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Dia negro nas bolsas, Lisboa afunda 3%

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GF Ouro
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Mai 2, 2009
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Lisboa continua sob forte pressão vendedora, em linha com o resto da Europa. A bolsa italiana lidera as perdas ao afundar quase 4%.

Depois de ter tombado ontem mais de 4%, o índice que reúne as principais cotadas nacionais, o PSI 20, está hoje a perder 3,18% para 6.627,62 pontos, com todos os vinte títulos no vermelho, depois de ter sido conhecido que o Banco de Portugal prevê dois anos de recessão profunda. Segundo a instituição liderada por Carlos Costa o PIB deverá derrapar 2% este ano e contrair 1,8% em 2012, pior que as estimativas anteriores, mas acima das projecções da troika.

Pior que Lisboa só mesmo a praça de Milão, que tomba 4,71%, o pior registo na Europa, seguida pela bolsa de Madrid (-3,87%).

A motivar a onda vermelha por todas as bolsas do Velho Continente continuam os receios com a Itália, que parece estar agora sob a mira dos especuladores. Os investidores temem que a Itália possa seguir-se à Grécia, Irlanda e Portugal na solicitação de ajuda externa junto da União Europeia e do Fundo Monetário Internacional, dado que o país liderado por Silvio Berlusconi tem, actualmente, 1,6 mil milhões de euros emitidos em Obrigações do Tesouro que fazem da Itália o terceiro país com o maior volume de dívida emitida, logo seguida dos EUA e do Japão.

A derrocada das bolsas europeias surge mesmo depois de os ministros das Finanças da zona euro (Eurogrupo) terem decidido ontem, ao fim da noite, manifestar "a disponibilidade" para aumentar o grau de "flexibilidade e o âmbito" do Fundo de Estabilização Financeira da zona euro, admitindo a recompra de dívida pública, o "prolongamento das maturidades dos empréstimos" e "uma redução das taxas de juro". São propostas que visam aumentar a sustentabilidade e a credibilidade dos programas de ajustamento na zona euro.

‘Crash' na banca

O BCP, que tem sido castigado pela sua exposição à Grécia, está hoje a perder 6,44% para 0,305 euros, o valor mais baixo de sempre, depois de ontem ter tombado mais de 7%.

Outro dos títulos apanhados na tempestade vivida hoje nas bolsas é o BES. O banco de Ricardo Salgado desvaloriza 5,42% para 2,16 euros, um mínimo de 1995. No mesmo sentido, o Banif afunda 8,63% e o BPI cede 4,27%.

O Diário Económico escreve hoje, citando de diversas fontes do sistema financeiro, que os bancos portugueses avaliados passaram nos testes de stress realizados pela Autoridade Bancária Europeia. Os resultados, que serão divulgados na sexta-feira, revelam que os quatro grupos a CGD, o BCP, o BES e o BPI apresentam um rácio de capital ‘core tier I' superior ao mínimo exigido tendo em conta as medidas já adoptadas e as anunciadas.

No sector energético as perdas também pesam no índice: a Galp, a maior cotada nacional, perde 1,94%, para 15,19 euros, acompanhando a descida do petróleo nos mercados internacionais. A EDP e a Renováveis cedem 4,03% e 2,57%, respectivamente, ao mesmo tempo que a REN cai 4,03%.

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