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RoterTeufel
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Duas mulheres condenadas por tribunal
França aplica primeiras multas por uso do véu integral
Duas mulheres foram esta quinta-feira condenadas pelo Tribunal de Meaux a pagar multas pelo uso do véu islâmico integral. Esta são as primeiras sentenças do género em França, desde que, a 11 de Abril, entrou em vigor a lei que proíbe o uso da burqa ou niqab em locais públicos.
Desde a publicação da lei, dezenas de mulheres já foram interceptadas pela polícia, mas esta foi a primeira vez que o não cumprimento da lei chegou tão longe. Em Maio, as duas mulheres apresentaram-se vestidas com a niqab na Câmara de Meaux, presidida pelo secretário-geral da UMP, Jean François Copé, um dos principais apoiantes da lei.
Hund Ahmas, de 32 anos, foi condenada a pagar uma multa de 120 euros e Najate Nait Ali, de 36, a pagar 80 euros. O Ministério Público pediu multas de 150 euros para as duas mulheres e ainda a obrigatoriedade de frequentarem cursos de cidadania, pedidos que o tribunal recusou.
Rachid Nekkaz, advogado da associação ‘Não toques na minha Constituição’, que defende as mulheres que optam pelo uso do véu islâmico, já anunciou que vai recorrer da sentença e pondera mesmo levar o caso no Tribunal Europeu de Direitos Humanos.
A França foi o primeiro país a proibir o uso do véu islâmico em locais públicos, mas Suíça, Bélgica, Holanda, Dinamarca, Espanha e Alemanha ponderam igualmente adoptar o mesmo tipo de medidas.
Entretanto, Kenza Drider, uma mulher marroquina de 32 anos, anunciou que vai concorrer às próximas eleições presidenciais, em nome da associação.
C.da Manha
França aplica primeiras multas por uso do véu integral
Duas mulheres foram esta quinta-feira condenadas pelo Tribunal de Meaux a pagar multas pelo uso do véu islâmico integral. Esta são as primeiras sentenças do género em França, desde que, a 11 de Abril, entrou em vigor a lei que proíbe o uso da burqa ou niqab em locais públicos.
Desde a publicação da lei, dezenas de mulheres já foram interceptadas pela polícia, mas esta foi a primeira vez que o não cumprimento da lei chegou tão longe. Em Maio, as duas mulheres apresentaram-se vestidas com a niqab na Câmara de Meaux, presidida pelo secretário-geral da UMP, Jean François Copé, um dos principais apoiantes da lei.
Hund Ahmas, de 32 anos, foi condenada a pagar uma multa de 120 euros e Najate Nait Ali, de 36, a pagar 80 euros. O Ministério Público pediu multas de 150 euros para as duas mulheres e ainda a obrigatoriedade de frequentarem cursos de cidadania, pedidos que o tribunal recusou.
Rachid Nekkaz, advogado da associação ‘Não toques na minha Constituição’, que defende as mulheres que optam pelo uso do véu islâmico, já anunciou que vai recorrer da sentença e pondera mesmo levar o caso no Tribunal Europeu de Direitos Humanos.
A França foi o primeiro país a proibir o uso do véu islâmico em locais públicos, mas Suíça, Bélgica, Holanda, Dinamarca, Espanha e Alemanha ponderam igualmente adoptar o mesmo tipo de medidas.
Entretanto, Kenza Drider, uma mulher marroquina de 32 anos, anunciou que vai concorrer às próximas eleições presidenciais, em nome da associação.
C.da Manha