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Gastronomia Norte-Americana (E.U.A.)

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GF Platina
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Numa nação formada por descendentes de pessoas de todos os cantos do mundo, seria de esperar que a culinária dos Estados Unidos da América tivesse influências de várias culturas. De facto, não se pode dizer que haja uma única culinária dos Estados Unidos, mas várias, entre as quais:
- A culinária dos índios norte-americanos;
- A culinária cajun (dos cajun, descendentes de franceses);
- A culinária tex-mex, ou seja, de base texana, mas com influência mexicana;
- A culinária sulista que, em parte, se confunde com a culinária dos negros norte-americanos.
E no entanto, há receitas que, embora possam ter outras origens, se tornaram como símbolos da cultura americana. Uma destas é o hambúrguer - que provavelmente existiu muito antes dos Estados Unidos, mas que foi generalizado no século XX através de empresas daquele país. Outras formas que marcam quem viaja nos Estados Unidos são por exemplo, o brownie, um bolinho de chocolate que não falta em nenhuma festa naquele país ou o jantar do dia de acção de graças, com o peru assado, servido com o "recheio" à parte, com o puré de abóbora e com doce de oxicoco. O gumbo é típico duma culinária específica, a culinária cajun - nem por isso menos "americana".

A simplicidade da culinária do Nordeste Americano reflecte uma profunda influência da culinária inglesa, ao passo que no Sul se denota a presença das antigas colónias de negros, escravos que trabalhavam nas produções de algodão (um bom exemplo disso são a galinha frita (Fried Ckicken), os fumeiros da região da Virgínia ou mesmo o Bacon). Mais a norte, na região das Carolinas (do Norte e do Sul), a base da alimentação é o arroz, presente no Hoppin John e no Charleston Red Rice. Na Lousiana existem duas cozinhas famosas, a Creoula e a Cajun, de influência francesa, com muitos pratos à base de arroz e de frutos do mar, e também de influência Espanhola, Africana e Caribenha, em virtude do seu percurso histórico.

No Sul dos E.U.A. encontramos muitas influências da América Latina, sobretudo ao nível dos chilles, tortilhas, guacamoles e do uso indiscriminado de tomate na confecção de pratos culinários, o que também se verifica no Sudeste e Sudoeste. Nestas zonas é também muito vulgar encontrar-se o porco e a carne de vaca, mas o uso deste tipo de ingredientes tem uma origem espanhola, e não dos povos nativos da América Latina. Já no Centro-Oeste foi mais forte a influência alemã, que tornou, por exemplo, o Milwaukee, na capital nacional da cerveja. Mas nenhum povo influenciou tanto a culinária americana como os italianos, que começaram a chegar ao Novo Mundo em princípios do século XIX.

A região da Califórnia foi das poucas a desenvolver a sua própria culinária, em grande parte devido à tentativa feita, naquela região, de impedir que se copiasse a culinária europeia, prova de verdadeiro espírito patriótico. Ainda hoje, a culinária dita californiana, é sinónimo de utilização de alimentos da época e de produtos frescos. Não poderíamos terminar sem fazer referência ao Fast Food, ainda hoje conotado com a alimentação tipicamente americana. De facto, o "American Way of Life", com o desenvolvimento de técnicas de congelação de alimentos, de microondas, e de todo um estilo de vida em que tempo é dinheiro, propiciou a proliferação deste tipo de alimentação.
 
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Culinária Americana

Qualquer pessoa de qualquer preferência culinária pode satisfazer plenamente o seu apetite nos Estados Unidos. Na gastronomia também é possível perceber a mistura étnica neste variado país. Nas grandes cidades a cozinha rápida ou "fast food" é a nota predominante. Vive-se apressadamente, pelo que o pequeno-almoço e o jantar convertem-se nas comidas principais do dia, enquanto o almoço é mais leve. Ovos com bacon, torradas, suco, frutas e café são costumeiros no começar do dia, de modo a poder aguentar o duro ritmo laboral. O almoço, porém, pode consistir numa salada, uma sanduíche ou hamburguer ou cachorro-quente, acompanhado de qualquer bebida com gás. Pois os norte americanos urbanos tem pouco tempo para comer, pelo que trata-se de repor forças minimamente para aguentar a jornada vespertina.

É típica a imagem das barracas nas ruas de cachorros-quentes destinadas a todo o tipo de clientes, desde executivos até donas de casa, que acodem incessantemente na hora do meio dia. Também as cadeias de restaurantes de comida rápida, como hamburguers, sandes ou pizzarias enchem durante o almoço. Chegando em casa à tarde, as coisas mudam. O jantar é a comida mais forte do dia e costuma consistir no primeiro prato à base de salada ou pasta, carne ou peixe no segundo, e um doce bom na sobremesa acompanhado de um gigantesco copo de leite. Nos finais de semanas estes costumes mudam levemente, já que por acordar mais tarde um pouco, os norte-americanos unem o pequeno-almoço ao almoço, criando o que eles chamam brunch. Consiste em crepes, tortas de nata e salmão com creme de queijo, entre outras alternativas. Além disso, numerosos restaurantes, a maior parte com horário continuado, abrem as portas para oferecer tudo que possa estimular seu apetite. Cozinha italiana, grega, francesa, alemã, chinesa, indiana, japonesa, russa e em alguns lugares, também espanhola. Pode-se comer qualquer tipo de pasta italiana acompanhada do melhor café expresso, os melhores cogumelos chineses com bambu ou os famosos Dim Sum, menú chinês formado com recheados e outras porções de comida, salsichas de Munique acompanhadas da melhor cerveja, ou o óptimo caviar vermelho chegado directamente da Rússia. E se procurar mais um pouco, seguro que irá ser fácil degustar uma boa paelha feita com o melhor azeite de oliva como nas praias de Valência.

Quanto à preço pode escolher entre uma grande oferta, desde preços astronómicos até os mais irrisórios. Procure fazer reserva com antecipação e lembre que se sobrar comida é normal que ponham essa comida numa sacola (doggy-bags) para levar para casa, inclusive nos restaurantes de luxo. Na zona oeste dos Estados Unidos aprecia-se carnes excelentes. Extensos pastos para o gado fazem com que a qualidade da carne seja óptima embora a variedade na cozinha não seja muito rica. As costelas barbacoa começaram a ser exportadas como receita a outros países, consiste em costelas com um tempero especial, assadas devagar na barbacoa, como indica o seu nome. Pode-se ainda degustar excelentes bistecas, entrecostos ou filets mignon sempre acompanhados de batata doce cozida, fritas ou com diversos molhos.

O frango à panela, especialidade dos Estados de Indiana, Missouri e Ohio, é delicioso. O bolo de creme agria, coberto de merengue Paso de Corinto, é uma maravilha e come-se frequentemente em Minnesota, Wisconsin e Indiana. Também pode-se encontrar peixe bom no arredores dos Grandes Lagos. No leste, as possibilidades são infinitas, porém prevalece o marisco, sobre tudo na zona costeira, é muito fresco e bem preparado. Nesta região poderá encontrar-se qualquer especialidade latina como por exemplo, comida cubana, leitão assado ou caranguejos mouros e degustá-la enquanto escuta os sons caribenhos de um grupo latino. Os restaurantes com espectáculo estão muito na moda; pode tratar-se de lugares onde o cliente pode observar como é preparada a comida que escolhe, ou restaurantes que são propriedade de estrelas do cinema onde os moços são o verdadeiro espectáculo, e ter a sorte de ver alguma personagem famosa, ou então lugares acolhedores com TV gigante, onde poderá ver a selecção e jogo do seu país.

Na parte sul dos Estados Unidos, limite com o México, a influência da comida do país de Pancho Vila deixa-se sentir, sob a denominação de comida "Tex-Mex". O chile, verdadeiramente picante, acompanha muito bem as carnes vermelhas. Os tacos ou os nachos, omeletes de milho recheadas de tudo, como carne, pimentão, tomate, cebola, queijo derretido, etc, acompanhados com diversos molhos, são uma delícia e devem ser comidas com as mãos. O feijão cozido e frito com abundante chile é bastante apreciado. A comida mexicana costuma ser muito picante, devendo ser acompanhada por uma boa margarita, tequila e sumo de limão gelado e com a orla do copo melada em sal. Pode resultar estranho, porém, é simplesmente deliciosa.

Não existe uma culinária nacional, original do país, a actual culinária norte-americana é altamente diversificada, variando de região a região, dependendo da população e da cultura da região. Alimentos comuns do café da manhã (ou pequeno almoço) norte-americano são ovos batidos, bacon, panquecas, cereais e pães com pasta de amendoim, acompanhados com café ou sumo, na maioria das vezes, de laranja. O almoço do norte-americano é leve - as razões são o pouco tempo disponível para almoço para os trabalhadores e estudantes. Um almoço pode ser simples ao ponto de ser constituído por apenas uma única sanduíche. O jantar é para a maioria das famílias norte-americanas o principal prato do dia. Os Estados Unidos são o maior consumidor de café do mundo. Muitos norte-americanos tomam café logo pela manhã, e vários tomam café durante o trabalho. Além disso, o Estados Unidos também é o maior consumidor de refrigerantes do mundo. Os Estados Unidos são famosos mundialmente pelas suas redes de fast-foods. Os norte-americanos almoçam muitas vezes em fast-foods, justamente por causa do pouco tempo disponível dos trabalhadores para almoço, bem por causa dos baixos preços dos produtos oferecidos.
 
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Culinária dos Índios Norte-Americanos

Existem tantas cozinhas nativas norte americanas como a quantidade dos seus povos nativos, apesar de todos serem caçadores, as suas dietas dependiam de uma economia de subsistência e estavam condicionadas pela ecologia do local e pela sua visão do mundo. O que podemos considerar uma "dieta saudável" para determinadas condições geográficas e sociais, pode não ser o mais indicado por exemplo para povos de outra área geográfica. Temos que ter presente o relativismo cultural implícito e também o facto de cozinha significar sobretudo a aplicação de calor a alimentos crus, nisto consiste o saber fazer culinária, existindo claro várias técnicas de processamento e conservação dos alimentos.

A alimentação indígena dependia assim de diversos factores e desenvolveu-se integrando-se nos ciclos naturais locais, dai advém o facto de poder ser considerada alimentação saudável tal como o é qualquer prática alimentar que nos proporcione bem-estar físico e mental no nosso quotidiano. Podemos dar alguns exemplos para melhor perceber as especificidades desta alimentação e sobretudo reconhecer a grande dívida que temos nós, ocidentais e contemporâneos por essa cozinha nativa norte-americana. A carne era muito importante para a dieta alimentar, búfalo ou urso e peixe compunham o ingresso proteico necessário, a par com a recolecção de frutos silvestres e outros produtos da natureza e o cultivo de alguns vegetais já domesticados.

Por exemplo no Inverno, os índios consumiam carne secada e fumada, misturada com gordura animal e amoras silvestres, fornecendo as calorias, vitaminas e proteínas necessárias. Na Primavera as tribos do nordeste, sangravam as árvores de acer ferviam a seiva e comiam o açúcar resultante depois de cristalizado, hoje é reconhecido o poder purificador que a seiva de acer tem no organismo. Quando os europeus começaram a colonizar a América, os índios eram muito mais altos e saudáveis que os colonos que vinham viver para o novo mundo. Milho, abóbora, feijões, batatas, farinha de milho, arando, pipocas, foram depressa incorporados na cozinha dos colonos e posteriormente nas cozinhas europeias. O continente americano na sua totalidade ofereceu ao mundo dito civilizado, muitos dos alimentos básicos de qualquer ementa contemporânea. A mandioca, os pimentos, o ananás, a baunilha, o amendoim e o cobiçado cacau, o chocolate da palavra Azteca que significa, "alimento dos deuses".

O Vegetarianismo e os Nativos Americanos

Como sabemos o estereótipo do Índio americano é do caçador de búfalo, vestido com pele de cavalo decorada, coroas de penas e sandálias de pele, mas este estilo de vida era quase exclusivo dos Apaches, que floresceu durante, não mais de dois séculos. Isto não representa a maior parte dos Nativos Americanos. Nas tribos Choctaw do Mississipi e Oklahoma os vegetais são o elemento principal da alimentação. A principal comida são estufados de milho, abóbora e feijão e o pão é feito à base de milho e bolotas, outros pratos favoritos são o milho assado e papas de milho. A caça é um elemento raro na sua alimentação. Esta tribo dedica-se à agricultura e tanto as roupas como a construção das casas é feita com matérias-primas vegetais. A maioria das comidas confeccionadas nas celebrações é vegetariana. E o milho é tão importante, que consideram um elemento divino.

Noutras tribos muitas das vezes as crianças eram 100% vegetarianas até aos 10 anos. Acreditavam que esta dieta, a base de vários tipos de milho, tornava as crianças mais fortes e resistentes às doenças. É irónico, os Índios serem facilmente associados à caça e à pesca, quando de facto quase metade das plantas comestíveis conhecidas no mundo foram cultivadas pelos Nativos Americanos. Alguns dos alimentos partilhados com o mundo inclui os pimentos, malagueta, amendoins, caju, batata doce, abacate, maracujá, feijão verde, xarope de acer, arando, chocolate, baunilha, girassol, abóbora, nozes, 47 variedades de bagas, ananás, etc.

Outras tribos além dos Apaches, como os Sioux, Cheyenne, Arapahos, Comanches e Kiowas, desistiram da agricultura e começaram a ter uma vida nómada que dependia prioritariamente da caça para se alimentarem, vestir e construir as suas casas. A maior parte das restantes tribos tinham a caça como um passatempo e não como vocação.

Ervas

Nas culturas nativas as ervas eram utilizadas não só pelos seus poderes medicinais, mas também para temperar os alimentos, pois o sal era um elemento quase inexistente. As ervas mais utilizadas eram tipos de mentas, utilizados para as sopas, estufados e para rechear o peixe, por exemplo. Sempre foi e continua a ser um mistério, como em tempos remotos e numa cultura não industrializada, havia os conhecimentos das virtudes alimentícias e medicinais de frutos, vegetais e ervas. A resposta está mesmo na cultura, que se centra na natureza, nas suas dádivas e dons. Os alimentos mais comuns na culinária dos índios norte-americanos são: milho, abóbora, feijão, óleo e sementes de girassol, caju, morango, ananás, batata-doce, pimento vermelho, e abacate.

Receitas

As receitas que são baseadas nos alimentos tradicionalmente utilizados pelos Nativos Americanos, adaptadas à cozinha actual:

Creme de Milho Fresco e Courgette

Com caldo de galinha, courgette, cebola, milho, iogurte magro, sal e pimenta.
Faz-se o creme com os legumes referidos e serve-se em taças coberto com iogurte.

Salada de Feijão e Cevada

Com favas, feijão verde, cevada, cebola vermelha, pimento verde, aipo, vinagre, azeite, mostarda de Dijon, alho.
Corta-se e coze-se os feijões em água.
Numa taça juntar os restantes ingredientes e os legumes em cubos, com os feijões.
Mexer muito bem. Guardar no frio durante uma ou duas horas antes de servir.
 
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Culinaria Cajun/Creole

A cozinha cajun é tão famosa quanto desconhecida. Não são refinadas ou sofisticadas, mas estão profundamente ligadas à história e cultura dos povos que colonizaram as margens do Rio Mississíppi, no seu curso final, rumo ao golfo do México.

A culinária creole

Os Creoles eram descendentes da aristocracia europeia que por não serem os primogénitos, não tinham direito à herança das terras da família no velho continente. Geralmente, eram fazendeiros ricos e a sua cozinha tinha aspirações à grande culinária. Adoptavam receitas francesas e espanholas tendo ao seu serviço chefs desses países. O emprego da técnica europeia no trato dos ingredientes locais gerou uma nova cozinha, a creole. A posterior chegada de imigrantes alemães à Louisiana acrescentou à já rica culinária emergente, toda a tradição germânica da charcutaria e o uso de lacticínios.

Um dos pontos definitivo na caracterização da "creole cooking" foi a inclusão lenta de ingredientes africanos e indígenas na sua composição. O quiabo, "gumbo" , originário da África, passou a ser um dos ingredientes-símbolo da culinária creole e o nome de sua sopa mais famosa, o "gumbo". Os índios da região trouxeram sua contribuição: o milho, a caça e os produtos dos pântanos locais. Introduziram ainda o tomate e a cocção lenta.

É fácil traçar um paralelo entre alguns pratos clássicos franceses e espanhóis e aqueles da cozinha creole. Assim, os gumbos guardam uma semelhanças com a bouillabaisse marselhesa e as jambalayas lembram conceitualmente as paellas sendo que seu nome deriva dos pedaçinhos de presunto (jambon) que integram obrigatoriamente a receita. A influência francesa ainda é muito nítida no sul da Louisiana. Em nenhum outro lugar dos USA é possível tomar ao pequeno-almoço, café com leite e croissants e beignets.

A culinária cajun

Contrariamente à história dos creoles, a dos cajuns é trágica. A palavra cajun deriva de acadian. Essa população descende de franceses da Bretanha, da Picardia, da Normandia e do Poitou que migraram para o sudeste do Canadá. Essa nova terra foi chamada Acadie e seus habitantes, acadians. As condições de vida para esses colonos na América eram extremamente duras, mas eles conseguiram sobreviver. Posteriormente, com a passagem para o domínio britânico, a região passou a ser chamada Nova Escócia, sendo os franceses e seus descendentes expulsos e suas cidade destruídas. As famílias foram separadas e os desterrados ou voltaram à sua terra natal ou espalharam-se pelas Américas do Norte e Central e do Sul. A maior parte morreu ou foi vendida como escravos na Geórgia. Alguns conseguiram chegar aos pântanos do sul da Louisiana onde se estabeleceram. Muitos dos que tinham retornado à França ainda empreenderam nova mudança para a Louisiana. Algumas mulheres e crianças que foram remetidas para a Inglaterra e França, ao tomar conhecimento que seus maridos podiam estar na Louisiana para lá rumaram. Assim uma nova Acadie foi estabelecida nos bayous (manguezais) do sul do Mississipi. No seu novo lar, os "cajun" tiveram que subsistir dos recursos naturais da região, o que aprenderam com o índios locais, com quem rapidamente se integraram, bem como com os alemães e espanhóis já lá assentados.

Assim, a cozinha cajun é reflexo da história desse povo que diante de tantos reveses desenvolveu uma culinária de subsistência baseada nos recursos naturais, sem qualquer tentativa de recriação dos pratos da sua terra natal. A sua grande adaptabilidade e criatividade em tempos de menor turbulência permitiu o surgimento de pratos rústicos, vigorosos e cheios de carácter. Os cajuns são extremamente orgulhosos de seu passado e de suas tradições como a língua, a música e a comida.

Os ingredientes que esses primeiros colonos encontraram nos pântanos do delta do Mississipi foram o caranguejo, o pitú dos rios e lagos, as ostras, os lagostins, peixes de água doce e salgada, jacarés, esquilos, perus selvagens, patos, rãs, tartarugas, porco, lingüiças caseiras, todos os tipos de feijões, tomates, quiabo, batata-doce, pecans e laranjas.

Uma das características da cozinha cajun é o preparo da refeição em um único grande caldeirão preto, a chamada "one pot meal" onde toda a família ou mesmo uma comunidade se servem. Os ingredientes são combinados em múltiplas variações sendo que a base é um roux (farinha de trigo frita em manteiga ou óleo - uma lembrança francesa!). Desses caldeirões saem sauces piquantes, fricasses, sopas de tartaruga e uma infinidade de refogados de vegetais da região com embutidos como as andouilles, os boudins, os chaurices, tassos e lingüiças defumadas ou não, inclusive de jacaré. O arroz é onipresente e os cajuns embora apreciem os pratos condimentados não utilizam pimentas muito causticantes coma a jalapena e sim a pimenta do reino e a caiena, mais suaves.

Embora as culinárias cajun e creole tenham origem distinta, o tempo se encarregou de criar muito pontos em comum. Assim o arroz, o uso do roux, e muitos ingredientes como a carne de tartaruga e jacaré e a charcutaria. Vários pratos como os gumbos e as jambalayas estão presentes em ambas.

Blackened food

A culinária cajun, ao contrário da crença geral, não é comum em New Orleans cidade que não faz parte da Acadiana, o "cajun country". Essa região de pântanos (bayous) está localizada a sudoeste de New Orleans ao longo das margens do Mississipi e tem como cidades principais Bâton Rouge, Lafayette, Iberville e Opelousas. Há cerca de vinte anos atrás, um chef de origem cajun, Paul Prudhomme, do restaurante K – Paul´s no French Quarter em New Orleans criou o prato que o deixou famoso: blackned redfish. A técnica de preparo consiste em mergulhar esse peixe típico do golfo do México em manteiga clarificada e depois passá-lo em uma mistura em pó de condimentos creoles (cebola e alho em pó, folhas secas de oregano, manjericão e tomilho,pimenta branca, caiena e do reino e páprica doce) A seguir o peixe é frito em manteiga a altíssímas temperaturas de modo que o resultado final é que sua carne fica macia e suculenta formando-se no exterior uma crosta negra e muito picante. Essa técnica passou a ser utilizada para frango e carne e vulgarizando-se passou a ser conhecida como cozinha cajun. Desse modo, qualquer peixe , ave ou carne carbonizada e com pimenta incendiária passou a ser confundido com a culinária cajun. Os verdadeiros descendentes dos acadians abominam essa confusão uma vez que pratos desse tipo não integram suas tradições e divulgam a falsa ideia de que a cozinha cajun é terrivelmente picante.

Apesar de não ser uma cidade definitivamente cajun, New Orleans é o lugar onde todas essa tendências culinárias do sul da Louisiana podem ser provadas. Pode-se começar na refeição uma sopa de tartaruga, um gumbo de camarões ou uma etouffée de lagostins. A seguir arroz e feijão (com os deliciosos feijões red kidney), prato muito parecido com o nosso prato nacional ou jambalaya com fricassé de frango ou blackened redfish ou gulf´s sole. Para quem gosta de um pouco mais de calor na comida, lembrar que o Tabasco é produto e orgulho local da Louisiana. Outro molhos de pimenta caiena menos refinados são produzidos nesse estado com nomes sugestivos como: Ass in Hell, Ass in Tub, Ass in Space, Coma, Pyromania, Devil´s Drops, Mother in Law´s Revenge, etc. Para uma refeição mais leve tem os po-boys (poor boys), sadwiches típicosda cid ade feitos de pão tipo francê com recheios que variam de ostras a hamburgers passando por lagostim e pato refogado. Provavelmente a garçonete, após a saudação típica em dialeto yat: "where y´at?" (à qual se responde "a´write!"), irá perguntar: "Ya want dat dressed or nuttingonit dawling?" (com acompanhamentos como alface, picles ou maionese, mynez em yat, ou somente com o ingrediente principal do recheio).

Embora esses pratos sejam pouco amigáveis com o enófilo, o gastrónomo interessado tem muito com que se divertir na cidade que segue à risca um de seus lemas "laissez les bons temps roulez" ou "let the good times roll".

Receitas da Cozinha Cajun-Creole

Jambalaya
chicken1.jpg

Jambalaya é uma espécie de paelha típica de Nova Orleans, talvez exemplo da contribuição que a cultura espanhola acrescentou à cultura negra de Louisiana, em que os principais os ingredientes são:
- Arroz;
- Frango;
- Presunto cru;
- Lagostins;
- Pimenta: pimenta do reino moída, curry e cayena também moída.

Receita

Jambalaya Creole

Aqueça um fio de óleo numa panela média, doure 1/3 de uma cebola grande picada.
Junte as carcaças de 1 kg de camarões médios e 1 folha de louro.
Deixe mudar de cor, acrescente 1.250 l de água. Deixe ferver e conte 20 minutos.
Peneire e reserve.
Aqueça um pouco de óleo numa panela, doure 500 g de linguiça fresca picante em rodelas finas.
Acrescente a cebola restante:
- 1 dente de alho picadinho,
- 1 pimentão verde em cubos pequenos,
- 1 colher (sopa) de tomilho.
- Deixe perfumar, acrescente 12 tomates maduros em cubos pequenos, sem pele e sem sementes,
- 1/2 colher de chá de pimenta caiena e os camarões.
Espere mudar de cor, adicione 2 xícaras de chá de arroz branco, lavado e escorrido, o caldo do camarão, sal e cozinhe por mais 20 minutos, até que o arroz esteja macio, mas solto.
Desligue o fogo, junte 1 xícara de chá de salsa picada, aguarde 5 minutos e sirva.
Tempo de preparo: 45 minutos.
Rendimento: 8 porções.

Gumbo

O Gumbo (pronuncia-se gambo) é o prato mais marcante da culinária Cajun da Louisiana (sul dos Estados Unidos). É um guisado ou uma sopa grossa, geralmente com vários tipos de carne ou mariscos, que se come com arroz branco, podendo constituir uma refeição completa. A palavra "gumbo" é de origem incerta, havendo duas fontes prováveis. A primeira é a palavra Bantu "(ki)ngombo", que significa quiabo (um dos ingredientes utilizados para engrossar o molho). A outra fonte possível é a palavra Choctaw "kombo", que significa sassafrás (outro ingrediente utilizado para o mesmo efeito). A forma mais comum de engrossar o gumbo é começar por criar um roux (a base do molho béchamel), feito de farinha de trigo tostada em gordura. São-lhe depois adicionados vegetais cortados (cebola, aipo e pimento são geralmente descritos como "a santíssima trindade" do gumbo) e finalmente, as carnes, mariscos e enchidos (ex., salsicha andouille ou kielbasa, ambas semelhantes ao chouriço português). Em vez do roux, alguns gumbos são engrossados com quiabo. Uma terceira forma de engrossar o molho do gumbo é com pó de sassafrás (também conhecido como "pó de filê"). Geralmente não se utiliza quiabo e sassafrás no mesmo prato, mas qualquer um dos dois pode ser utilizado em adição a um roux. Na maior parte dos gumbos modernos, o pó de sassafrás é servido à parte, para que cada um ponha a quantidade que desejar.
 
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Culinaria Tex Mex

A comida "tex-mex" é o resultado de uma cozinha que reflecte a história e a cultura que existe entre o Texas e o México, uma mistura da evolução e da adaptação das suas cozinhas. Um grande erro é comer a comida Tex Mex pensando na comida mexicana, e esperando que tenha o mesmo sabor. O melhor é desfrutar esta experiência culinária sem ter em mente de que se trata de comida mexicana e sim de uma fusão de culinárias (principalmente a mexicana) que se deu nos Estados Unidos principalmente no Texas.

A cozinha Tex Mex reflecte a origem e a actual realidade do Estado de Texas, sendo uma mistura de culturas e a evolução de várias cozinhas. É injusto então comparar a comida Tex Mex com a cozinha mexicana (pois nada é comparado a esta gastronomia), a sua valorização de cozinha Tex Mex vem de sua própria origem. O delicioso chilli com carne não tem nada ver com a "carne com chile mexicano". O chilli bem feito é cozido lentamente com a quantidade de pimenta e cominho exactos, com uma boa carne cortada em pedaços pequenos misturada com feijões, pode ser acompanhado de tortilhas de farinha de trigo e queijo branco. É um prato digno de se respeitar e não perde em nada para nenhuma das grandes gastronomias como a mexicana, brasileira ou francesa.

A culinária Tex Mex da fronteira México e E.U.A., é uma das comidas mais pedidas internacionalmente. Nesta gastronomia além das influências da gigantesca cozinha mexicana também se fundem características das culinárias regionais dos Estados Unidos como a cajun e a índio-americana. Em muitas receitas se empregam especiarias e ingredientes próprios desta região que datam do século XVI. A culinária Tex Mex é sem dúvida a cozinha mais antiga da região dos Estados Unidos (é de lembrar que o Texas foi território do México anexado pelos E.U.A.). Além das influências gastronómicas mexicanas não devemos esquecer uma das principais contribuições a esta comida, as dos indígenas americanos. Tex Mex é uma variante da comida do sudoeste dos Estados Unidos, muito popular no Texas ao longo da fronteira com o México. Como BBQ e chilli. Estes pratos são tão populares que no ano acontecem vários concursos para escolher as melhores receitas. Alguns restaurantes no Texas criam algumas variações interessantes de pratos com a utilização criativa de ingredientes e especiarias mexicanas. Resumindo: a cozinha Tex Mex tem sido muito influenciada pelos nativos americanos (especialmente os afro-americanos), pelos primeiros colonos espanhóis, e como não poderia deixar de ser, pelo povo mexicano. A comida Tex Mex não é uma comida de cow-boy mais também não é exactamente a mesma coisa que comida mexicana. Nesta culinária estão incluindo uma grande variedade de pratos preparados com ingredientes locais e com ingredientes trazidos do México.

Nachos são uma comida popular nos Estados Unidos e no México. O prato consiste de tortilhas de milho crocantes com formato triangular, cobertas por queijo e pimenta jalapeño. O prato foi inventado por Ignacio "Nacho" Anaya, em 1943.

NACHOS TEX MEX
- 1 pacote de chips de milho;
- 150 g de queijo cheddar;
- 250 g de carne moída;
- 2 colheres de sopa de óleo;
- 1 cebola pequena picada;
- 2 dentes de alho;
- 1 colher de sopa de chili;
- 1 colher de chá de molho inglês;
- pitada de orégaos;
- sal e pimenta-do-reino.

Molho Pico De Galo:
- 2 tomates;
- 1 colher de chá de coentro picado;
- ½ cebola pequena;
- gotas de limão;
- sal e pimenta-do-reino.

Opcional:
- pimenta jalapeño;
- feijões cozidos;
- sour cream;
- guacamole.

Modo de Preparação:

Aquecer o óleo na panela, acrescente a carne e
doure.
Coloque a cebola e o alho.
Refogue até que estejam macios.
Acrescente o molho inglês, chili e o orégano.
Refogue, tempere com o sal e a pimenta-do-reino e acrescente 1 xícara de água.
Cozinhe em fogo baixo até que a água evapore. Reserve.
Prepare o molho pico de galo, batendo os ingredientes em um processador, tomando o cuidado de deixá-los em pedaços, pois o molho não deve ser pastoso e sim em pedaços.
Coloque os chips de milho no prato que possa ir ao forno, cubra com a carne, cobrindo tudo com o queijo cheddar ralado.
Leve ao forno somente para derreter o queijo.
Sirva com o molho. Se gostar pode servir também com
guacamole. (1 abacate pequeno amassado com 2 colheres
do pico de galo).

Chili com carne

Chili é uma espécie de pimento, de gosto forte e cor avermelhada. Uma delicia para os apreciadores de comida picante. É um prato típico Mexicano, feito essencialmente com feijão, carne picada, tomate e especiarias.

Receita para 2 pessoas:
- carne picada (vaca ou porco) - cerca de 400 g;
- feijão preto (uma lata) pré cozinhados;
- 1 cebola média;
- alho (2 dentes);
- pimento vermelho ou verde;
- chili (malaguetas) q.b bem picantes;
- azeite e sal;
- 2 tomates (limpos e cortados aos pedaços) ou se preferirem concentrado de tomate;
- especiarias: cominhos, pimentão doce, oregãos;
- 1dl de vinho tinto

Como preparar:
Deite o azeite numa frigideira grande e leve a refogar a cebola , o alho, e o pimento até ficarem amolecidos.
Num recipiente envolva a carne picada com o pimentão doce (colorau), o sal e os cominhos.
Junte a carne ao refogado da cebola e frite-a até alourar.
Junte posteriormente o tomate, o pimento, as malaguetas , o feijão e o vinho.
Deixe cozinhar em lume brando durante cerca de 20 minutos.
Se enquanto cozinhar o preparado secar junte um pouco de água quente para que não perca a fervura.
Quando já estiver cozinhado polvilhe com um pouco de oregãos.

Tex Mex Garlic Burger

Ingredientes:
- 400 g de carne moída de picanha sem gordura;
- 1 gema de ovo;
- ¼ xícara de farinha de trigo;
- ½ xícara de pão amanhecido ralado;
- Salsa
- 1 colher de sopa de Tabasco Garlic Pepper Sauce (Suave com Alho);
- Queijo cheddar;
- Pão de hambúrguer.
Misture a carne moída e os demais ingredientes formando uma massa compacta.
Leve a geladeira por 30 minutos.
Molde pequenos bolos de 150 g cada.
Frite em frigideira antiaderente.

Taco
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Taco Mexicano.
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Taco Americano.

Taco é uma comida típica da culinária mexicana, consistindo em uma tortilla à base de milho que pode ser recheada com carne picada (frango, carne bovina ou de porco), queijo, alface e às vezes tomate. Come-se com as mãos, como uma sanduíche. Por causa da proximidade com os Estados Unidos, há diferenças entre as receitas dos dois países. O taco americano é diferente do taco mexicano original. Frequentemente, o taco americano é frito em imersão de modo que a massa fique moldada para receber o recheio. A maioria dos supermercados da Califórnia vendem tortilhas grandes de milho para esta finalidade. Entretanto com o fluxo no século XXI de imigrantes mexicanos rumo aos Estados Unidos, estes tacos são encontrados fora do sudoeste norte-americano. Os restaurantes mexicanos tendem a servir os tacos mexicanos, ou emulam a versão crocante, encontrada nos estabelecimentos de fast-food como o Taco Bell, Taco Bueno, Del Taco, Taco John, etc. O taco transformou-se num prato mexicano popular nos Estados Unidos. Uma versão do taco encontrou na cozinha Tex-Mex o taco do pequeno almoço que contém ovos e uma combinação de batatas, salsicha, ou bacon.

Tortilha

Tortilha.

Tortilha é um importante exemplar da cozinha mexicana e da América Central. A tortilla é um género de pão ázimo, confeccionado a partir de farinha de milho ou de trigo. Não se deve confundir com a tortilha espanhola. Geralmente usada como entrada ou base para outros pratos, como: burritos, tacos, fajitas e tostadas.

Tortilha Chip

Uma tortilHa chip é um salgadinho ou doce ou snack feito de tortilHa de milho frita ou assada. Esse snack é feito a partir de uma farinha de milho especial chamada nixtamal, ou "milho nixtamalizado". A nixtamalização consiste num pré-cozimento seguido de uma maceração em solução alcalina em cal virgem em 1%. Foram inventadas em Los Angeles na década de 1940, mas são consideradas parte da culinária do México. No México, as tortilhas fritas tradicionais (não confundir com a versão comercial, chips) são chamados de totopos.

Burrito

O burrito é um célebre prato tradicional da culinária do México consistindo de uma tortilla de farinha geralmente recheada com carne (bovina, suína ou frango). A carne é o único recheio e o burrito é enrolado finamente. Em outros países, como nos Estados Unidos, os recheios incluem outros ingredientes como arroz, feijão, alface, tomates, salsa, guacamole, queijo e creme, desviando-se assim do tradicional.
 
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Taco Bell

Taco Bell é uma cadeia norte-americana de restaurantes de comida rápida, inspirada pela cozinha mexicana e fundada por Glen Bell, após uma visita a uma franquia da McDonald´s, em 1954. Destaca-se de outras empresas do ramo por oferecer um cardápio baseado na culinária mexicana, ao invés de sanduíches convencionais ou Donuts. O seu principal produto é o taco, um prato típico do México, que consiste numa massa, à base de milho, dobrada como um guardanapo, recheada de tomate, alface e carne moída com pimenta. A opção pelo taco deu-se em virtude da busca por um prato rápido que substituísse o tradicional hambúrguer e agradasse ao paladar dos clientes. O conceito de taco do Taco Bell pode ser jocosamente chamado de "hambúrguer mexicano". Além do taco, o cardápio inclui outras iguarias mexicanas tais como:
- Nacho (aperitivo de milho frito temperado);
- Guacamole (molho de abacate com tomate, acompanhado por Nachos);
- Chili (feijão encarnado com carne moída apimentada);
- Burrito (panqueca de milho, recheada com Chili).
Também vende, nos acompanhamentos, batidos, refrigerantes, sumos e sobremesas. Oferece refeições para viagem e sistema de drive-thru.
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O sistema de produção da comida, bem como o de embalagens, segue o modelo do McDonald´s, com uma linha de produção em etapas da comida e um acondicionamento em embalagens customizadas,descartáveis e com design próprio. Seus principais concorrentes são Burger King e McDonald´s, sendo os únicos com maiores redes de lojas nos Estados Unidos. Os rendimentos anuais do Taco Bell superam a casa dos 600 milhões de dólares (provenientes de vendas diretas e indiretas, franquias e marketing). Possui filiais maioritariamente nos países norte-americanos, mas também apresenta outras (numericamente consideráveis) situadas em partes do globo como Reino Unido, Nova Zelândia, Austrália e Alemanha.
 
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McDonald's

McDonald's é uma empresa responsável por uma rede internacional de fast food, sendo a maior rede do mundo na área citada. A expressão também se refere à marca desta empresa, a qual a transcende e revela-se inserida na cultura de massas contemporânea. A rede foi fundada em Abril de 1955, em Illinois, nos Estados Unidos. Actualmente ela vende cerca de 190 hambúrgueres por segundo no mundo, sendo que uma nova loja é inaugurada a cada dez horas. Entre 1955 e 1993, as suas 14.000 lojas venderam 80 biliões de sanduíches. Juntamente de marcas como Coca-Cola, o McDonald's é considerado um dos mais disseminados símbolos do capitalismo internacional. O seu produto mais famoso é a sanduíche conhecida como Big Mac. A McDonald's existe em mais de 120 países. Mais de 30.000 lojas ao redor do mundo servem quase 50 milhões de clientes a cada dia. Mais de 70% dos restaurantes McDonald's são propriedade de empresários locais e são operados pelos mesmos.

O Big Mac é um hambúrguer da rede de restaurantes de fast-food do McDonald's. Um dos mais vendidos da empresa, é comercializado desde 1968.O sanduíche Big Mac, o mais conhecido do cardápio do McDonald’s, tem 504 calorias, de acordo com a tabela nutricional divulgada pela McDonald`s no seu site oficial. Apenas uma sanduíche é responsável por 25% das calorias diárias que uma pessoa precisa, segundo a média recomendada por nutricionistas. Em todo o último sábado do mês de Agosto, a renda obtida através da venda da sanduíche é revertida a instituições que tratam as crianças com cancro. É o chamado Mc Dia Feliz. É de tal maneira famoso, que deu nome a um índice calculado pela revista “The Economist”. Os ingredientes do Big Mac são anunciados como uma propaganda clássica do McDonalds. São eles: dois hambúrgueres, alface, queijo, molho especial, cebola, pickles, e um pão com sésamo.
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Famoso Simbolo da McDonald`s.
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Famoso Big Mac: Lanche famoso da McDonald`s .
 
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Burger King

Burger King é uma rede de restaurantes fundada nos Estados Unidos por James McLamore e David Edgerton especializada em fast-food. Presente em mais de 65 países ao redor do mundo. O primeiro restaurante da rede abriu em 1954, em Miami, Florida. Hoje a empresa possui mais de 11.350 pontos de venda no mundo todo, sendo que 75% deles está localizada nos EUA. A especialidade do Burger King é o hamburguer chamado "Whopper". A empresa é actualmente a segunda maior rede de fast-food dos EUA, ficando atrás somente do McDonald's.
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Simbolo da Burger King.
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Whopper, o lanche mais famoso da empresa.
 
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Pizza Hut

Pizza Hut é uma cadeia de restaurantes e franquia (franchising) internacional com sede em Dallas (E.U.A.), especializada em pizzas. O Pizza Hut é a maior cadeia de pizzarias do mundo, com quase 12.000 restaurantes e quiosques em mais de 88 países. O Pizza Hut foi fundado em 1958 por dois universitários, Dan e Frank Carney, na cidade de Wichita, no Kansas (E.U.A). A empresa ganhou reconhecimento nacional quando da sua primeira campanha publicitária, chamada "Putt Putt to Pizza Hut", que exibiu na televisão norte-americana em 1965.
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Em 1977 a companhia foi comprada pela Pepsi. O símbolo mais distinto do Pizza Hut é o característico tecto pintado em vermelho, parecido com um chapéu, mas simboliza uma cabana, referente a umas histórias a que poderemos chamar lendas, presente também no logótipo da empresa. Um facto curioso é que apesar de estar presente em quase todo o mundo, o Pizza Hut nunca ousou entrar no mercado italiano. Pequenos restaurantes chamados Pizza Hut Express, apresentando uma versão reduzida do menu, são encontrados em shoppings, aeroportos, lojas de departamento, hotéis, cafetarias, postos de gasolina, cinemas e outros locais.

Dados Curiosos:

A empresa utiliza mais de 350 milhões de quilos de mozarela e mais de 260 milhões de quilos de tomates todos os anos, tornando a Pizza Hut o maior usuário de queijo do mundo. A mozarela (em italiano mozzarella) é uma variedade de queijo de origem italiana (comuna de Aversa, na região da Campânia) e é um queijo de massa filada. A sua receita tradicional indica o uso exclusivo de leite de búfalo fêmea, produzindo o queijo em formato de bolotas conservadas em soro, brancas e bem macias. Na Itália, apenas esse tipo de queijo é reconhecido oficialmente como mozzarela, recebendo o selo de certificação de origem. São produzidas, em média, 33.000 toneladas deste queijo por ano em território italiano. Hoje, por ser muito utilizada na culinária mundial, a mozarela também é produzida a partir do leite de vaca, apresentando aspecto amarelado e consistente, em peças rectangulares – neste caso, a massa utilizada também é filada.
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Mais de 150 milhões de quilos de peperoni são utilizados pela
companhia todos os anos.

Na Alemanha, "hut" significa "chapéu".

A verdadeira razão do nome "Pizza Hut" é que quando Dan e Frank Carney compraram o letreiro para colocar na frente do primeiro restaurante em Wichita, Kansas. Havia espaço para apenas três letras depois da palavra 'pizza', então eles utilizaram 'hut' (cabana).

No início as acções da Pizza Hut quase foram trocadas por um velho Wolkswagen Carocha usado, quando os seus donos estavam passando por dificuldades financeiras.

Pizza Hut entregou as primeiras pizzas para a Estação Espacial Internacional (ISS) em 2001.

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Cachorro-Quente ou Hot-Dog

Cachorro-quente ou hot-dog é uma comida típica dos Estados Unidos, em que se coloca uma salsicha ou mais de que uma, dentro de uma sanduiche. Nos E.U.A., a preparação típica do cachorro-quente é com o molho agri-doce pickles, à base de pepino, mostarda e ketchup. Também são bastante utilizados o chucrute (repolho azedo) e o chili, espécie de massa de feijão com carne moída picante. No Brasil, a forma de se fazer o cachorro quente depende da região do país, sendo os pickles não tão populares. No Estado de São Paulo, por exemplo, come-se com puré de batata; no Rio de Janeiro com ovos de codorniz e na Paraíba com carne moída e verdura picada por cima da salsicha. Em geral acompanha-se o cachorro-quente com maionese, ketchup, mostarda, molhos à base de tomates (quentes ou frio), Pimentão e cebola ou ainda outros ingredientes como batata palha, salpicão, maionese caseira, maionese temperada, tomate, beterraba, pepino, pickles, ervilha, milho, puré de batata, bacon, requeijão, farofa, entre outros. Em Santa Catarina, especialmente durante a realização da Oktoberfest na cidade de Blumenau, além dos ingredientes citados, acrescenta-se ao molho de tomate do cachorro-quente, o chucrute (conserva de repolho fermentado típica da culinária germânica), dando um sabor muito especial.

História

Existem três teorias sobre o surgimento dessa peculiar sanduíche:
- A mais conhecida é a de um tallhante de Frankfurt, na Alemanha. Em 1852, ele resolveu baptizar as salsichas que fabricava com o nome de seu cachorro bassê.
- Um imigrante alemão, Charles Feltman, levou esse tipo de salsicha para os Estados Unidos em 1880. Lá criou uma sanduíche quente com pão, salsicha e molhos.
- Em 1904, na cidade de Saint Louis, nos Estados Unidos, um vendedor de salsichas quentes criou uma maneira de seus fregueses não queimarem as mãos. A quem comprasse suas salsichas, ele oferecia luvas de algodão limpíssimas. Só que os clientes esqueciam de devolve-las e ele acabava tendo prejuízo. Seu cunhado, que era padeiro, sugeriu que o salsicheiro pusesse as luvas de lado e começasse a usar pães.
No Brasil, por volta de 1926, o empresário Francisco Serrador, que idealizou a famosa Cinelândia, no centro da cidade do Rio de Janeiro, lança o cachorro-quente nos seus cinemas. A novidade inspirou Lamartine Babo e Ary Barroso, a criarem em 1928, a marchinha de carnaval "Cachorro-Quente".
E a partir de 1945, depois da Segunda Guerra Mundial, quando o Brasil passou a sofrer grande influência da cultura americana, o cachorro-quente conquistou definitivamente seu espaço nesse país.
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Cachorro-Quente ou Hot-Dog: Sandes típica dos Estados Unidos da América.
 
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Thanksgiving Day (Dia de Acção de Graças)

Os primeiros Dias de Acção de Graças na Nova Inglaterra eram festivais de gratidão a Deus, em agradecimento às boas colheitas anuais. Por esta razão, o Dia de Acção de Graças é festejado no Outono, após a colheita ter sido recolhida. O primeiro deles foi celebrado em Plymouth, Massachusetts, pelos colonos que fundaram a vila em 1620. Após péssimas colheitas e um Inverno rigoroso, os colonos tiveram uma boa colheita de milho no Verão de 1621. Por ordem do governador da vila, em homenagem ao progresso desta em relação a anos anteriores, uma festividade foi marcada no início do Outono de 1621. Os homens de Plymouth mataram patos e perus. Outros alimentos que fizeram parte do cardápio foram peixes e milho. Cerca de 90 índios também participaram da festividade. Todos comeram ao ar livre em grandes mesas. Porém, por muitos anos, o Dia de Acção de Graças não foi instituído como feriado nacional, sendo observado como tal em apenas certos Estados americanos, como Nova Iorque, Massachusetts e Virgínia. Em 1863, o então Presidente dos Estados Unidos, Abraham Lincoln, declarou que a quarta quinta-feira do mês de Novembro seria o Dia Nacional de Acção de Graças. Mas em 1939, o Presidente Franklin Delano Roosevelt instituiu que esse dia seria celebrado na terceira semana de Novembro, com o intuito de ajudar o comércio, aumentando o tempo disponível para propagandas e compras antes do Natal (à época, era considerado inapropriado fazer propagandas de produtos à venda antes do Dia de Acção de Graças). Como a declaração de Roosevelt não era mandatória, 23 Estados adoptaram a medida instituída por Roosevelt e 22 não o fizeram, com o restante tomando ambas as quintas-feiras (a da terceira e a da quarta semana de Novembro) como Dia de Acção de Graças. O Congresso americano, para resolver este impasse, instituiu então que o Dia de Acção de Graças seria comemorado definitivamente na quinta-feira da quarta semana de Novembro e que seria um feriado nacional.
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Jantar típico do dia de Acção de Graças.
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O peru é considerado o principal prato do Dia de Acção de Graças.

Peru do Thanksgiving Day (Peru do Dia de Acção de Graças).

Ingredientes:
- 1 peru de 5 a 6 kg;
- sal e pimenta-do-reino a gosto;
- 2 limões;
- 2 dentes de alho;
- 2 folhas de louro picadas;
- 1 colher de chá de manjerona;
- 1 colher de chá de alecrim;
- 1 colher de chá de salsa picada;
- 1 garrafa de champanhe ou vinho branco seco;
- 1/2 xícara (chá) de amêndoa sem pele;
- 200 g de manteiga;
- 1 cebola;
- 6 colheres de sopa de salsão picado;
- 200 g de damasco;
- 1 xícara de chá de água;
- 100 g de uva-passa.
Modo de fazer:
Esfregar o peru com suco de limão.
Socar o alho com sal, misturar a pimenta e passar na ave.
Colocar as ervas (louro, alecrim, manjerona e salsa) e regar com o champanhe ou vinho.
Deixar marinar durante a noite.
No dia seguinte, retirar o peru da marinada e coar o líquido.
Colocar em assadeira forrada com papel alumínio.
Cortar as amêndoas em lâminas e dourar em 3 colheres de manteiga.
Juntar a cebola picada e o salsão.
Ferver o damasco com água até ficar macio.
Escorrer e misturar às amêndoas, juntamente com as passas.
Rechear o peru e costurar para o recheio não sair.
Besuntar o peru com o restante da manteiga e regar com um pouco do líquido da marinada.
Fechar o papel alumínio e levar ao forno quente durante 1 hora.
Abrir o papel alumínio para deixar dourar o peru e assar por mais de uma hora em fogo baixo, regando de vez em quando com o líquido da marinada.
Servir rodeado de frutas em compota: pêssegos, cerejas, ameixas-pretas e acompanhado de milho-verde cozido e as batatas-doces cozidas e descascadas.
Rendimento: 8 a 10 pessoas
 
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