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Projecções dão maioria absoluta para o PP em Espanha
Não se esperavam muitas surpresas da noite eleitoral deste domingo em Espanha e poucas houve.
Segundo as primeiras projecções, o PP de Mariano Rajoy consegue uma vitória notável, conquistando a maioria absoluta no congresso dos deputados espanhóis.
De acordo com a projecção avançada pela televisão pública espanhola, os conservadores deverão obter entre 181 e 185 deputados. Por seu lado, o PSOE de Alfredo Pérez Rubalcaba não deverá ir além dos 115-119 deputados.
De destacar o avanço da Izquierda Unida que de dois deputados poderá subir para 11 representantes e a entrada da Amaiur (coligação que integra a esquerda abertzale basca), que poderá obter um máximo de 7 deputados no congresso de deputados.
Embora não tenha conseguido destronar o resultado esmagador obtido por Felipe González em 1982 (em que o PSOE conseguiu garantir 202 dos 350 deputados), a vitória de Mariano Rajoy permite ao Partido Popular concentrar o maior poder institucional da história da democracia espanhola.
O partido concentra assim o controlo do Governo central, metade dos municípios e 11 das 17 comunidades autónomas.
O vencedor anunciado à partida retirou interesse à campanha eleitoral e também terá afastado muitos espanhóis das mesas de voto.
Num dia chuvoso, a participação foi ligeiramente inferior à das anteriores eleições, de 2008.
O certo é que o novo presidente do Governo espanhol terá pela frente um trabalho árduo.
Com os juros da dívida soberana a disparar nos mercados internacionais, com a mais alta taxa de desemprego do mundo desenvolvido, Espanha vive a pior situação financeira das últimas décadas.
A maioria dos espanhóis decidiu, assim, confiar na direita para levar avante a difícil tarefa de sair da crise.
Nas mãos do sucessor de José Luís Rodríguez Zapatero estarão muito possivelmente os cortes mais duros que a democracia espanhola conheceu.
Jornal de Notícias
Não se esperavam muitas surpresas da noite eleitoral deste domingo em Espanha e poucas houve.
Segundo as primeiras projecções, o PP de Mariano Rajoy consegue uma vitória notável, conquistando a maioria absoluta no congresso dos deputados espanhóis.
De acordo com a projecção avançada pela televisão pública espanhola, os conservadores deverão obter entre 181 e 185 deputados. Por seu lado, o PSOE de Alfredo Pérez Rubalcaba não deverá ir além dos 115-119 deputados.
De destacar o avanço da Izquierda Unida que de dois deputados poderá subir para 11 representantes e a entrada da Amaiur (coligação que integra a esquerda abertzale basca), que poderá obter um máximo de 7 deputados no congresso de deputados.
Embora não tenha conseguido destronar o resultado esmagador obtido por Felipe González em 1982 (em que o PSOE conseguiu garantir 202 dos 350 deputados), a vitória de Mariano Rajoy permite ao Partido Popular concentrar o maior poder institucional da história da democracia espanhola.
O partido concentra assim o controlo do Governo central, metade dos municípios e 11 das 17 comunidades autónomas.
O vencedor anunciado à partida retirou interesse à campanha eleitoral e também terá afastado muitos espanhóis das mesas de voto.
Num dia chuvoso, a participação foi ligeiramente inferior à das anteriores eleições, de 2008.
O certo é que o novo presidente do Governo espanhol terá pela frente um trabalho árduo.
Com os juros da dívida soberana a disparar nos mercados internacionais, com a mais alta taxa de desemprego do mundo desenvolvido, Espanha vive a pior situação financeira das últimas décadas.
A maioria dos espanhóis decidiu, assim, confiar na direita para levar avante a difícil tarefa de sair da crise.
Nas mãos do sucessor de José Luís Rodríguez Zapatero estarão muito possivelmente os cortes mais duros que a democracia espanhola conheceu.
Jornal de Notícias