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Juros gregos superam barreira dos 40% pela primeira vez

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Mai 2, 2009
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O risco da dívida grega atingiu hoje níveis recorde, em véspera da cimeira extraordinária de líderes europeus.

A ‘yield' das obrigações helénicas a dois anos rasgou esta manhã a barreira dos 40%, cotando nos 40,461%. É o valor mais alto de sempre desde a criação do euro, pelo menos, e mais um sinal de que Atenas não terá condições de se financiar pelas vias normais do mercado no médio prazo, ao contrário do que a ‘troika' estipulou.

Apesar deste máximo histórico, a pressão sobre a Grécia parece estar a aliviar, já que os restantes prazos seguem em queda. A ‘Yield' das OT a três anos, por exemplo, desce para os 34,568% e a maturidade a cinco anos recua para os 21,510%.

Nos prazos mais longos, a percepção de risco por parte dos investidores também está a melhorar. Os juros exigidos pelos investidores para comprar Obrigações a 10 anos estão a cotar nos 17,866%, uma descida de 15 pontos base.

No mesmo sentido, o preço dos ‘credit default swaps' (CDS) - um instrumento financeiro que funciona como uma espécie de seguro para os investidores - sobre Obrigações a cinco anos desce 37,9 pontos base, para os 2.434,09 pontos base.

Também o diferencial face as ‘bunds' alemãs, um indicador conhecido como spread, está hoje a descer 34 pontos para cotar nos 1.502 pontos base.

As declarações de Francois Baroin, ministro das Finanças francês, serviram para acalmar os mercados. O ministro considerou hoje que os líderes europeus devem enviar uma "mensagem forte" aos mercados que coloque o foco no alívio das condições de pagamento da dívida da Grécia, nomeadamente no que toca aos juros e prazos.

Já hoje, o presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, anunciou a criação de uma equipa de trabalho para ajudar a Grécia a usar os fundos estruturais da União Europeia de modo a aumentar o crescimento económico do país, que enfrenta uma profunda recessão.

 

 

 



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