitadas pela informação de última hora divulgada pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), já tinham sido trabalhadas por Passos Coelho e por Eduardo Catroga no programa eleitoral do PSD que esteve na base do Programa do Governo – para a eventualidade do cenário com que um Governo do PSD (e do CDS) viesse a deparar-se fosse mais pessimista do que aquele que era possível definir na altura.

Os dados do INE relativos à execução orçamental foram divulgados na quarta-feira de manhã, mas, como sempre, o Governo teve acesso aos mesmos na véspera, ao final da tarde.

E logo às 17h de terça-feira, mal lhe chegou o relatório, Passos reuniu com Vitor Gaspar, o ministro das Finanças, para desencadear o ‘Plano B’.

SOL
 
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