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Compras do BCE em dívida pública superam os 200 mil milhões
O Banco Central Europeu (BCE) comprou a semana passada dívida da zona euro no valor de 8.581 milhões de euros, com as aquisições iniciadas em 2010 a superarem já 200 mil milhões de euros.
O valor da semana passada é superior aos 7.986 milhões de euros do período anterior. Desde maio de 2010, quando esta medida extraordinária foi adoptada pelo BCE, a instituição já comprou mais de 200 mil milhões de euros (203.500) em dívida pública no mercado secundário.
Alguns operadores de mercado citados pela Efe, que pediram anonimato, afirmaram que a instituição agora liderada por Mário Draghi comprou dívida espanhola e italiana para evitar a subida de juros de modo a evitar o contágio da crise da dívida a estes países.
O BCE vai agora levar a cabo uma operação de captação de depósitos para absorver a liquidez criada pelo programa iniciado em Maio de 2010, uma prática destinada a assegurar que esta medida não convencional não contribui para alimentar a inflação.
Em entrevista ao Frankfurter Allgemeine Zeitung, o economista do BCE Juergen Stark, que está de saída da instituição, disse que «a pressão política sobre o BCE é muito grande» neste momento.
A Organização para a Cooperação Económica e Desenvolvimento (OCDE) apelou hoje para uma actuação rápida do BCE para evitar a recessão porque a crise da dívida na zona do euro não pode esperar pelo Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (FEEF).
Stark tinha-se oposto anteriormente a este programa de aquisição de dívida pública do BCE dos países da zona do euro que enfrentam problemas financeiros. Também o ex-presidente do Bundesbank, Axel Weber, se opôs a esta medida extraordinária.
O BCE iniciou em Maio de 2010 a compra de dívida pública. O programa voltou em força em Agosto para comprar títulos da Itália e de Espanha, apesar da relutância do Bundesbank, para evitar a subida de juros e o contágio da crise da dívida a estes países.
Lusa/SOL
O Banco Central Europeu (BCE) comprou a semana passada dívida da zona euro no valor de 8.581 milhões de euros, com as aquisições iniciadas em 2010 a superarem já 200 mil milhões de euros.
O valor da semana passada é superior aos 7.986 milhões de euros do período anterior. Desde maio de 2010, quando esta medida extraordinária foi adoptada pelo BCE, a instituição já comprou mais de 200 mil milhões de euros (203.500) em dívida pública no mercado secundário.
Alguns operadores de mercado citados pela Efe, que pediram anonimato, afirmaram que a instituição agora liderada por Mário Draghi comprou dívida espanhola e italiana para evitar a subida de juros de modo a evitar o contágio da crise da dívida a estes países.
O BCE vai agora levar a cabo uma operação de captação de depósitos para absorver a liquidez criada pelo programa iniciado em Maio de 2010, uma prática destinada a assegurar que esta medida não convencional não contribui para alimentar a inflação.
Em entrevista ao Frankfurter Allgemeine Zeitung, o economista do BCE Juergen Stark, que está de saída da instituição, disse que «a pressão política sobre o BCE é muito grande» neste momento.
A Organização para a Cooperação Económica e Desenvolvimento (OCDE) apelou hoje para uma actuação rápida do BCE para evitar a recessão porque a crise da dívida na zona do euro não pode esperar pelo Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (FEEF).
Stark tinha-se oposto anteriormente a este programa de aquisição de dívida pública do BCE dos países da zona do euro que enfrentam problemas financeiros. Também o ex-presidente do Bundesbank, Axel Weber, se opôs a esta medida extraordinária.
O BCE iniciou em Maio de 2010 a compra de dívida pública. O programa voltou em força em Agosto para comprar títulos da Itália e de Espanha, apesar da relutância do Bundesbank, para evitar a subida de juros e o contágio da crise da dívida a estes países.
Lusa/SOL