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Maioria parlamentar congratula-se por solução do caso BPN em menos de 30 dias

florindo

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Out 11, 2006
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O PSD e o CDS-PP congratularam-se hoje pela resolução em 30 dias do caso do Banco Português de Negócios (BPN), ao contrário do anterior Governo socialista, que durante três anos «nem um único comprador conseguiu encontrar».

No plenário da Assembleia da República, o vice-presidente da bancada popular, João Almeida, começou por lembrar a «tragédia ao longo dos anos de episódios inacreditáveis e de crimes sucessivos».

O deputado apontou o dedo à gestão do BPN, à supervisão do Banco de Portugal e ao anterior Executivo, que depois de nacionalizar o banco «não conseguiu fazer absolutamente nada e acumulou sucessivos prejuízos para o contribuinte».

«Em menos de 30 dias este Governo conseguiu fazer o que o Governo do PS não fez em três anos», disse o deputado, lembrando que o Executivo está a cumprir o compromisso assinado com a troika.

O social-democrata Hugo Velosa fez eco da satisfação pelo solucionamento do caso BPN e referiu que «Portugal já não estava habituado ao cumprimento de prazos a que está obrigado».

Na oposição, João Semedo, do Bloco de Esquerda, garantiu que a solução encontrada serviu sobretudo para o banco dirigido por Mira Amaral, o presidente do BIC em Portugal.

«O Governo vende por 40 milhões de euros e ao Estado custa dois mil milhões de euros», resumiu.

Pelo PCP, Bernardino Soares reafirmou o «pecado original» do caso, a nacionalização deixando de fora os activos do BPN, e que a factura do processo poderá aproximar-se dos cinco mil milhões de euros.

O socialista Mota Andrade recordou que, na base da nacionalização, estava o «risco sistémico e do sistema financeiro português».

O deputado questionou ainda a razão de ter sido impedida, pela maioria parlamentar, a vinda de «outros interessados na compra do BPN à Assembleia da República» e assim impedir que os «portugueses fossem esclarecidos».


Lusa/SOL
 
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