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Juros das dívidas de Itália e Espanha batem recordes

florindo

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Os juros da dívida soberana portuguesa estão hoje a descer no mercado secundário face aos máximos atingidos na segunda-feira, enquanto em Itália e Espanha as taxas renovam máximos.

Pelas 9h33, os juros exigidos pelos investidores para transaccionar títulos de dívida soberana portuguesa a cinco anos negociavam, em média, nos 16,666 por cento, abaixo do máximo histórico de 17,299 registados na média do dia de segunda-feira.

O ‘spread’ face à dívida alemã (referencial para a Europa) nesta maturidade estava nos 1493 pontos base, segundo dados disponibilizados pela agência de informação financeira Bloomberg.

Ainda neste prazo, a dívida soberana de Itália segue a negociar com um juro médio de 5,483 por cento e em Espanha também são registados máximos com os títulos do tesouro espanhol a serem transaccionados nos 5,592 por cento.

Em ambos os países, este é um valor recorde desde o ano de 2000.

Os elevados juros cobrados no mercado secundários pelos títulos soberanos de Itália e Espanha estão a provocar receios na zona euro de uma nova escalada da crise da dívida soberana e que esta chegue a economias maiores do que a portuguesa e grega.

Também a Grécia está em novos máximos históricos nos juros dos títulos a cinco anos, ao transaccionarem a 21,817 por cento esta manhã.

Na maturidade a 10 anos, os juros dos títulos soberanos portugueses negociavam nos 13,131 por cento, abaixo do máximo histórico de 13,382 por cento de segunda-feira, enquanto o ‘spread' face à Alemanha se situava nos 1053 pontos base. Também os títulos da Grécia seguiam a aliviar neste prazo face ao transaccionarem nos 17,117 por cento.

Já em Itália e Espanha os títulos a dez anos batem máximos desde o ano 2000, ao transaccionarem nos 6,167 e 5,877 por cento, respectivamente.

No prazo mais curto, a dois anos, verifica-se a mesma tendência das restantes maturidades.

Enquanto Portugal conhece algum alívio, com os títulos a descerem ligeiramente face ao máximo histórico de 18,250 por cento registados na segunda-feira, já na Itália e em Espanha passa-se o oposto.

Em Itália, os juros exigidos pelos investidores para transaccionarem títulos soberanos a dois anos negoceiam nos 4,519 por cento, o máximo desde Agosto de 2008 (quando atingiram os 4,9 por cento).

Em Espanha, os juros batem máximos de 4,502 por cento, também neste caso um recorde desde Julho de 2008.

Também os juros da Grécia batem máximos históricos desde, pelo menos, a entrada no euro (1999) ao atingirem os 31,151 por cento.

Lusa/SOL
 
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