Matapitosboss
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Vítor Gaspar avisou que "chegou a hora da verdade" para Portugal e deixou implícito que o mesmo se passa com a Europa. França concorda; a Alemanha menos. A cimeira é no domingo. Acompanhe aqui todos os desenvolvimento sobre a Cimeira Europeia de 23 de Outubro.
(Este conteúdo será actualizado de forma permanente até à cimeira do próximo Domingo. Acompanhe aqui todos os desenvolvimentos duma reunião que poderá ser decisiva para resolver a crise do euro)
20h05 A chanceler alemã indicou que está em cima da mesa a hipótese de criação de uma equipa permanente responsável por monitorizar as contas públicas helénicas. A Comissão Europeia já fez saber que não tem a mesma ideia e que isso nem sequer é exequível. (ler a notícia na íntegra)
Não obstante sucessivas cimeiras bilaterais para tentar acertar agulhas, o eixo franco-alemão não parece sintonizado sobre a urgência e a capacidade de a Europa dar uma resposta cabal e convincente a uma crise que agora se reconhece ser "sistémica" no seio da Zona Euro e que o mundo teme poder gerar uma nova recessão à escala global.
A escassos dias da cimeira europeia de domingo, continuam a sair sinais divergentes de Berlim e de Paris.
A chanceler Angela Merkel voltou hoje a avisar que não sairá nenhuma solução definitiva para a crise da dívida neste fim-de-semana. Já Nicolas Sarkozy dramatizou no sentido contrário, advertindo que o destino do euro se joga "nos próximos dez dias".
Hoje, num encontro dos deputados do seu partido, a CDU, Merkel terá voltado a baixar expectativas, sublinhando que o encontro entre os líderes europeus será um passo importante, mas não o último, para a resolução de uma crise que começou há dois anos na Grécia, varreu a periferia, está a fazer tremer Espanha e Itália e que, pelo meio, relançou os receios de uma nova vaga de falências na banca e do regresso da recessão.
Mais pressionado pelos mercados, depois de a Moody’s ter alertado para a possibilidade de vir a retirar o "rating" máximo à dívida soberana do seu país, o Presidente francês falou com muito maior sentido de urgência.
Tal como Jean-Claude Trichet, que se despede da presidência do Banco Central Europeu (BCE) no fim deste mês, também Nicolas Sarkozy admite agora abertamente que a crise que tem abalado os alicerces do euro não é exclusiva dos países periféricos, mas tem uma natureza "sistémica".
"A crise sistémica que se instalou na Zona Euro pode ter consequências graves. É preciso fazer uma avaliação realista da situação", disse.
O presidente francês admitiu que o tempo é escasso, advertindo que o destino do euro se "joga nos próximos dez dias", numa referência às decisões que deverão sair da cimeira europeia agendada para este domingo e que estarão no centro da cimeira do G20, que terá lugar em Cannes, em 3 de Novembro
Sarkozy confirma assim ter – tal como o Governo português - elevadas expectativas sobre os resultados da cimeira deste domingo.
Fonte: Jornal de Negócios
(Este conteúdo será actualizado de forma permanente até à cimeira do próximo Domingo. Acompanhe aqui todos os desenvolvimentos duma reunião que poderá ser decisiva para resolver a crise do euro)
20h05 A chanceler alemã indicou que está em cima da mesa a hipótese de criação de uma equipa permanente responsável por monitorizar as contas públicas helénicas. A Comissão Europeia já fez saber que não tem a mesma ideia e que isso nem sequer é exequível. (ler a notícia na íntegra)
Não obstante sucessivas cimeiras bilaterais para tentar acertar agulhas, o eixo franco-alemão não parece sintonizado sobre a urgência e a capacidade de a Europa dar uma resposta cabal e convincente a uma crise que agora se reconhece ser "sistémica" no seio da Zona Euro e que o mundo teme poder gerar uma nova recessão à escala global.
A escassos dias da cimeira europeia de domingo, continuam a sair sinais divergentes de Berlim e de Paris.
A chanceler Angela Merkel voltou hoje a avisar que não sairá nenhuma solução definitiva para a crise da dívida neste fim-de-semana. Já Nicolas Sarkozy dramatizou no sentido contrário, advertindo que o destino do euro se joga "nos próximos dez dias".
Hoje, num encontro dos deputados do seu partido, a CDU, Merkel terá voltado a baixar expectativas, sublinhando que o encontro entre os líderes europeus será um passo importante, mas não o último, para a resolução de uma crise que começou há dois anos na Grécia, varreu a periferia, está a fazer tremer Espanha e Itália e que, pelo meio, relançou os receios de uma nova vaga de falências na banca e do regresso da recessão.
Mais pressionado pelos mercados, depois de a Moody’s ter alertado para a possibilidade de vir a retirar o "rating" máximo à dívida soberana do seu país, o Presidente francês falou com muito maior sentido de urgência.
Tal como Jean-Claude Trichet, que se despede da presidência do Banco Central Europeu (BCE) no fim deste mês, também Nicolas Sarkozy admite agora abertamente que a crise que tem abalado os alicerces do euro não é exclusiva dos países periféricos, mas tem uma natureza "sistémica".
"A crise sistémica que se instalou na Zona Euro pode ter consequências graves. É preciso fazer uma avaliação realista da situação", disse.
O presidente francês admitiu que o tempo é escasso, advertindo que o destino do euro se "joga nos próximos dez dias", numa referência às decisões que deverão sair da cimeira europeia agendada para este domingo e que estarão no centro da cimeira do G20, que terá lugar em Cannes, em 3 de Novembro
Sarkozy confirma assim ter – tal como o Governo português - elevadas expectativas sobre os resultados da cimeira deste domingo.
Fonte: Jornal de Negócios