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GF Platina
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- Fev 10, 2010
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Chamo-me Nuno, sou vigilante e trabalhava na empresa de segurança privada OLHO VIVO.
Trabalhava, pois tive que me despedir porque o Sindicato não me protegeu. O Stad estava ao corrente de toda a minha situação e nada fez. Fui transferido para Setúbal quando a minha morada é em Camarate. Apanhava diariamente 10 autocarros e tinha que andar 3 km a pé. Sabem qual foi a resposta do Sindicato? que teria de aceitar e aceitei, durante quase 8 meses.
Fui a varias entidades que nada fizeram por mim, por fim o meu patrão foi multado 6 ou 8 mil euros não me recordo, não me pagou e chamou-me ao escritório, onde fui espancado por ele e por outro segurança.
Fui parar ao hospital, tive 12 dias de baixa pela agressão e mais uns 20 dias pelo meu estado de saúde que já estava nas ultimas, porque sou diabético e apanhei uma depressão.
Tudo acabou em 6 de Abril de 2006 com o meu despedimento e a seguir estive no Sindicato onde descobri que ainda não tinham feito nada, nem posto a acção em tribunal. A resposta da Drª Maia João, foi que eu não tinha insistido e que ela tinha muitos processos.
Que mais posso fazer? 8 meses em Setúbal e ela não fez nenhuma exigência pela transferência, o meu antigo patrão até se deu ao luxo de enviar um fax para o Sindicato a dizer que pagava tudo da transferência e até hoje não pagou e o sindicato não fez nada.
Sabem o que eu ganhei? A minha mulher saiu de casa, quase perdi a casa, sem dinheiro, as dívidas a acomularem-se que até hoje estou a pagar, se não fosse a ajuda de familiares e amigos, eu teria perdido a casa, a vida, tudo o que eu trabalhei, mas não me livrei de perder o que mais amava, a minha mulher, que foi ameaçada pelo meu patrão, que se viu sem dinheiro, que não aguentou o meu stress, a minha depressão.
Colegas, não vale a pena lutar, eu quase que perdi a vida.
Nota: Um grito desesperado de alguém que sofreu e lutou sozinho contra ventos e vontades, mas que foi vencido, porque não teve quem o ajudasse e quando recorreu à única entidade em quem confiava, o Sindicato, sofre nova desilusão. Comentários para quê?
Trabalhava, pois tive que me despedir porque o Sindicato não me protegeu. O Stad estava ao corrente de toda a minha situação e nada fez. Fui transferido para Setúbal quando a minha morada é em Camarate. Apanhava diariamente 10 autocarros e tinha que andar 3 km a pé. Sabem qual foi a resposta do Sindicato? que teria de aceitar e aceitei, durante quase 8 meses.
Fui a varias entidades que nada fizeram por mim, por fim o meu patrão foi multado 6 ou 8 mil euros não me recordo, não me pagou e chamou-me ao escritório, onde fui espancado por ele e por outro segurança.
Fui parar ao hospital, tive 12 dias de baixa pela agressão e mais uns 20 dias pelo meu estado de saúde que já estava nas ultimas, porque sou diabético e apanhei uma depressão.
Tudo acabou em 6 de Abril de 2006 com o meu despedimento e a seguir estive no Sindicato onde descobri que ainda não tinham feito nada, nem posto a acção em tribunal. A resposta da Drª Maia João, foi que eu não tinha insistido e que ela tinha muitos processos.
Que mais posso fazer? 8 meses em Setúbal e ela não fez nenhuma exigência pela transferência, o meu antigo patrão até se deu ao luxo de enviar um fax para o Sindicato a dizer que pagava tudo da transferência e até hoje não pagou e o sindicato não fez nada.
Sabem o que eu ganhei? A minha mulher saiu de casa, quase perdi a casa, sem dinheiro, as dívidas a acomularem-se que até hoje estou a pagar, se não fosse a ajuda de familiares e amigos, eu teria perdido a casa, a vida, tudo o que eu trabalhei, mas não me livrei de perder o que mais amava, a minha mulher, que foi ameaçada pelo meu patrão, que se viu sem dinheiro, que não aguentou o meu stress, a minha depressão.
Colegas, não vale a pena lutar, eu quase que perdi a vida.
Nota: Um grito desesperado de alguém que sofreu e lutou sozinho contra ventos e vontades, mas que foi vencido, porque não teve quem o ajudasse e quando recorreu à única entidade em quem confiava, o Sindicato, sofre nova desilusão. Comentários para quê?