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In Memoriam
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As agências norte-americanas acusam publicamente a China e a Rússia de roubarem segredos tecnológicos e económicos importantes através do acesso ilegal a redes governamentais e universitárias.Num relatório entregue no Congresso, os serviços secretos revelam que ambos os países se escondem em servidores proxy e routers dispersos por países do Terceiro mundo.
Se até aqui a atitude das autoridades norte-americanas tinha sido cautelosa, no sentido em que evitavam apontar culpas para não despoletar tensões diplomáticas, este relatório compilado ao longo de dois anos vem assumir que esses dois países são os principais invasores dos das redes norte-americanas.
De acordo com o relatório, que o New York Times cita, «as redes de computadores de muitas agências governamentais, companhias privadas, universidades e outras instituições são alvos de ciberespionagem».
«A China é o actor mais activo e persistente no campo da espionagem económica», já «os serviços secretos da Rússia levam a cabo um vasto espectro de actividades para recolher informação económica e tecnológica de fontes norte-americanas».
Os governos de Pequim e Moscovo contratam hackers talentosos de forma a esconderem a responsabilidade pelos roubos.
Os investigadores concluíram ainda que não são apenas nações estrangeiras que procuram aceder a informações sensíveis, também empresas estrangeiras, grupos criminosos e indivíduos isolados procuram através do ciberespaço aceder e roubar os segredos económicos e tecnológicos escondidos e dispersos por computadores norte-americanos.
O relatório, que é da responsabilidade de 14 agências de serviços secretos norte-americanas, define estratégias para combater estas ilegalidades e compila uma série de recomendações para as prevenir.
SOL