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Trabalhadores da Parque Expo defendem empresa e administração
Os colaboradores da Parque Expo, empresa pública que vai ser extinta pelo Governo devido às dívidas avultadas, defenderam hoje a sua administração, por ter valorizado património português.
A Parque Expo, cuja extinção o Governo anunciou na semana passada, foi criada em 1993 para construir, explorar e desmantelar a Expo'98, mas após a exposição foi sobrevivendo com novos negócios, acumulando dívidas de 225 milhões de euros.
Num comunicado, os colaborares da Parque Expo expressam publicamente o seu "orgulho" por pertencerem à empresa e defendem o trabalho "particularmente exigente" da administração.
"Não deixaram degradar a herança da Expo'98, liquidaram uma parte assinalável dos passivos de um evento que o Estado Português nunca quis consolidar no Orçamento do Estado, não deixaram degradar os equipamentos âncora da Expo'98 e mantiveram a qualidade do Parque das Nações, assumindo os respectivos esforços financeiros, enquanto se aguarda pela transferência da gestão urbana para os municípios", refere o comunicado em nome dos colaboradores da Parque Expo.
Os trabalhadores afirmam ainda que além se ter "evitado a degradação e destruição de um património dos portugueses", foi "valorizado" e "rentabilizado" o espaço da antiga Expo.
Os colaboradores descrevem que a "Parque Expo é uma empresa ímpar no panorama nacional e internacional, que desenvolve a sua actividade há 18 anos e que, apesar da manutenção do seu nome – que é por todos os agentes económicos e governos de muitos países reconhecida como uma marca de grande valor em Portugal e no mundo – tem, hoje, por decisão do Estado Português, uma missão muito clara: ser o instrumento público da concepção e operacionalização das políticas públicas de ordenamento do território e de requalificação urbana e ambiental".
De acordo com os dados fornecidos no mesmo comunicado, a empresa empregava 174 colaboradores em 2011.
Lusa/SOL