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GF Platina
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Numa nação formada por descendentes de pessoas de todos os cantos do mundo, seria de esperar que a culinária dos Estados Unidos da América tivesse influências de várias culturas. De facto, não se pode dizer que haja uma única culinária dos Estados Unidos, mas várias, entre as quais:
- A culinária dos índios norte-americanos;
- A culinária cajun (dos cajun, descendentes de franceses);
- A culinária tex-mex, ou seja, de base texana, mas com influência mexicana;
- A culinária sulista que, em parte, se confunde com a culinária dos negros norte-americanos.
E no entanto, há receitas que, embora possam ter outras origens, se tornaram como símbolos da cultura americana. Uma destas é o hambúrguer - que provavelmente existiu muito antes dos Estados Unidos, mas que foi generalizado no século XX através de empresas daquele país. Outras formas que marcam quem viaja nos Estados Unidos são por exemplo, o brownie, um bolinho de chocolate que não falta em nenhuma festa naquele país ou o jantar do dia de acção de graças, com o peru assado, servido com o "recheio" à parte, com o puré de abóbora e com doce de oxicoco. O gumbo é típico duma culinária específica, a culinária cajun - nem por isso menos "americana".
A simplicidade da culinária do Nordeste Americano reflecte uma profunda influência da culinária inglesa, ao passo que no Sul se denota a presença das antigas colónias de negros, escravos que trabalhavam nas produções de algodão (um bom exemplo disso são a galinha frita (Fried Ckicken), os fumeiros da região da Virgínia ou mesmo o Bacon). Mais a norte, na região das Carolinas (do Norte e do Sul), a base da alimentação é o arroz, presente no Hoppin John e no Charleston Red Rice. Na Lousiana existem duas cozinhas famosas, a Creoula e a Cajun, de influência francesa, com muitos pratos à base de arroz e de frutos do mar, e também de influência Espanhola, Africana e Caribenha, em virtude do seu percurso histórico.
No Sul dos E.U.A. encontramos muitas influências da América Latina, sobretudo ao nível dos chilles, tortilhas, guacamoles e do uso indiscriminado de tomate na confecção de pratos culinários, o que também se verifica no Sudeste e Sudoeste. Nestas zonas é também muito vulgar encontrar-se o porco e a carne de vaca, mas o uso deste tipo de ingredientes tem uma origem espanhola, e não dos povos nativos da América Latina. Já no Centro-Oeste foi mais forte a influência alemã, que tornou, por exemplo, o Milwaukee, na capital nacional da cerveja. Mas nenhum povo influenciou tanto a culinária americana como os italianos, que começaram a chegar ao Novo Mundo em princípios do século XIX.
A região da Califórnia foi das poucas a desenvolver a sua própria culinária, em grande parte devido à tentativa feita, naquela região, de impedir que se copiasse a culinária europeia, prova de verdadeiro espírito patriótico. Ainda hoje, a culinária dita californiana, é sinónimo de utilização de alimentos da época e de produtos frescos. Não poderíamos terminar sem fazer referência ao Fast Food, ainda hoje conotado com a alimentação tipicamente americana. De facto, o "American Way of Life", com o desenvolvimento de técnicas de congelação de alimentos, de microondas, e de todo um estilo de vida em que tempo é dinheiro, propiciou a proliferação deste tipo de alimentação.
- A culinária dos índios norte-americanos;
- A culinária cajun (dos cajun, descendentes de franceses);
- A culinária tex-mex, ou seja, de base texana, mas com influência mexicana;
- A culinária sulista que, em parte, se confunde com a culinária dos negros norte-americanos.
E no entanto, há receitas que, embora possam ter outras origens, se tornaram como símbolos da cultura americana. Uma destas é o hambúrguer - que provavelmente existiu muito antes dos Estados Unidos, mas que foi generalizado no século XX através de empresas daquele país. Outras formas que marcam quem viaja nos Estados Unidos são por exemplo, o brownie, um bolinho de chocolate que não falta em nenhuma festa naquele país ou o jantar do dia de acção de graças, com o peru assado, servido com o "recheio" à parte, com o puré de abóbora e com doce de oxicoco. O gumbo é típico duma culinária específica, a culinária cajun - nem por isso menos "americana".
A simplicidade da culinária do Nordeste Americano reflecte uma profunda influência da culinária inglesa, ao passo que no Sul se denota a presença das antigas colónias de negros, escravos que trabalhavam nas produções de algodão (um bom exemplo disso são a galinha frita (Fried Ckicken), os fumeiros da região da Virgínia ou mesmo o Bacon). Mais a norte, na região das Carolinas (do Norte e do Sul), a base da alimentação é o arroz, presente no Hoppin John e no Charleston Red Rice. Na Lousiana existem duas cozinhas famosas, a Creoula e a Cajun, de influência francesa, com muitos pratos à base de arroz e de frutos do mar, e também de influência Espanhola, Africana e Caribenha, em virtude do seu percurso histórico.
No Sul dos E.U.A. encontramos muitas influências da América Latina, sobretudo ao nível dos chilles, tortilhas, guacamoles e do uso indiscriminado de tomate na confecção de pratos culinários, o que também se verifica no Sudeste e Sudoeste. Nestas zonas é também muito vulgar encontrar-se o porco e a carne de vaca, mas o uso deste tipo de ingredientes tem uma origem espanhola, e não dos povos nativos da América Latina. Já no Centro-Oeste foi mais forte a influência alemã, que tornou, por exemplo, o Milwaukee, na capital nacional da cerveja. Mas nenhum povo influenciou tanto a culinária americana como os italianos, que começaram a chegar ao Novo Mundo em princípios do século XIX.
A região da Califórnia foi das poucas a desenvolver a sua própria culinária, em grande parte devido à tentativa feita, naquela região, de impedir que se copiasse a culinária europeia, prova de verdadeiro espírito patriótico. Ainda hoje, a culinária dita californiana, é sinónimo de utilização de alimentos da época e de produtos frescos. Não poderíamos terminar sem fazer referência ao Fast Food, ainda hoje conotado com a alimentação tipicamente americana. De facto, o "American Way of Life", com o desenvolvimento de técnicas de congelação de alimentos, de microondas, e de todo um estilo de vida em que tempo é dinheiro, propiciou a proliferação deste tipo de alimentação.
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