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Energia e banca condicionam PSI 20

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GF Ouro
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A estimativa do valor do segundo pacote de resgate à Grécia não animou o PSI 20. Energia e banca condicionam os ganhos em Lisboa.

O PSI 20, o principal índice da Euronext Lisbon, descia 0,29% para os 7.302,59 pontos, não acompanhando a tendência dos principais índices bolsistas da Europa. Londres valorizava 0,42% e Madrid 0,55%. Já o parisiense CAC descia 0,14%.Isto no dia em que foi noticiado que o segundo pacote de assistência financeira à Grécia ascenderá entre 80 a 85 mil milhões de euros. O valor já inclui a participação dos credores privados que, juntamente com os parceiros europeus, patrocinarão 70% do segundo resgate grego. Os restantes 30% sairão dos cofres do Fundo Monetário Internacional (FMI).A penalizar a praça lisboeta está sobretudo o sector energético. A Galp Energia recua 0,61%, cotando nos 16,35 euros. A petrolífera portuguesa está a corrigir dos fortes ganhos de ontem, depois de o BC Group ter duplicado as estimativas de produção para a Baía de Santos, no Brasil.No mesmo sentido, a Renováveis desce 0,66% para os 4,51 euros e a REN desliza 1,13% para os 2,45 euros. A Portugal Telecom, que decidirá na assembleia-geral de Julho a supressão da ‘golden share' que o Estado detém na empresa, desvaloriza 0,41% para os 6,8 euros.A Jerónimo Martins também perdia 0,23%, cotando nos 13,21 euros.Do lado dos ganhos, a EDP subia 1, 06% para os 2,47 euros, depois de Pedro Passos Coelho ter anunciado ontem no Parlamento que é intenção do Governo antecipar a concretização do programa de privatizações para o terceiro trimestre.Na banca, o Banif lidera os ganhos e subia 1,93%, para os 0,63 euros. No mesmo sentido, o BPI valorizava 0,39%. Por outro lado, o BCP, que tem um banco na Grécia, liderava as perdas no PSI 20. Descia 1,95%, cotando nos 0,40 euros, um valor perto do mínimo histórico_O Governador do Banco de Portugal, Carlos Costa, disse ontem que Portugal não pode ter um sistema financeiro tão alavancado e ambiciona que o sistema bancário volte aos mercados dentro de um ano e meio. Fora do mercado accionista, o ‘brent', que serve de referência às importações portuguesas, descia 1,24%, cotando nos 111,08 dólares.A China e os Estados Unidos, os dois maiores consumidores de "ouro negro" do mundo, registam sinais de abrandamento económico. Já o euro depreciava 0,14%, para os 1,448 dólares.

 



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