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Acusação de homicídio era 'expectável' diz presidente da Câmara de Porto Santo

florindo

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Out 11, 2006
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O presidente da Câmara Municipal de Porto Santo disse hoje que a acusação do Ministério Público, que lhe imputa dois crimes de homicídio por negligência, era «perfeitamente expectável», afirmando estar de «consciência tranquila».

«Era uma situação que era perfeitamente expectável da minha parte, porque o Ministério Público é o advogado do Estado e, portanto, sinceramente, mais cedo ou mais tarde, estava à espera desta situação», declarou o social-democrata Roberto Silva.

O presidente da autarquia e os vereadores com os pelouros do Ambiente e da Proteção Civil foram acusados pelo Ministério Público (MP) de dois crimes de homicídio por negligência e um crime de ofensa à integridade física por negligência.

Em causa está a morte de duas pessoas e ferimentos numa terceira na sequência da queda de uma palmeira a 22 de Agosto do ano passado no comício de 'rentrée' do PSD-Madeira, que decorria no Largo do Pelourinho – também conhecido por Largo das Palmeiras -, no Porto Santo.

Roberto Silva, que garantiu não ter sido ainda notificado da decisão do MP, manifestou estranheza pelo facto de decisão ter sido conhecida hoje – dia do habitual comício anual do PSD-M no Porto Santo - e através da comunicação social.

Sobre a acusação, o autarca adiantou que o «entendimento» dos seus advogados «é outro», remetendo para mais tarde um eventual pedido de abertura de instrução.

Roberto Silva, que integra o 17.º lugar da lista do PSD às eleições legislativas regionais de 09 de Outubro, acrescentou que suspendeu hoje o mandato à frente da autarquia, justificando ter-se tratado da última sessão do executivo antes da entrega das listas no Tribunal.

O responsável sublinhou, novamente, que lamenta «profundamente» o que ocorreu há um ano.

«Nunca me passou pela minha cabeça, nem dos meus colaboradores que aquilo pudesse vir a acontecer», salientou o autarca.


Lusa/ SOL
 
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